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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Minha culpa, minha máxima culpa






Minha culpa, minha máxima culpa
  
No espelho hipócrita
Da minha vida errante
Olho nos meus olhos
E vejo no íntimo da alma.

A culpa, minha máxima culpa
Por não viver a eternidade
Por não morar com Jesus
Por ainda está neste mundo.

Correndo atrás do vento,
Realizando sonhos mínimos,
Semeando vaidades
Colhendo hipocrisias.

A culpa é minha, somente minha
Minha máxima culpa
Por apegar-me à esta vida
Por só olhar os meus interesses.

Quero ir hoje para o céu
Quero morar com Jesus
Quero voar, sonhar, viver
Todos os sonhos com Deus.

“Almejo o lar, paterno lar amado,
De meu Jesus, ao peito estar;
Bem longe andar, do mundo e do pecado
No perenal e doce lar.

Desejo ao lar, desejo ao lar.
Desejo ao lar, ao lindo e eterno lar,
Saudoso estou e canto em triste exílio.
Eu quero ao lar, ao doce lar.” 1

É minha culpa, minha máxima culpa
Por desejar o céu, sem luta
Por sonhar e viver sem rumo
Por não querer estar no céu.

Quando eu morrer, façam-me o favor
De escrever epitáfio na minha sepultura
Versos, confessos, sem vergonha,
Da minha culpa, minha máxima culpa.

Quando eu morrer e for enterrado
Não lembrem dos meus feitos acanhados
Não lembrem do pouco que fiz ou fui
Nem tampouco chorem, não vale a pena.

Pois se eu morri e fui enterrado
É por que não cumpri minha missão
Não preparei o caminho para o Salvador
Não estou vivo para receber a Jesus.

Amigos meus, se eu morrer
Escrevam esses versos como epitáfio
Versos d’um morto aos cristãos mornos
Escrevam palavras vivas aos mortos.

Aqui jaz um cristão covarde
Conhecia a verdade para este tempo
Verdade viva para um mundo falido
As três mensagens angélicas. 2
Mas não viveu sua missão.

Que o epitáfio na minha sepultura
Seja um alerta mudo e tardio
Aos vivos que logo estarão comigo,
Covardes acompanhando covarde.

Vivam a vida de um cristão alerta
Vivam a palavra com coragem
Mudem agora de atitude
Para viver, não morrer, eternamente.

Anunciem que Jesus vem vindo
Que é o Rei Criador e Salvador
Recebam no peito o selo de Deus
Rejeitem na testa a marca do Diabo.
E gritem: “Caiu, caiu a mãe das igrejas mortas.”2
  
Ainda vivo num mundo de mortos, sem rumo
De vivos que pensam ser cristãos
É o mundo dos mornos, indiferentes, mortos.
Se têm a Cristo, acordem para a eternidade!


Autor: Muniz de Albuquerque 

1-     HASD  336
2-     Apoc. 14: 6-13




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