Muitos cristãos não estão cientes dos perigos para nós que vêm através dos diversos tipos de mídia. A televisão, o rádio, as revistas e muitos sites da internet têm o objetivo de controlar nossa mente sem nem mesmo termos consciência disso. “Qualquer informação programada subliminarmente para seu subconsciente não encontra resistência. Essa informação subliminar é armazenada em seu cérebro com uma identificação que acionará uma reação retardada capaz de influenciar seu comportamento.”1 Essas mensagens são apresentadas a nós tão rapidamente na forma de palavras impressas, figuras ou vozes, que não nos conscientizamos delas. Saber sobre informações que estão programadas para nos alcançar de forma subliminar dá um significado adicional ao Salmo 101:3 - ("Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará"). É quase como se o salmista entendesse plenamente que o subconsciente pode absorver muitas coisas das quais a pessoa não está nem mesmo ciente.
A mídia procura definir a realidade para nós. Grande parte dela apresenta o pecado de maneiras excitantes. É como se os que estão trabalhando em vários setores da mídia fizessem esforço especial para degradar nossas faculdades mentais e espirituais. O perigo para nós é que os valores do mundo pecaminoso gradualmente moldam nossa maneira de pensar, e, então, acabam moldando nossa maneira de viver. É aí que ocorre a luta pelo domínio próprio. A mídia também pode amortecer nosso interesse pela meditação na Palavra de Deus e nossa capacidade para tal. Aqui está o que um escritor e ávido leitor tem a dizer sobre sua experiência pessoal: “O que a internet parece estar fazendo é cortando minha capacidade de concentração e contemplação. Minha mente agora espera captar informações da maneira como a web a proporciona: numa corrente de partículas que se move rapidamente.”2
1. Steven Jacobson, Mind Control in the United States.
2. The Atlantic. “Is Google making us stupid?”, Nicolas Carr. http://www.theatlantic.com/doc/200807/google (acessado em 12 de dezembro de 2008).
Mãos à obra |
- Estude o poema “Se” de Rudyard Kipling (http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u92310.shtml), e considere como o conselho dele, e o de Paulo em Gálatas e Colossenses, podem ajudar você a viver uma vida de domínio próprio.
- Prepare uma lista das coisas que você fez em seu tempo de folga na semana passada. Avalie se cada atividade foi saudável ou não. Faça uma lista de alternativas positivas para cada item negativo. Pratique suas alternativas positivas.
- Convide um(a) amigo(a) que ajude você a começar um novo hábito bom. Corram juntos(as), partilhem dicas de alimentação, músicas, livros, atividades missionárias, pratiquem juntos(as) o controle da ira ou estratégias para enfrentar um vício. Comprometa-se com seu(sua) amigo(a) a praticar esse novo hábito por 40 dias seguidos.
- Peça a um(a) amigo(a) chegado(a) que mencione uma coisa que você faz habitualmente que esteja prejudicando a você mesmo(a) ou a outros. Discutam maneiras de você mudar esse comportamento, e criem um plano para isso.
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Xhantilomzi Perseverance Mlamleli | East London, África do Sul
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