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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Natureza humana – ainda a mesma!







O tema se repete, ecoando como um irritante estribilho ao longo dos séculos, seja em Gênesis, Êxodo ou hoje – “Fiz as coisas do meu jeito.” Primeiro, prestamos serviço de lábios ao jeito de Deus fazer as coisas, mas depois nossa própria vontade assume o comando. Considere, então, os resultados:


A mistura de gente que com os israelitas subira do Egito era uma fonte contínua de tentação e dificuldades. Professavam ter renunciado à idolatria, e adorar o verdadeiro Deus; mas sua primitiva educação e ensino lhes haviam modelado os hábitos de caráter, e estavam mais ou menos corrompidos pela idolatria e irreverência para com Deus. Eram os que mais frequentemente suscitavam contendas e os primeiros a queixar-se, e contaminavam o acampamento com suas práticas idólatras e murmurações contra Deus.


“Logo depois da volta ao deserto, ocorreu um caso de violação do sábado, sob circunstâncias que o tornavam de uma culpabilidade peculiar. O anúncio do Senhor de que deserdaria Israel, despertara um espírito de rebelião. Alguém do povo, irado por ser excluído de Canaã, e decidido a mostrar seu desafio à lei de Deus, atreveu-se a uma transgressão declarada do quarto mandamento, indo apanhar lenha no sábado. ... O ato deste homem foi uma violação voluntária e deliberada do quarto mandamento – pecado este não cometido por inadvertência ou ignorância, mas por presunção. ... Os pecados de blasfêmia e voluntária violação do sábado recebiam o mesmo castigo, sendo igualmente uma expressão de desprezo pela autoridade de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 408, 409).


Acontece tantas vezes – primeiro se aborrece o pecado, depois se tem pena dele, e por fim se o abraça. As seduções podem ser atrativas, mas nos levam para longe de Deus. A escolha de seguir nossos próprios caminhos logo pode se tornar uma revolta aberta contra Deus e Seus caminhos. Não é de admirar que somos aconselhados a “guardar bem as vias de acesso à alma” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 403). 


Precisamos estar constantemente cientes de que o inimigo de Deus atacará de maneira furtiva, sutil. Toda a armadura de Deus é vitalmente necessária, a cada hora de cada dia.


Mãos à Bíblia
7. Por que o castigo pelo atrevimento parecia tão severo? Como se manifestava a graça em tudo isso? Que lições podemos aprender desse preceito? 


Nm 15:30, 31  -  Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao SENHOR; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do SENHOR e violou o seu mandamento; será eliminada essa pessoa, e a sua iniqüidade será sobre ela. 


A frase no hebraico é “com punho erguido”, postura de arrogância e rebelião. Israel pecou verdadeiramente “com punho erguido” contra o Senhor em Cades. Mas Deus transformou a sentença de morte em banimento para o deserto. A lição é que os pecados são considerados com muita seriedade pelo Senhor.


8. Por que o Senhor exigiu que toda a congregação tomasse parte na execução mencionada em 


Números 15:32-36?   -   Estando, pois, os filhos de Israel no deserto,acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. Os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação. Meteram-no em guarda, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Então, disse o SENHOR a Moisés: Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés.


Que lição espiritual podemos tirar disso?




Evidentemente, Deus estava tentando mostrar a Seu povo a seriedade do pecado. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Precisamos estar especialmente cientes do fato de que nossos atos afetam os outros, bem como a nós mesmos, para o bem ou para o mal.




Yvonne L. Johnson Perth, Austrália






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