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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Fazer o que é certo porque é certo




“O homem que tenta observar os mandamentos de Deus por um senso de obrigação apenas – porque é requerido que assim faça – jamais sentirá o prazer da obediência. Não obedece. Quando, por contrariarem a inclinação humana, os reclamos de Deus são considerados um fardo, podemos saber que a vida não é uma vida cristã. A verdadeira obediência é a expressão de um princípio interior. Origina-se do amor à justiça, o amor à Lei de Deus. A essência de toda justiça é lealdade ao nosso Redentor. Isso nos levará a fazer o que é reto porque é reto, porque a retidão é agradável a Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 97, 98).


O verdadeiro respeito não pode ser imposto. Precisa ser conquistado. Da mesma forma, a verdadeira obediência não pode ser compulsória. Fazer o que é certo deve vir do senso de que fazer determinada coisa é o correto e constitui o melhor interesse daquele que a faz. Chegar a esse ponto requer o desenvolvimento de um precursor fundamental – a confiança.


Qualquer pai ou mãe de uma criança pequena enfrenta uma tarefa crítica: ensinar a criança a escovar os dentes e ensinar-lhe o porquê de a escovação ser uma boa coisa. Se a criança não desenvolve boa higiene oral cedo na vida, é difícil conseguir isso mais tarde. Espera-se que um dia a criança perceba que escovar os dentes é simplesmente a coisa certa a ser feita.


Pergunte a si mesmo por que você escova os dentes todos os dias. Tenho certeza de que a resposta não é “porque meus pais me disseram para fazer isso”. Os esforços de seus pais para ensiná-lo a escovar os dentes não tinham a intenção de sufocar sua liberdade, mas de garantir que você tivesse todos os seus dentes quando chegasse à maturidade.


O desenvolvimento de um bom caráter é exatamente a mesma transação. Seu Pai celestial trabalha diligentemente para ensinar a você o que deve e o que não deve fazer, não para sufocá-lo nem controlá-lo, mas para protegê-lo e transformá-lo em algo magnífico – uma pessoa que reflete Seu caráter e Sua beleza. Quando você acreditar que esse é o único e exclusivo motivo dEle, essa transformação poderá ocorrer.


Mãos à Bíblia
Não podemos mudar facilmente, especialmente os aspectos ruins de nosso caráter. O fruto do Espírito, que é a bondade, é mais interior, alcançando cada pensamento, palavra e ato da pessoa religiosa. Isso requer que os motivos sejam corretos, antes que consideremos “boa” qualquer ação.


6. Como podemos nos tornar “bons”? 


Sl 51:10  -  Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.  


Sl 119:9  -  De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.


7. Compare esses textos com o que Paulo diz em 


Romanos 7:18  -  Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. 


Como todos esses textos estão relacionados?


8. No capítulo 7 de Romanos, Paulo expressa sua decepção porque, apesar das melhores intenções, ele não tinha força dentro de si mesmo para fazer o bem (v. 18, 19). Mas, no capítulo 8, versos 1-4  - Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.


ele revela o segredo do cristão para vencer o dilema. Qual é o segredo? Medite no que significa “andar no Espírito”. Como isso é feito?

Timothy A. Whitley Houston, EUA




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