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quinta-feira, 11 de março de 2010

O fruto do Espírito Santo é justiça





Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos” (Mt 5:6, NVI).



Resumo da semana: Justiça unicamente em Jesus: não existe outro caminho para a vitória cristã. Submissão a Cristo e obediência à Sua vontade resulta em crescimento.



Bela por dentro e por fora


Em outubro de 2008, durante duas semanas, me apresentei como voluntário para participar de uma viagem missionária em outro continente. Viajamos para o Colégio Adventista Aore, em Vanuatu, onde ajudamos na reforma de vários prédios do campus. Foi uma experiência tremenda ajudar a restaurar o exterior daqueles edifícios à sua antiga glória. Contudo, nosso grupo achou que fomos muito mais beneficiados do que os que receberam nosso trabalho voluntário. É verdade que foi um trabalho difícil lixar o mofo e a tinta fofa do exterior dos edifícios antes de podermos pintá-los. Contudo, não foi esse trabalho o que enriqueceu nossa vida. Foi o tesouro que descobrimos no interior daqueles edifícios – o coração espiritualmente sincero e amoroso dos alunos de Aore.


Em Mateus 23:27, Jesus compara os mestres da lei e os fariseus a “sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície” (NVI). Em outras palavras, os edifícios externamente eram mantidos brilhando, mas o conteúdo estava morto e em putrefação. Evidentemente, exibir justiça de maneira adequada envolve tanto o interior quanto o exterior.
Não podemos esperar desenvolver a justiça como um fruto do Espírito simplesmente colocando em ação nossos pontos fortes, recursos e esforços. Na melhor das hipóteses, nossos melhores esforços só podem ser comparados à experiência daqueles que Jesus criticou de maneira tão acentuada. Só alcançaremos uma aparência exterior de justiça.


A justiça é um fruto do Espírito belo tanto externa quanto internamente. Jesus é o autor dessa justiça, e é somente quando permitimos que o Espírito Santo nos ajude a cultivar a justiça de Cristo dentro de nós que nossa vida pode se tornar o tesouro que desejamos que ela seja para o nosso Deus – bela por dentro e por fora.


Mãos à Bíblia
“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3:28). 
“Porque o Senhor é justo, Ele ama a justiça; os retos Lhe contemplarão a face” (Sl 11:7). 
“O caminho do perverso é abominação ao Senhor, mas este ama o que segue a justiça” (Pv 15:9). 
“Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2:24). 
“A fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:4). “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33). 
“Se sabeis que Ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dEle” (1Jo 2:29).



Com base nos textos acima responda às perguntas a seguir:


1. Se não podemos ser justificados pela Lei, como somos justificados?
2. Embora saibamos que Deus odeia o pecado, mas ama os pecadores, que conclusões erradas devemos evitar?
3. Como nossa vida deve ser mudada quando buscamos primeiramente o reino de Deus e Sua justiça?
4. Que significa “praticar a justiça”? Podemos ser justos sem praticar a justiça? Justifique sua resposta.

Katelyn Reed Melbourne, Austrália



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