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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jorrando ou minando água?




Jerusalém foi construída sobre uma colina de calcário duro. Debaixo da colina de calcário estão cavernas cavadas pela água subterrânea que fluía da Fonte de Gion. Essa fonte era a única água da cidade. Ela é mencionada várias vezes na Bíblia, inclusive durante a unção de Salomão como rei de Israel (1Rs 1:45  - Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, o ungiram rei em Giom e dali subiram alegres, e a cidade se alvoroçou; esse é o clamor que ouviste). Em hebraico, o nome Gion significa “jorrar”. A Fonte de Gion não tinha um fluxo constante de água. Sua produção de água era afetada pela estação do ano e pela quantidade anual de chuva.


A fonte era alimentada por água subterrânea que se acumulava nas cavernas subterrâneas. Quando a área estava cheia, a água transbordava e subia em sifão até a superfície de maneira a formar um tanque.


A água fluía da caverna para o Vale de Cedron, onde as lavouras eram regadas com a água da fonte. A Bíblia fala dessa área como o “Jardim do Rei” (2Rs 25:4; Ne 3:15).
Porque a Fonte de Gion fica fora da cidade de Jerusalém, se ocorresse um ataque à cidade, seu suprimento de água ficaria ameaçado. Os habitantes de Jerusalém usavam um sistema aquático subterrâneo natural, que hoje é conhecido como “Poço de Warren”, porque foi descoberto por C. Warren, em 1867 durante explorações arqueológicas.* Esse poço permitia que uma pessoa fosse subterraneamente à Fonte de Gion e tirasse água dela utilizando um recipiente amarrado a uma corda, sem ter que sair dos muros protetores da cidade.


A água da Fonte de Gion também fluía pelo Túnel de Ezequias até o Tanque de Siloé. Foi a esse tanque que Jesus enviou o cego para ser curado (Jo 9:1-12). O Túnel de Ezequias foi construído durante o reinado do rei Ezequias e é mencionado em 2 Reis 20:20 e 2 Crônicas 32:30. O exército assírio apresentou a ameaça de invasão, e assim o túnel, bem como as fortificações, foram construídos. Com essas modificações, o Tanque de Siloé ficou subsequentemente localizado dentro dos muros de Jerusalém.


* As informações históricas para este artigo foram extraídas da Biblioteca Virtual Judaica, uma divisão da Cooperativa Américo-Israelense de Empreendimentos. 
http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Archaeology/jerwater (acessada em 6 de fevereiro de 2009).



Mãos à Bíblia
Atos 8:35-39  -  Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus. Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo. 


Nessa passagem, Filipe pregou as Escrituras ao eunuco, contando-lhe as boas-novas de Jesus. O eunuco aceitou Jesus Cristo como Filho de Deus. Quando viram água, ele perguntou a Filipe: “Que impede que eu seja batizado?” Então, ele foi batizado por Filipe, e saiu com alegria. Não existe milagre na água em si; ela é símbolo de purificação. É o dom do Espírito que transforma a vida. O batismo é uma proclamação exterior da aceitação de Jesus.


2. Que acontece simbolicamente quando alguém é batizado por imersão? Rm 6:1-6  -  Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;


Jordan Wagner | Spencerport, EUA


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2010/frlicj422010.html



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