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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Praticar demais do que é bom




“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filip 4:5).



Prévia da semana: A temperança inclui não só abster-se do que é prejudicial, mas também procurar ativamente o desenvolvimento de hábitos positivos e o equilíbrio harmonioso em tudo que é bom para nossa saúde.


Leitura adicional: Profetas e Reis, p. 479-490

                                           
Demais do que é bom


Os amigos haviam apelidado Rachel de “coelhinho Duracell” como reconhecimento pela devoção que ela prestava a sua rotina de exercícios. Uma loira tipo mignon na casa dos cinquenta, Rachel se preocupa com os efeitos da idade sobre sua aparência física, e por isso se exercita de quatro a cinco horas todos os dias. Ela faz isso há tanto tempo que agora está perdendo massa muscular. Seu personal trainer descreve os resultados: “Rachel está com o rosto emaciado e cheio de rugas perceptíveis, e seu corpo está muito mais flácido do que era antes. Entre as sessões de aeróbica e as de treinamento com pesos ela toma banho na academia e seca o cabelo com secador, e passa camadas de maquiagem. Ela coloca a máscara da juventude, mas a meus olhos e dos outros personal trainers, ela parece uma velha com camadas de maquiagem.”


Esse coelho Duracell pertence a um grupo de pessoas classificadas como viciadas em exercícios. Sabendo que quantidades moderadas de exercício levarão à perda de peso e melhora da saúde, raciocinam que quantidades maiores de exercício levarão a maior perda de peso e melhor saúde. O que elas não percebem é que quantidades excessivas são na verdade prejudiciais. Além de piorar os efeitos do envelhecimento sobre a aparência, o exercício exagerado também pode levar à perda de coordenação e apetite, dores de cabeça, problemas gastrointestinais e perda da capacidade de combater infecções. Os efeitos emocionais em potencial do exagero no exercício incluem irritabilidade, apatia, depressão, sensibilidade emocional e diminuição da autoestima. Assim, até hábitos saudáveis podem se tornar destrutivos se forem seguidos de maneira intemperante.


Tendemos a pensar na temperança primariamente em termos de substâncias que não devemos consumir, mas ela deve ser aplicada a todos os aspectos de nossa vida. Nosso Pai celestial planejou que vivêssemos vidas equilibradas. Quando permitimos que qualquer parte de nossa vida se sobreponha a todas as outras partes, estamos sendo intemperantes. Então, pelo fato de nosso corpo finamente sintonizado ter sido posto fora de equilíbrio, experimentamos enfraquecimento físico, mental e até moral.
Devemos praticar o domínio próprio, garantindo que vivamos de tal maneira que nada enfraqueça nossa capacidade de alcançar o alvo eterno Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. (1 Cor. 9:25-27)


Mãos à Bíblia
Pelo que você gostaria de ser lembrado depois da morte? Em toda a Bíblia, encontramos personagens que deixaram legados. Alguns, muito bons, outros, muito ruins, e alguns, uma mistura de tudo. Veja Noé. Provavelmente, ele seja mais lembrado como o primeiro evangelista não tão bem-sucedido. Ele pregou por 120 anos e só conseguiu um punhado de conversos, e de sua própria família.


1. Como “Noé achou graça diante” de Deus? Por quê? 


Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. (Gên. 6:9)


Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara. (Gên. 6:22)


Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração. (Gên. 7:1)


2. Apesar da fidelidade e obediência de Noé e de fazer tudo o que Deus lhe pediu, outra história também foi registrada para nós.
 Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Beb
endo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo. (Gên. 9:20-27)


Que lições podemos tirar dessa triste história?


Janalee Shaw | Sykesville, EUA         


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2010/frlicj922010.html

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