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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Conflito no deserto







Apesar das advertências de Moisés de que Deus destruiria os rebeldes, a rebelião ainda continuou mesmo depois que 14 mil pessoas pereceram quando a terra se abriu e as tragou. Comungando com Deus, Moisés pediu aos filhos de Israel que trouxessem os bordões dos representantes das doze tribos, com o bordão de Arão entre eles, para descobrir quem foi escolhido para liderar os filhos de Israel. Mesmo quando o bordão de Arão floresceu para mostrar que ele era o líder escolhido por Deus, a rebelião continuou.


“Este prodígio decidiu finalmente a questão do sacerdócio. ... Na rebelião de Corá, vê-se, em um cenário menor, os resultados do mesmo espírito que determinou a rebelião de Satanás no Céu. Foi o orgulho e a ambição que moveram Lúcifer a se queixar do governo de Deus, e procurar subverter a ordem que fora estabelecida no Céu. Desde sua queda, seu objetivo tem sido infundir nas mentes humanas o mesmo espírito de inveja e descontentamento, a mesma ambição de posições e honras. Assim agiu ele na mente de Corá, Datã e Abirão, para suscitar o desejo de exaltação própria, e provocar inveja, falta de confiança e rebelião. Satanás, fazendo-os rejeitar os homens que Deus designara, fê-los rejeitar a Deus como seu líder. Contudo, ao mesmo tempo em que, com sua murmuração contra Moisés e Arão, blasfemavam de Deus, estavam tão iludidos que se julgavam justos, e consideravam como tendo sido dirigidos por Satanás aqueles que fielmente haviam reprovado seus pecados.


“Não existem ainda os mesmos males que jazem no fundamento da ruína de Corá? ... Semelhantes a Corá e seus companheiros, muitos, mesmo dos professos seguidores de Cristo, estão a pensar, projetar e agir com tanta avidez pela exaltação própria que, para o fim de alcançar a simpatia e o apoio do povo, estão prontos a perverter a verdade, atraiçoando e caluniando os servos do Senhor, e mesmo acusando-os dos motivos vis e egoístas que lhes inspira o próprio coração” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 403, 404).


Mãos à Bíblia
As Escrituras se referem a muitos memoriais como sinais visíveis para conservar seu significado continuamente na memória de Israel.


5. Que memorial foi criado a respeito dessa terrível rebelião contra Moisés e Arão? 


Nm 16:36-40.  -   Disse o SENHOR a Moisés: Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio e espalhe o fogo longe, porque santos são; quanto aos incensários daqueles que pecaram contra a sua própria vida, deles se façam lâminas para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o SENHOR; pelo que santos são e serão por sinal aos filhos de Israel. Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de metal, que tinham trazido aqueles que foram queimados, e os converteram em lâminas para cobertura do altar, por memorial para os filhos de Israel, para que nenhum estranho, que não for da descendência de Arão, se chegue para acender incenso perante o SENHOR; para que não seja como Corá e o seu grupo, como o SENHOR lhe tinha dito por Moisés.


De que especialmente esse memorial deveria lembrar o povo?


As placas de bronze no altar eram um memorial preventivo com o fim de evitar que um estranho, ou não descendente de Arão, tentasse usurpar o sacerdócio. Era um memorial, advertindo o povo a não ser como Corá e seu grupo” (Nm 16:40).


6. Que outros memoriais você é capaz de achar na Bíblia, e quais são seus significados? Veja, por exemplo, 


Êx 20:8-11;  -  Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.


Nm 31:54;  -  Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro dos capitães de mil e dos capitães de cem e o trouxeram à tenda da congregação, como memorial para os filhos de Israel perante o SENHOR. 


Mt 26:13;   -  Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.


Lc 22:19.  -  E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim


De que maneira os sacrifícios de animais eram um tipo de memorial?


Evadne E. Ngazimbi Orlando, EUA








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