É fascinante observar as ondas do oceano. Elas podem ser tão bravias, e ao mesmo tempo tão calmas. A princípio, elas podem parecer estar um pouco dormentes. Na verdade, porém, há muitas correntes por baixo que estão esperando para aflorar à superfície.
Esse mesmo padrão se assemelha à jornada cristã individual e coletivamente. Assim que alguém “atinge” o topo de sua jornada cristã, a luta se torna parte inerente da descida. As lutas não levam em conta a origem, idade, ocupação, credo ou sexo da pessoa. O povo de Deus sempre passou por lutas, e como resultado, muitos deles se tornaram cristãos mais fortes.
Lutas internas dentro da igreja também podem ser muito desanimadoras. O rei Davi experimentou isso em primeira mão. Leia o Salmo 55:12-14. Ainda hoje há lutas semelhantes. Samanta é uma pessoa recém-convertida. Ela é zelosa por Deus e a única coisa que deseja é servi-Lo. A liderança da igreja notou seu entusiasmo, e dentro de pouco tempo, com treinamento adequado, ela começou a ocupar posições de destaque dentro de sua congregação. Foi desafiador, especialmente para uma aluna de faculdade, mas ela confiou em Deus e se saiu muito bem. Seus colegas, contudo, pensavam diferente. Faziam comentários e observações maliciosas sobre ela. Até zombavam dela dizendo que estava tentando chegar ao Reino por meio de boas obras. Samanta ficou desanimada e começou a questionar a Deus.
Ellen White aconselhou: “Sempre que a mensagem de verdade se apresenta às almas com especial poder, Satanás suscita seus instrumentos para disputar sobre qualquer ponto de somenos. ... Quando quer que se comece uma boa obra, há pessoas prontas a suscitar discussões sobre formas e detalhes de técnica, para desviar as mentes das realidades vivas. Quando parece que Deus está prestes a operar de maneira especial em benefício de Seu povo, não se empenhe este em disputas que só trarão ruína das pessoas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 396).
Não devemos ficar surpresos quando as lutas partirem de dentro da igreja. As respostas à vida muitas vezes se encontram dentro das ondas bravias. Quando o mar da vida volta a ficar calmo, compreendemos que adquirimos novas perspectivas.
Mãos à obra |
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Dora Desamour | Lawrenceville, EUA
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