Reencontro - saudades de você - oficial

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Uma dupla missão






Muitas pessoas neste mundo escolhem não ter nada que ver com religião. Questionam até mesmo a efetividade das várias religiões e das pessoas que as seguem. E frequentemente apontam para os horríveis atos perpetrados durante eventos como a Inquisição e as Cruzadas. “Como”, perguntam, “um Deus de amor pode permitir tais atrocidades?”


Isso me faz pensar no Salmo 14:3: “Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (NVI). Como é que eles falharam totalmente em representar o verdadeiro caráter e natureza de Deus? Precisamos nos lembrar pelo menos de duas coisas:


1. “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470). Não será nossa retórica nem nossa teologia, mas nossa vida que atrairá outros a Deus. A verdadeira religião nos ajuda a ser semelhantes a Cristo. A verdadeira religião é a religião que Jesus viveu e ensinou; uma religião em que “ser bom” é muito mais importante do que “se comportar bem”; uma religião em que somos embaixadores de Cristo e cartas abertas para testificar de Sua graça e amor.


2. É verdade, não devemos nos esquecer das atrocidades cometidas em nome de Deus. Precisamos nos lembrar delas para que elas nunca mais sejam repetidas. Tal violência lança descrédito sobre o que cremos e sobre a missão e obra de Jesus, que “Se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para Si mesmo um povo particularmente Seu, dedicado à prática de boas obras” (Tt 2:14, NVI).


A missão de sermos bons é dupla. Sermos bons positivamente causa impacto num mundo que precisa desesperadamente de bondade e torna conhecida a verdadeira natureza de Deus, que acima de tudo é amor. É por meio da habitação do Espírito do Santo no coração que seremos transformados num povo verdadeiramente bom. Como o salmista escreveu tão eloquentemente: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da Tua presença, nem tires de mim o Teu Santo Espírito” (Sl 51:10, 11, NVI).


Você não acha que é hora de abalarmos o mundo com nossa bondade?


Mãos à obra
  1. Ore para que Deus desenvolva em você as virtudes mencionadas em 2 Pedro 1 - "...aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. ... para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. ... Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum."
  2. Ore especificamente por uma virtude cada dia da próxima semana até que você tenha se concentrado em todas elas.
  3. Dê uma volta pela natureza no sábado à tarde durante a qual você deve alistar as maneiras pelas quais Deus expressa Seu amor por nosso mundo através de Sua criação. Considere como você pode refletir esses atributos divinos ao se preocupar com o pedacinho de mundo em que você vive.
  4. Entreviste um líder de igreja conhecido por sua bondade e descubra o que motiva essa pessoa a praticar bons atos.
  5. Escreva anonimamente uma série de bilhetes encorajadores a pessoas cujos atos de bondade inspiraram você a fazer o mesmo.


Miguel A Lopez Arlington, EUA


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