Muitas pessoas neste mundo escolhem não ter nada que ver com religião. Questionam até mesmo a efetividade das várias religiões e das pessoas que as seguem. E frequentemente apontam para os horríveis atos perpetrados durante eventos como a Inquisição e as Cruzadas. “Como”, perguntam, “um Deus de amor pode permitir tais atrocidades?”
Isso me faz pensar no Salmo 14:3: “Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (NVI). Como é que eles falharam totalmente em representar o verdadeiro caráter e natureza de Deus? Precisamos nos lembrar pelo menos de duas coisas:
1. “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470). Não será nossa retórica nem nossa teologia, mas nossa vida que atrairá outros a Deus. A verdadeira religião nos ajuda a ser semelhantes a Cristo. A verdadeira religião é a religião que Jesus viveu e ensinou; uma religião em que “ser bom” é muito mais importante do que “se comportar bem”; uma religião em que somos embaixadores de Cristo e cartas abertas para testificar de Sua graça e amor.
2. É verdade, não devemos nos esquecer das atrocidades cometidas em nome de Deus. Precisamos nos lembrar delas para que elas nunca mais sejam repetidas. Tal violência lança descrédito sobre o que cremos e sobre a missão e obra de Jesus, que “Se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para Si mesmo um povo particularmente Seu, dedicado à prática de boas obras” (Tt 2:14, NVI).
A missão de sermos bons é dupla. Sermos bons positivamente causa impacto num mundo que precisa desesperadamente de bondade e torna conhecida a verdadeira natureza de Deus, que acima de tudo é amor. É por meio da habitação do Espírito do Santo no coração que seremos transformados num povo verdadeiramente bom. Como o salmista escreveu tão eloquentemente: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da Tua presença, nem tires de mim o Teu Santo Espírito” (Sl 51:10, 11, NVI).
Você não acha que é hora de abalarmos o mundo com nossa bondade?
Mãos à obra |
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Miguel A Lopez | Arlington, EUA
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