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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O pecado de um homem





“O Senhor apareceu a Balaão e disse: ‘Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles. ...’ (Nm 22:20). Até este ponto o Senhor permitiria que Balaão seguisse sua vontade, porque ele estava resolvido a isto. Não procurou fazer a vontade de Deus, mas escolheu seu próprio caminho. ... Há na atualidade milhares que estão seguindo uma conduta semelhante. Não teriam dificuldade em compreender seu dever se este estivesse em harmonia com suas inclinações. Acha-se na Bíblia claramente posto diante deles, ou é evidentemente indicado pelas circunstâncias ou pela razão. Mas porque tais evidências são contrárias aos seus desejos e inclinações, frequentemente as põem de lado, e ousam ir a Deus para saberem o seu dever. Aparentemente com grande consciência, oram demorada e fervorosamente rogando luz. Mas com Deus não se brinca. Ele muitas vezes permite que tais pessoas sigam seus desejos, e sofram o resultado. ‘O Meu povo não quis ouvir a Minha voz. ... Pelo que Eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram segundo os seus próprios conselhos’ (Sl 81:11, 12). Quando alguém vê claramente o dever, não tome a liberdade de ir a Deus com oração para que possa ser dispensado de o cumprir. Antes, deve com espírito humilde e submisso, rogar força e sabedoria divinas para satisfazer as exigências desse dever” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 440, 441).


“Balaão... [havia] recebido grande luz e desfrutado privilégios especiais; mas um simples pecado que era acalentado... [lhe] envenenou todo o caráter, e ocasionou... [sua] destruição. ... É coisa perigosa permitir que uma característica infiel viva no coração. Um pecado acariciado pouco a pouco aviltará o caráter, levando todas as suas faculdades mais nobres em sujeição ao ruim desejo. A remoção de uma única salvaguarda da consciência, a condescendência com um mau hábito sequer, o descuido das elevadas exigências do dever, derribam as defesas da alma, e abrem o caminho para entrar Satanás e transviar-nos. O único meio seguro é fazer nossas orações subirem diariamente, de um coração sincero, como fazia Davi: ‘Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Sal. 17:5’” (Ibid, p. 452).


Mãos à Bíblia
5. Leia as palavras que Balaão, controlado por Deus, falou sobre os filhos de Israel. Que poderosa mensagem e promessa é encontrada nessa profecia? Que esperança nelas é também oferecida a nós todos? 


Nm 23:5-10Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e falarás assim. E, tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas. Então, proferiu a sua palavra e disse: Balaque me fez vir de Arã, o rei de Moabe, dos montes do Oriente; vem, amaldiçoa-me a Jacó, e vem, denuncia a Israel. Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o SENHOR não denunciou? Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações. Quem contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o dele. veja também 1Co 15.


“[Balaão] Viu-os amparados pelo Seu braço, ao entrarem no escuro vale da sombra da morte. E viu-os saírem de seus túmulos, coroados de glória, honra e imortalidade. Contemplou os resgatados se regozijando nas glórias imarcescíveis da Terra renovada. Olhando para esta cena, exclamou: ‘Quem contará o pó de Jacó, e o número da quarta parte de Israel?’ E, ao ver a coroa de glória em cada fronte, a alegria irradiando de cada semblante, e olhando para aquela vida intérmina de pura felicidade, proferiu a solene oração: ‘A minha alma morra a morte do justo, e seja o meu fim como o seu’”(Nm 23:10; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 447).


6. Que significa morrer a morte “dos justos”? Qual é a única forma pela qual podemos morrer assim? 


Rm 3:20-24.  -  visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,


Eileen Neave Keene, EUA





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