Deus designou os sacerdotes e levitas para distintos papéis e responsabilidades quanto à administração do santuário. Ele desejava que os filhos de Israel apoiassem esses obreiros do santuário com porções de seus sacrifícios. Contudo, até os levitas deviam dar o dízimo do que recebiam.
Deus é tão bom para nós! Ele sempre abençoa cada um de nós de acordo com nossas necessidades. Portanto, precisamos ser fiéis em servi-Lo e em devolver o que é dEle. Como podemos fazer isso? Como podemos ser pessoas que doam com alegria?
Seja honesto.
A honestidade não é apenas uma série de bons atos, mas uma atitude que abarca toda a vida. A Bíblia diz que quem é fiel em assuntos pequenos será fiel nos maiores (Lc 16:10, 11). Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
Devolvendo o dízimo fielmente, estamos sendo honestos com Deus.
Seja fiel.
Lucas 12:42-48. Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis. Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.
Esses versos nos ensinam que daquele a quem muito é dado, muito será exigido, e daquele a quem muito é confiado, muito será pedido. Quando pequenos, muitos de nós aprendemos de nossos pais que devemos cuidar de nossas coisas, e que se não cuidarmos de nossos brinquedos, ninguém deixará que lidemos com os brinquedos de outra pessoa. O ensino de Jesus vai um passo além: como Seus servos, a fidelidade em lidarmos com Sua propriedade nos qualifica a lidar com o que é nosso.
Seja generoso sem esperar nada em troca.
Como cristãos, devemos praticar esta atitude altruísta assim como a viúva o fez em Marcos 12:41-44. Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.
Ela deu tudo o que tinha apesar de sua condição humilde, mas não esperou nada em troca. Quando damos ao Senhor, deve ser nosso desejo fazê-lo, não só porque outras pessoas nos disseram que devíamos fazê-lo, ou porque se espera que o façamos.
Doe com alegria.
Jesus dá com alegria. Seu imenso amor nos leva a doar com alegria. Ele nos concede tempo e talentos para proclamarmos Sua mensagem. Até Se sacrificou para salvar-nos. E quanto a você? Tem sido um mordomo fiel? Está usando suas capacidades para apressar a volta de Jesus? Seu dízimo está em dia? Hoje é o momento certo para darmos com alegria, para agradecermos a Jesus por deixar que nós, administradores de Sua vasta riqueza, partilhássemos Suas bênçãos com outros.
Mãos à Bíblia |
7. O sacrifício de uma novilha de vermelho puro que nunca tivesse levado jugo é a cerimônia mais estranha no sistema do santuário de Israel (Nm 19:1-10). Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: Esta é uma prescrição da lei que o SENHOR ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que vos tragam uma novilha vermelha, perfeita, sem defeito, que não tenha ainda levado jugo. Entregá-la-eis a Eleazar, o sacerdote; este a tirará para fora do arraial, e será imolada diante dele. Eleazar, o sacerdote, tomará do sangue com o dedo e dele aspergirá para a frente da tenda da congregação sete vezes. À vista dele, será queimada a novilha; o couro, a carne, o sangue e o excremento, tudo se queimará. E o sacerdote, tomando pau de cedro, hissopo e estofo carmesim, os lançará no meio do fogo que queima a novilha. Então, o sacerdote lavará as vestes, e banhará o seu corpo em água, e, depois, entrará no arraial, e será imundo até à tarde. Também o que a queimou lavará as suas vestes com água, e em água banhará o seu corpo, e imundo será até à tarde. Um homem limpo ajuntará a cinza da novilha e a depositará fora do arraial, num lugar limpo, e será ela guardada para a congregação dos filhos de Israel, para a água purificadora; é oferta pelo pecado. O que apanhou a cinza da novilha lavará as vestes e será imundo até à tarde; isto será por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que habita no meio deles. Que lições podemos aprender desse ritual? A novilha deveria ser vermelha, símbolo de sangue, obviamente, sangue de Cristo. Tinha também que ser sem marca e nunca haver levado jugo – outro símbolo de Cristo, que realizou um sacrifício imaculado. Não havia nenhum jugo obrigatório sobre Ele, pois Ele era independente e acima de toda lei. A novilha sacrifical era levada para fora do acampamento e morta. Assim, Cristo sofreu fora das portas de Jerusalém (Hb 13:12 - Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.) mostrando que Ele não morreu unicamente pelos hebreus, mas por toda a humanidade (Rm 5:12-20 - Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, . O sacerdote tomava em suas mãos o sangue vertido do corpo da novilha e o aspergia sete vezes em direção ao tabernáculo. Assim, Cristo, depois de derramar Seu sangue precioso, ministra no santuário celestial em favor do pecador (veja Hb 10:21-23 - e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.) A água purificadora, aspergida sobre os impuros, simbolizava o sangue de Cristo derramado para nos purificar das impurezas morais. |
Irene F. Fornoles | Muntinlupa, Filipinas
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