Reencontro - saudades de você - oficial

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O pecado de um homem





“O Senhor apareceu a Balaão e disse: ‘Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles. ...’ (Nm 22:20). Até este ponto o Senhor permitiria que Balaão seguisse sua vontade, porque ele estava resolvido a isto. Não procurou fazer a vontade de Deus, mas escolheu seu próprio caminho. ... Há na atualidade milhares que estão seguindo uma conduta semelhante. Não teriam dificuldade em compreender seu dever se este estivesse em harmonia com suas inclinações. Acha-se na Bíblia claramente posto diante deles, ou é evidentemente indicado pelas circunstâncias ou pela razão. Mas porque tais evidências são contrárias aos seus desejos e inclinações, frequentemente as põem de lado, e ousam ir a Deus para saberem o seu dever. Aparentemente com grande consciência, oram demorada e fervorosamente rogando luz. Mas com Deus não se brinca. Ele muitas vezes permite que tais pessoas sigam seus desejos, e sofram o resultado. ‘O Meu povo não quis ouvir a Minha voz. ... Pelo que Eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram segundo os seus próprios conselhos’ (Sl 81:11, 12). Quando alguém vê claramente o dever, não tome a liberdade de ir a Deus com oração para que possa ser dispensado de o cumprir. Antes, deve com espírito humilde e submisso, rogar força e sabedoria divinas para satisfazer as exigências desse dever” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 440, 441).


“Balaão... [havia] recebido grande luz e desfrutado privilégios especiais; mas um simples pecado que era acalentado... [lhe] envenenou todo o caráter, e ocasionou... [sua] destruição. ... É coisa perigosa permitir que uma característica infiel viva no coração. Um pecado acariciado pouco a pouco aviltará o caráter, levando todas as suas faculdades mais nobres em sujeição ao ruim desejo. A remoção de uma única salvaguarda da consciência, a condescendência com um mau hábito sequer, o descuido das elevadas exigências do dever, derribam as defesas da alma, e abrem o caminho para entrar Satanás e transviar-nos. O único meio seguro é fazer nossas orações subirem diariamente, de um coração sincero, como fazia Davi: ‘Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Sal. 17:5’” (Ibid, p. 452).


Mãos à Bíblia
5. Leia as palavras que Balaão, controlado por Deus, falou sobre os filhos de Israel. Que poderosa mensagem e promessa é encontrada nessa profecia? Que esperança nelas é também oferecida a nós todos? 


Nm 23:5-10Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e falarás assim. E, tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas. Então, proferiu a sua palavra e disse: Balaque me fez vir de Arã, o rei de Moabe, dos montes do Oriente; vem, amaldiçoa-me a Jacó, e vem, denuncia a Israel. Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o SENHOR não denunciou? Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações. Quem contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o dele. veja também 1Co 15.


“[Balaão] Viu-os amparados pelo Seu braço, ao entrarem no escuro vale da sombra da morte. E viu-os saírem de seus túmulos, coroados de glória, honra e imortalidade. Contemplou os resgatados se regozijando nas glórias imarcescíveis da Terra renovada. Olhando para esta cena, exclamou: ‘Quem contará o pó de Jacó, e o número da quarta parte de Israel?’ E, ao ver a coroa de glória em cada fronte, a alegria irradiando de cada semblante, e olhando para aquela vida intérmina de pura felicidade, proferiu a solene oração: ‘A minha alma morra a morte do justo, e seja o meu fim como o seu’”(Nm 23:10; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 447).


6. Que significa morrer a morte “dos justos”? Qual é a única forma pela qual podemos morrer assim? 


Rm 3:20-24.  -  visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,


Eileen Neave Keene, EUA





domingo, 29 de novembro de 2009

Permanecer forte como testemunha de Deus




Balaão nos lembra de alguns traços de caráter que serão úteis quando estivermos enfrentando a tentação e a pressão do grupo. Vamos colocar isso em prática. 


Você está conhecendo alguns amigos novos. Eles sabem que você é adventista do sétimo dia, mas não têm nenhuma ideia do que seja viver como um adventista. Esses amigos sabem que você está precisando de dinheiro. Descobriram uma ótima oportunidade de trabalho e convidaram você para ir com eles. A escola tem um jogo de futebol toda sexta-feira à noite e eles precisam de alguém para recolher o lixo das arquibancadas depois do jogo. O salário é muito bom por duas horas de trabalho. Você sabe que esse emprego envolve o dia especial que Deus deseja que você passe com Ele. Mas parte de sua mente racionaliza por que provavelmente isso não faz mal. O que você faz?


Consulte a Deus. Discernir o certo do errado é seu primeiro passo. Talvez você não precise passar longas horas em oração e estudo sobre esse assunto, porque sabe que o sábado começa ao pôr do sol da sexta-feira, e que você deve santificá-lo não trabalhando nele. Então, talvez você esteja precisando orar para que Deus lhe dê forças para fazer o que você já sabe que é o certo. Outras situações podem não ser tão claras como esta. Nesses casos, a oração e o estudo da Bíblia terão um impacto notável.


Diga aos outros. Esse é o passo que faz com que a história de Balaão se destaque. Quando ele decidiu o que Deus desejava que ele fizesse, disse ousadamente aos príncipes, e até ao rei que tinha que falar as palavras de Deus. Ele conhecia a importância de seguir a Deus e a loucura de ir contra Ele.


Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado. Levantou-se Balaão pela manhã e disse aos príncipes de Balaque: Tornai à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco. (Núm. 22:12-13)



Respondeu Balaão aos oficiais de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande; (Núm. 22:18)


Viu, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que se desviou a jumenta do caminho, indo pelo campo; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho. (Núm. 22:23)



Respondeu Balaão a Balaque: Eis-me perante ti; acaso, poderei eu, agora, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei. (Núm. 22:38)


Diga a si mesmo. Este passo surge da necessidade. Balaão consultou a Deus e até falou aos outros quais eram suas crenças, mas quando teve que decidir, escolheu ir com os moabitas para ver se podia amaldiçoar Israel. Preocupou-se com o dinheiro que ia perder e com sua reputação como adivinhador pago. No fim, acabou perdendo o dinheiro de qualquer forma.


(Nm 22:7  -  Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas, levando consigo o preço dos encantamentos; e chegaram a Balaão e lhe referiram as palavras de Balaque).


Se você sabe o que é certo, continue dizendo isso a si mesmo. E faça-o. Você poupará a si mesmo muitos problemas. Pode acreditar.


Mãos à Bíblia
7. Leia a profecia de Balaão em 


Números 24:15-17. -  Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos, palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete. 


De que tratava e como ela se cumpriu? 


Gn 49:10; -  O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos. 


Mt 2:1, 2   -  Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. 


Por muito tempo, os estudiosos da Bíblia viram nessas palavras uma predição messiânica, referindo-se ao Redentor vindouro, Jesus. A imagem de um cetro (poder) e de uma estrela (luz) são símbolos apropriados de Jesus. Embora, no momento da profecia em si, o Senhor tenha usado símbolos locais, que teriam significado para aqueles que a ouviram naquele tempo, o princípio por trás da profecia – de poder e da vitória de Cristo – se aplica ao mundo todo. Jesus é a luz do mundo e seu proprietário legítimo, e não importa quais sejam os planos humanos, no fim, o mundo inteiro O verá prevalecer 


(veja Is 45:23;  -  Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua.


Rm 14:11; - Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.


Fp 2:10). -  para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 


Jarrod Purkeypile Keene, EUA





Realmente temos liberdade?




Quando a comitiva de Balaque chegou para solicitar a presença de Balaão, ele disse algo bastante curioso. Leia Números 22:18   -  Respondeu Balaão aos oficiais de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande; 


Em outras palavras, Não posso fazer nada em relação ao povo de Deus, exceto o que Deus disse que devo fazer.


Aplaudimos o fato de que Deus nos deu a liberdade de escolha. Podemos escolher se aceitaremos ou não a Jesus como nosso Redentor. 


Podemos escolher se obedeceremos aos mandamentos. 


Podemos escolher o que comer e beber. 


Podemos escolher nossos amigos. 


A despeito das consequências, sabemos que Deus nos permite fazer escolhas. Então por que Balaão fez essa declaração? O que poderia impedi-lo de proferir uma maldição sobre os filhos de Israel?


Quando Satanás se rebelou nas cortes celestes, um de seus argumentos foi essa questão da escolha. Deus não nos deixa escolher se vamos obedecer ou não. Ele requer obediência porque sabe que há algo melhor para nós. Era essa a razão por que Balaão não podia amaldiçoar os israelitas? Satanás estava certo?


Deus não permite ou proíbe arbitrariamente nossas decisões. Números 23:21 diz que Deus “não viu iniquidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel; o Senhor, seu Deus, está com ele”. Foi por causa da justiça de Israel naquele momento que Deus não permitiu que Balaão amaldiçoasse Seu povo.


Esse é um grande exemplo do que Pedro escreveu em 


1 Ped. 3:13, -  Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?


1Ped. 3:15 e 16.   -  antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo, 


A Bíblia nos diz que enfrentaremos conflitos, mas se estivermos vivendo de acordo com as palavras da Escritura, ninguém poderá nos causar dano para a eternidade. Isso significa que somos invencíveis? Não. Significa que somos imortais porque estamos guardando o sábado? Absolutamente não. Nossa obediência não é um pré-requisito para receber a proteção de Deus. Ao contrário, é o resultado de Sua proteção.


Colocando-nos no lugar de Israel, descobrimos que não há ninguém que possa causar-nos dano eterno se vivermos segundo a Palavra de Deus. A história de Balaão nos ensina que conquanto possamos causar ou sofrer dano físico, ninguém pode mudar o status de uma pessoa no que diz respeito a sua salvação.


Temos liberdade de escolha, mas essa liberdade não nos permite ordenar a Deus que salve ou que não salve outras pessoas.


Mãos à obra
  1. Faça entrevistas perguntando que lei teria a prioridade máxima se essa pessoa que você está entrevistando governasse o mundo. Com base em suas entrevistas, determine se as pessoas parecem ser mais a favor da liberdade ou do controle.
  2. Ore para que Deus lhe dê evidências de Sua direção em sua vida. Anote num diário exemplos dessa liderança durante pelo menos uma semana.
  3. Observe, na natureza, exemplos da perfeição de Deus versus resultados do pecado.


Aaron Purkeypile Omaha, EUA








sábado, 28 de novembro de 2009

O pecado de Moisés e Arão





“Suba o monte Pisga e lá de cima olhe para o norte e para o sul, para o leste e para o oeste. Olhe bem toda a terra, pois você não vai atravessar o rio Jordão” (Dt 3:27).


Prévia da semana: Nosso progresso em direção à Terra Prometida depende de confiança e obediência incansáveis, possíveis somente pela dependência, momento a momento, da graça de Deus.


Leitura adicional: Salmo 78:17–55Patriarcas e Profetas, capítulos 37 e 38 (p. 411-432)






Fiz as coisas a meu modo


A canção de Frank Sinatra, “My Way”, ficou no topo das paradas na década de 60 e ainda continua sendo popular. Suas palavras também descrevem bem o pecado de Moisés: “Fiz as coisas a meu modo.” Miriã, a irmã de Moisés, havia acabado de morrer. Os israelitas, uma vez mais, estavam se rebelando contra Deus e clamando para voltar ao Egito. Moisés, cansado das reclamações deles, fez as coisas a seu modo; em vez de obedecer às ordens de Deus para falar à rocha, Moisés feriu a rocha com seu cajado. 


A parte interessante dessa história é que Deus ainda fez sair água da rocha, apesar da desobediência de Moisés. A compaixão e justiça de Deus continuaram brilhando. Em vez de deixar Moisés fazer papel de bobo e dar aos murmuradores um item a mais para acrescentar aos motivos pelos quais eles queriam voltar para o Egito, Deus fez sair água da rocha, matando igualmente a sede dos bons, dos maus e dos animais.


Justiça tinha que ser feita, porém. Moisés e Arão foram punidos por ferir a rocha em vez de falar a ela. Não lhes foi mais permitido fazer os clãs de Israel entrar em Canaã. Eles haviam labutado durante 40 anos no deserto, guiando um povo queixoso, resmungão e murmurador, com a esperança de finalmente se estabelecerem na Terra Prometida. Mas com um ato impensado perderam a oportunidade de conduzir o povo à terra que Deus havia prometido lhes dar. Esse privilégio passou para outro.


Esse parece um alto preço a ser pago pela desobediência. Daqueles que têm muita luz, contudo, de quem muito se exige. Moisés tinha tido muitas experiências e conversas com Deus como líder do povo de Deus. E se ele houvesse falado à rocha? Os israelitas já sabiam que Deus podia fazer sair água de uma rocha que havia sido ferida – mas falar a uma rocha? Quem já tinha ouvido falar de algo assim? Se Moisés e Arão tivessem se concentrado na glória de Deus em vez de em suas próprias frustrações, os propósitos de Deus poderiam ter sido exaltados diante de Israel. Quão mais forte poderia ter se tornado a fé do povo se os líderes não tivessem agido da mesma forma que o povo que estavam guiando!


Ao estudar a lição desta semana, pense sobre a importância de obedecer aos mandamentos de Deus e sobre a misericórdia que Ele nos concede quando deixamos de obedecer a eles.


Mãos à Bíblia
1. O que ordenou Deus que Moisés fizesse, e, em lugar disso, o que ele fez? 


Nm 20:1-13   -   Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades. Ali, morreu Miriã e, ali, foi sepultada. Não havia água para o povo; então, se ajuntaram contra Moisés e contra Arão. E o povo contendeu com Moisés, e disseram: Antes tivéssemos perecido quando expiraram nossos irmãos perante o SENHOR! Por que trouxestes a congregação do SENHOR a este deserto, para morrermos aí, nós e os nossos animais? E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar, que não é de cereais, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber? Então, Moisés e Arão se foram de diante do povo para a porta da tenda da congregação e se lançaram sobre o seu rosto; e a glória do SENHOR lhes apareceu. Disse o SENHOR a Moisés: Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais. Então, Moisés tomou o bordão de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei. São estas as águas de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o SENHOR; e o SENHOR se santificou neles.


“A água jorrou em abundância, satisfazendo os israelitas. Mas uma grande falta fora cometida. Moisés falara com sentimento de irritação. [...] Quando ele os acusou, agravou o Espírito de Deus e apenas fez mal ao povo. Sua falta de paciência e domínio próprio foram evidentes. Assim, foi dada ao povo ocasião para pôr em dúvida que sua atuação passada fora sob a direção de Deus, e desculpar seus próprios pecados. Moisés, bem como os israelitas, havia ofendido a Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 417).




Kristi Geraci Belgrade, EUA


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O plano da salvação







O pecado entra 


(Pv 29:23).  A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.


Israel precisava de comida e água. Quando chegaram a Cades, não viram nenhuma das duas coisas. Essa não era a primeira vez que eles precisavam ter essas duas necessidades satisfeitas. Veja 


Êx. 15:22-26;  -  Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água. Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.


Êx. 17:1-7;  -  Tendo partido toda a congregação dos filhos de Israel do deserto de Sim, fazendo suas paradas, segundo o mandamento do SENHOR, acamparam-se em Refidim; e não havia ali água para o povo beber. Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR? Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos? Então, clamou Moisés ao SENHOR: Que farei a este povo? Só lhe resta apedrejar-me. Respondeu o SENHOR a Moisés: Passa adiante do povo e toma contigo alguns dos anciãos de Israel, leva contigo em mão o bordão com que feriste o rio e vai. Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós ou não? 


Núm 20:8.  -  Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais. 


Quando Moisés estava sobre seu rosto diante de Deus, o Senhor lhe deu sabedoria. Quando Moisés desobedeceu à ordem de Deus, foi sentenciado a morrer no deserto. Antes de ferir a rocha, ele creditou a si mesmo o milagre que estava para acontecer: “Será que teremos que tirar água?” (Nm 20:10, NVI). Essa desobediência, essa rebelião significou que Moisés morreria sem ver a terra prometida.


Moisés encontra um jeito


(Nm 21:4)  -  Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. 


Moisés não tinha razão para continuar em frente; mas tinha como objetivo a terra prometida e desejava levar seu povo até lá de qualquer forma. Contudo, Edom estava no caminho, e Edom não confiava em Israel.


Israel recebera seu nome do patriarca Jacó, que recebera o nome Israel de Jesus. Edom tinha um patriarca também, e seu nome era Esaú, o irmão de Jacó. Jacó/Israel era conhecido por sua traição de Esaú, e Edom havia aprendido, por meio dessas experiências passadas, a não confiar em Israel. Moisés prometeu que Israel não interferiria com Edom enquanto passassem, mas de qualquer forma o acesso deles foi negado.


Israel não precisou lutar para passar por Edom. Moisés se encarregou de achar outra rota (Nm 21:4). 


Da mesma forma, após o pecado, não precisamos trabalhar para percorrer o caminho de volta às cortes celestiais. Cristo encontrou uma rota diferente. Ele achou uma forma de travar a guerra por nós, e pelas Suas feridas fomos curados (Is 53:5)  -  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.


O poder do perdão 


(Tg 4:7-10)   -  Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. 


Agora era hora de Arão dizer adeus ao resto dos viajantes. Contudo, ao ele se aproximar da morte, certas rebeliões vieram à mente, mais notavelmente a do bezerro de ouro (Êx 32). Arão deve ter ficado preocupado com sua salvação, mas Deus não ficou. “Todas as suas [de Moisés e Arão] capacidades tinham-se desenvolvido, exaltado, dignificado, pela comunhão com o Ser infinito. Sua vida fora despendida em abnegado trabalho para Deus e seus semelhantes; seu rosto evidenciava ... firmeza e nobreza de propósitos” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 425).


Você vê as incríveis coisas ditas sobre Arão no fim de sua vida? Leia Tiago 4:7-10 


Se Arão tivesse tido o Novo Testamento, essas palavras de Tiago teriam sido inspiradoras para o velho e cansado sumo sacerdote.


Na Bíblia, as más notícias são sempre seguidas por boas notícias. Arão era um pecador. Deus o perdoou. Leia as más notícias de (Rom. 3:23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus) e depois leia as boas notícias que vêm no (verso 24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus).


Cristo se tornou uma serpente por nós?


(Jo 3:14, 15; -  E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. 


Rm 6:10)  Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.  


Do Gênesis ao Apocalipse, a serpente representa Satanás. É por isso que essa história em Números 21 pode confundir. Enquanto as pessoas continuavam sua pecaminosa murmuração ao redor de Edom, serpentes abrasadoras começaram a picar o povo, e muitas pessoas morreram. Eles admitiram seu crime e foram até seu mediador, Moisés, em busca de ajuda. Então a história toma um rumo estranho. Uma serpente deve ser levantada e todos os olhos devem se voltar para ela. Os que olharem serão instantaneamente curados.


As serpentes abrasadoras são as consequências do pecado, enquanto que a serpente de bronze é Cristo. (Cristo se fez pecado por nós leia Isaías 53).


Cristo Se humilhou, de forma que pudéssemos exaltá-Lo por ter tomado sobre Si as consequências de nossos pecados. Nenhuma outra religião fala de Deus se tornar homem para ajudar a humanidade. Nunca se esqueça de quão especial é isso.


Vitória em Jesus 


(Rm 13:11, 12;   -  E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. 


1Jo 1:9)  -  Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.  


Qualquer pai sabe quão frequentemente dizem a seus filhos que eles “reclamam demais”. Israel era esse filho. Eles também tiveram seu quinhão de pecados, rebeliões, revoltas e lapsos de falta de fé. Como foi então que Deus pôde continuar e levá-los até a terra prometida? Leia sobre Seu perdão em Romanos 3:24 e 1 João 1:9.


Israel teve alguns momentos difíceis, mas também viram Deus fazer muitas maravilhas. Quanto mais Israel “vagueava” para longe do Egito, mais viajavam próximos de Deus. 


Israel foi a “igreja militante” (incluindo as três principais vitórias encontradas em Números 20 e 21) e estava se tornando a “igreja triunfante”. 


Logo após suas vitórias sobre os povos do sul de Canaã, os amorreus e os residentes de Basã, acamparam-se às margens do Rio Jordão, prontos a reivindicar o que era deles. 


Medite nas palavras de Paulo em Romanos 13:11 e 12. Estamos, como igreja, prontos a despertar e nos tornar a “igreja triunfante”? Todos nós temos pecado, mas Cristo achou uma forma de nos salvar. Ele Se ofereceu como nosso resgate. Oferece-nos perdão e nos concede completa vitória.


Mãos à Bíblia
2. Que fatos interessantes foram registrados na morte de Arão? Por que Deus anunciou dessa forma esse acontecimento? 


Nm 20:23-29. -  Disse o SENHOR a Moisés e a Arão no monte Hor, nos confins da terra de Edom: Arão será recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que dei aos filhos de Israel, pois fostes rebeldes à minha palavra, nas águas de Meribá. Toma Arão e Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor; depois, despe Arão das suas vestes e veste com elas a Eleazar, seu filho; porque Arão será recolhido a seu povo e aí morrerá. Fez Moisés como o SENHOR lhe ordenara; subiram ao monte Hor, perante os olhos de toda a congregação. Moisés, pois, despiu a Arão de suas vestes e vestiu com elas a Eleazar, seu filho; morreu Arão ali sobre o cimo do monte; e dali desceram Moisés e Eleazar. Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram por Arão trinta dias, isto é, toda a casa de Israel.


Que lições podemos tirar desse acontecimento sobre a sucessão da obra de Deus?


capítulo 20 começa com a morte de Miriã e termina com a morte de Arão. É claro que a geração mais velha estava passando, e a nova devia assumir as responsabilidades onde os mais antigos pararam. Vemos a mesma coisa em nossa igreja hoje. Podemos cumprir fielmente nosso dever, mas, cedo ou tarde, saímos de cena, e outros erguem o estandarte onde o deixamos.




Phil Vecchiarelli Kinlichee, EUA






quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A malignidade do pecado







Nesta era de “perdão” e “tolerância”, às vezes, é difícil compreender o conceito da “excessiva malignidade do pecado”. Mas em Sua bondade e misericórdia, Deus também forneceu “o resto da história”, como diria o radialista americano Paul Harvey.


“Nada temos a recear no futuro, a não ser que nos esqueçamos do caminho pelo qual Deus nos tem conduzido” (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, p. 31).


“Deus fez amplas provisões para Seu povo; e, se depositarem confiança em Sua força, jamais se tornarão o joguete das circunstâncias. A tentação mais forte não pode desculpar o pecado. Por maior que seja a pressão exercida sobre a alma, a transgressão é o nosso próprio ato. Não está no poder da Terra nem do inferno compelir alguém a fazer o mal. Satanás nos ataca em nossos pontos fracos, mas não é o caso de sermos vencidos. Por mais severo ou inesperado que seja o ataque, Deus nos proveu auxílio e em Sua força podemos vencer” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 421).


“Tende em mente ser fiéis estudantes na escola de Cristo, aprendendo a pôr diariamente vossa vida em harmonia com o Modelo divino. Fixai o rosto em direção ao Céu, e avançai para o alvo, para o prêmio da alta vocação em Cristo Jesus. Correi com paciência a carreira cristã, e erguei-vos acima de toda tentação, por mais cruel que seja. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Achegai-vos a Deus; e se desejais dar os primeiros passos na ascensão, verificareis que Sua mão se acha estendida para vos ajudar” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 79.


Mãos à Bíblia
3. A respeito de quê os israelitas passaram a se queixar? 


Nm 21:1-5.  -  Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Neguebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel e levou alguns deles cativos. Então, Israel fez voto ao SENHOR, dizendo: Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades. Ouviu, pois, o SENHOR a voz de Israel e lhe entregou os cananeus. Os israelitas os destruíram totalmente, a eles e a suas cidades; e aquele lugar se chamou Horma. Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.


Pense em tudo o que lhes aconteceu e tudo pelo que eles passaram. Havia alguma justificação para as queixas?


Os israelitas não tinham razão para murmurar. Afinal, cada dia de sua viagem eles tinham sido mantidos por um milagre da misericórdia divina. 


Tinham toda a água de que precisavam, mesmo no deserto; 


tinham pão do Céu para comer, pão dos anjos (Sl 78:25); - Comeu cada qual o pão dos anjos; enviou-lhes ele comida a fartar. 


e tinham paz e segurança sob a nuvem de dia e a coluna de fogo à noite. 


Não havia um fraco em todas as suas fileiras. Seus pés não incharam em suas longas jornadas, nem suas vestes envelheceram 


(Dt 8:3, 4;  - Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem. Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. 


Sl 105:37).  -  Então, fez sair o seu povo, com prata e ouro, e entre as suas tribos não havia um só inválido.


4. Quais são algumas das coisas que você acha naturais e certas em sua vida? Por que é tão tolo fazer isso?


A única forma de cura para isso é a gratidão diária ao Senhor por tudo que Ele nos concede. Deus não precisa de nosso louvor; nós é que precisamos louvá-Lo tanto quanto pudermos, pois isso serve como lembrança constante de quanto temos de ser gratos a Ele.




Twyla Geraci Belgrade, EUA




terça-feira, 24 de novembro de 2009

Duas batidas e você está fora







Em Números 20, encontramos o exausto líder de um grupo de pessoas ingratas sendo submetido a mais uma prova. Moisés os havia guiado sob a instrução de Deus por 40 anos. Havia suportado pacientemente toda a reclamação deles, muitas vezes se prostrando diante de Deus em favor do povo.


Agora o povo se une novamente contra ele e Arão. Acham que Deus os conduziu a um lugar ruim, e que eles e seus animais estão morrendo de sede. Não é de admirar que Moisés e Arão fiquem indignados. Mas em vez de ficarem indignados porque Deus foi insultado, sentem raiva por causa de tudo que têm tido de suportar. Em vez de seguirem as instruções de Deus no assunto, deixam-se dominar por sua ira e impaciência. Esse momento de fraqueza lhes custa caro.


Moisés e Arão “haviam sido vencidos por uma tentação súbita, e sua contrição foi imediata e provinha do coração. O Senhor aceitou seu arrependimento, embora não pudesse remover a punição”(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 419).


Muitos dos fiéis líderes de nossa igreja têm suportado críticas e murmurações contra si por se apegarem às ordens de Deus. Nós, os membros (exatamente como Israel do passado), somos propensos a citar ditados populares e a chegar a nossas próprias decisões independentes do conselho de Deus. Também esperamos que os líderes atendam a nossas exigências a despeito de suas convicções ou das sugestões do Espírito Santo.


Você pode pensar em outros exemplos de líderes que sucumbiram à pressão? 
Arão o fizera anteriormente, no deserto, quando o povo pediu que lhes fizesse um ídolo para adorarem enquanto Moisés estava no monte. 


Pilatos não queria crucificar Jesus, mas ficou com medo de enfrentar a multidão que exigia a morte do Mestre. 


Não será interessante descobrir, no dia do juízo, quantos líderes se perderam devido à pressão daqueles a quem estavam liderando?


Contudo, Deus espera que aqueles a quem Ele escolheu para serem líderes permaneçam fiéis aos princípios, apesar da pressão. Quanto aos membros do rebanho, é um positivo chamado que busquem o conhecimento de Deus e estejam em sintonia com Sua vontade, para que possam apoiar os líderes em vez de serem uma pedra de tropeço.


Mãos à Bíblia
5. Como vemos novamente Moisés no papel de intercessor? Por que, especialmente nessa ocasião, o povo precisava de um intercessor? 


Nm 21:5-9  -   E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava.


Deus não havia enviado as serpentes venenosas aos israelitas; ao contrário, o Senhor havia tirado deles Sua proteção e, então, eles sofreram as consequências.


6. Como Jesus relacionou o incidente das serpentes com o plano de salvação? 


Jo 3:14, 15. -  E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto,assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. 


Em que sentido todos nós fomos picados por serpentes abrasadoras?


A morte de Jesus, em si, não traz automaticamente salvação ao mundo. Sua morte forneceu os meios de salvação. Mas, assim como o povo no deserto precisava olhar para a serpente de metal, temos que olhar para Jesus e crer a fim de receber o que Ele oferece tão livre e graciosamente.


Danny Williams Missão La Vida, Novo México, EUA










segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Por que Deus Se ira?






Quando leio a Bíblia, muitas vezes fico pensando sobre a pergunta: “Por quê?” Por que será que Deus fez isso? Por que Ele reagiu dessa forma? Assim, hoje vamos pensar no “Por quê?” para que possamos aprender algo sobre Deus e também sobre nós mesmos.


Leia Números 20 numa tradução que não seja a que você normalmente usa. Às vezes isso quebra aquele padrão do “já ouvi essa história um milhão de vezes” e nos dá uma perspectiva nova.


Enquanto você lê, coloque-se no lugar do personagem da história. Números 20:1 nos conta que Miriã morreu. A seguir lemos que o povo está reclamando para Moisés sobre a água. Precisamos perguntar a nós mesmos como seria ficar sabendo que Miriã tinha morrido. Qual seria o sentimento de estar no deserto sem água? Não ficaríamos com medo? Mas Deus tinha cuidado de muitos problemas semelhantes no passado. Os filhos de Israel tiveram amplas oportunidades de ver Sua provisão, de forma que a essa altura deviam ter confiado nEle.


Examine o texto em busca de evidências da justiça e misericórdia de Deus não só para com as pessoas envolvidas, mas também para com o bem-estar a longo prazo do povo de Israel, para com a instrução das nações ao redor deles, e mesmo para com o Universo. Faça um gráfico para ajudar você a visualizar isso. Num dos lados de uma folha de papel declare por que os atos de Deus parecem injustos, e para com quem. Do outro lado, declare por que os atos de Deus parecem justos, e quem se beneficia desses atos. Considere estas perguntas: 


(a) Por que as consequências desse pecado foram tão severas? Deus tratou os líderes de maneira diferente das pessoas a quem eles estavam liderando? Por quê? (Leia Patriarcas e Profetas, capítulo 37.) 


(b) As pessoas aprenderam a confiar em Deus? No capítulo seguinte, elas reclamam uma vez mais. Leia Números 21:5  -  E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.  


Reclamamos quando o que Deus nos dá não é exatamente o que desejamos? Como Deus tentou ajudar Israel a desenvolver a confiança? Por que era importante que eles demonstrassem confiança às nações ao seu redor?


Vez após vez, Deus permite que os seres humanos sofram as consequências, e vez após vez, Ele perdoa e cura. Esse exemplo da rebelião no deserto nos ensina sobre a seriedade da desobediência. Também oferece um belo exemplo de Seu amor e de Sua provisão para nossas maiores necessidades – perdão para nossos pecados e reconciliação com Ele.


Mãos à Bíblia
7. Leia Números 21:10-33 -   Então, partiram os filhos de Israel e se acamparam em Obote. Depois, partiram de Obote e se acamparam em Ijé-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente. Dali, partiram e se acamparam no vale de Zerede. E, dali, partiram e se acamparam na outra margem do Arnom, que está no deserto que se estende do território dos amorreus; porque o Arnom é o limite de Moabe, entre Moabe e os amorreus. Pelo que se diz no Livro das Guerras do SENHOR: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom, e o declive dos vales que se inclina para a sede de Ar e se encosta aos limites de Moabe. Dali partiram para Beer; este é o poço do qual disse o SENHOR a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água. Então, cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos! Poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo abriram, com o cetro, com os seus bordões. Do deserto, partiram para Matana. E, de Matana, para Naaliel e, de Naaliel, para Bamote. De Bamote, ao vale que está no campo de Moabe, no cimo de Pisga, que olha para o deserto. Então, Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo: Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos o teu país. Porém Seom não deixou passar a Israel pelo seu país; antes, reuniu todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jasa, e pelejou contra Israel. Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou posse de sua terra, desde o Arnom até ao Jaboque, até aos filhos de Amom, cuja fronteira era fortificada. Assim, Israel tomou todas estas cidades dos amorreus e habitou em todas elas, em Hesbom e em todas as suas aldeias. Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas, de cuja mão tomara toda a sua terra até ao Arnom. Pelo que dizem os poetas: Vinde a Hesbom! Edifique-se, estabeleça-se a cidade de Seom! Porque fogo saiu de Hesbom, e chama, da cidade de Seom, e consumiu a Ar, de Moabe, e os senhores dos altos do Arnom. Ai de ti, Moabe! Perdido estás, povo de Quemos; entregou seus filhos como fugitivos e suas filhas, como cativas a Seom, rei dos amorreus. Nós os asseteamos; estão destruídos desde Hesbom até Dibom; e os assolamos até Nofa e com fogo, até Medeba. Assim, Israel habitou na terra dos amorreus. Depois, mandou Moisés espiar a Jazer, tomaram as suas aldeias e desapossaram os amorreus que se achavam ali. Então, voltaram e subiram o caminho de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, à peleja em Edrei.


e responda: Que promessas os hebreus fizeram ao rei pagão Seom? O que foi oferecido nessa promessa?


8. Quem atacou primeiro? Verso 23  - Porém Seom não deixou passar a Israel pelo seu país; antes, reuniu todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jasa, e pelejou contra Israel.


9. Que diferença houve entre a maneira de os israelitas responderem ao rei Seom e ao rei Ogue?


“Estas nações nas fronteiras de Canaã teriam sido poupadas, caso não se houvessem levantado em desafio à palavra de Deus e se oposto à marcha de Israel” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 434).


(Jz 11:18-22) -  Depois, andou pelo deserto, e rodeou a terra dos edomitas e a terra dos moabitas, e chegou ao oriente da terra destes, e se acampou além do Arnom; por isso, não entrou no território dos moabitas, porque Arnom é o limite deles. Mas Israel enviou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, rei de Hesbom; e disse-lhe: Deixa-nos, peço-te, passar pela tua terra até ao meu lugar. Porém Seom, não confiando em Israel, recusou deixá-lo passar pelo seu território; pelo contrário, ajuntou todo o seu povo, e se acampou em Jaza, e pelejou contra Israel. O SENHOR, Deus de Israel, entregou Seom e todo o seu povo nas mãos de Israel, que os feriu; e Israel desapossou os amorreus das terras que habitavam. Tomou posse de todo o território dos amorreus, desde o Arnom até ao Jaboque e desde o deserto até ao Jordão. 




Gayle Smith Missão La Vida, Novo México, EUA