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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Nada a temer




A raiz de toda enfermidade (Gn 3:8-10). 


A queda de Adão e Eva resultou na separação de Deus, a fonte de toda vida. Separada dEle, a humanidade foi deixada num estado de autodestruição. Corpos perfeitos que eram revestidos de luz agora são suscetíveis à doença e à enfermidade. O caráter temperante agora é inclinado para maus hábitos. Envergonhados, os dois seres humanos que mais se aproximavam da perfeição física neste planeta se esconderam do Criador do Universo.


Contudo, Aquele de quem eles se esconderam era o único que podia curar o estrago feito por alguns momentos de condescendência pecaminosa. Conquanto Deus não tivesse prometido remover toda doença e ferida que possamos encontrar neste mundo, prometeu erradicá-las completamente um dia. Deus está mais interessado no que é eterno do que no que é temporário. A obra de Cristo aqui na Terra testifica de Seu desejo de curar, tanto física quanto espiritualmente. Ele morreu para nos ligar novamente com a fonte de toda vida – o próprio Deus.


Gênesis 3 e o ministério de Cristo revelam a íntima conexão entre o corpo e a mente. Adão e Eva mal tinham acabado de pecar e seus corpos começaram a sofrer as consequências. A morte é agora uma parte esperada de nossa existência. Contudo, a dor que experimentamos quando um ente querido morre indica quão antinatural a morte realmente é. Ela nunca foi parte do plano original de Deus. Nossa vida espiritual, a conexão que temos com Deus, está intimamente ligada a nosso bem-estar físico. As duas coisas não podem ser separadas.


Colocando nossa confiança em Deus   (Mt 6:27-34; Hb 13:6)


O SENHOR está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem? (Sal. 118:6)


O Salmo 118:6 nos reassegura que Deus está ao nosso lado. Não precisamos nos preocupar. Uma vez que temos a certeza da união de Deus conosco quando nEle colocamos nossa fé, não precisamos temer. Ele está ouvindo quando chamamos por Ele. Está perto de nós quando enfrentamos as circunstâncias mais desafiadoras.
Faz muito tempo que o estresse e a preocupação estão associados à pressão alta, a problemas cardíacos, à insônia, à depressão, a ataques de ansiedade e a muitas outras enfermidades físicas. Há muitas coisas nesta vida que trazem preocupação: estabilidade no emprego, saúde, ter alimento e roupa necessários, obtenção de educação adequada para nós e nossos filhos, relacionamento – a lista é aparentemente infindável. 


Contudo, em Mateus 6:27-30  Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.


Cristo nos aconselha a não nos preocuparmos com o amanhã, nem mesmo com nossas necessidades básicas. Por quê? Porque Deus está no controle. Colocar nossa confiança nAquele que conhece o amanhã pode nos dar descanso e paz hoje. Essa paz mental melhora nossa saúde mental e física. Podemos ser ousados em confiar na provisão do Senhor, em Sua sabedoria e no fato de que Ele tem um momento adequado para tudo (Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem? Hb 13:6).


O coração alegre


(Pv 17:22). Diz-se que o riso tem propriedades curativas. Assim, alguns hospitais contratam comediantes para fazer as pessoas rirem. Na verdade, não podemos experimentar alegria sem a presença daqueles que amamos e dos que nos amam. Quando temos alegria por meio do companheirismo, podemos experimentar a cura que vem de partilharmos nossa fé e estarmos ligados a outros. Essa cura pode se manifestar na forma de realidades físicas como a pressão arterial mais baixa e a imunidade mais alta. Sabe-se que até os tumores diminuem quando a alegria está presente. E o mais importante é que a alegria por meio do companheirismo cura as feridas emocionais e espirituais que nos causam tanta agonia.1


Por outro lado, sem comunhão e a alegria que vem com ela, nosso coração murcha e temos mais probabilidade de demora na cura física e espiritual, se é que ela acontece.


Nada a temer


(No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. 1Jo 4:18). O pecado resulta em medo. É por isso que Adão e Eva se esconderam de Deus no Jardim do Éden


(Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Gn 3:8-10).


Como seres humanos, muitas vezes permitimos que o medo comande nosso comportamento e até nos dê nossos valores. Tememos a morte; por isso tentamos permanecer sadios e parecer o mais jovens que pudermos. Tememos o fracasso; por isso fazemos tudo ao nosso alcance para ser bem-sucedidos. Tememos a pobreza; por isso corremos atrás da segurança financeira. Tememos a escuridão; por isso deixamos uma luz acesa à noite. Tememos perder nossos queridos; por isso ficamos acordados até tarde e nos preocupamos com eles. Tememos outras pessoas; por isso nos provemos de armas. Tememos o que as pessoas pensam; por isso tentamos controlar a imagem que passamos para elas. Todos esses medos nos afastam do Criador. Todos esses medos apontam para a morte e para o engano. A Bíblia nos diz em 1 João 4:18 que “o perfeito amor expulsa o medo” (NVI). Não temos mais o que temer.


A ciência testifica da ligação entre a fé e a cura física.2 Porém, mais do que isso, podemos experimentar a cura em nossa vida espiritual que transborde para todos os outros aspectos de nossa vida. Esse tipo de amor só pode vir de nosso Criador. É preciso fé para crer, mas o poder é inegável num coração receptivo ao perfeito amor de Deus. Podemos ter a cura suprema se permitirmos que Ele trabalhe em nossa vida despedaçada. Podemos parar de esconder nosso eu dominado pelo pecado e começar a viver no poder de Seu amor.


1. James G. Friesen, et. al. The Life Model: Living from the Heart Jesus Gave You (Pasadena, Calif.: Shepherd’s House, Inc., 2004), p. 23.
2. Jeffery Kluger. “The Biology of Belief.” Time, 23 de fevereiro de 2009, p. 62-72



Mãos à Bíblia
5. “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 17:22). 
O que esse texto nos diz sobre o vínculo entre a mente e o corpo?


Sem sombra de dúvida, é muito poderoso o vínculo entre a mente, as atitudes e o corpo. Embora a ciência não entenda completamente como funciona esse vínculo, sabe que ele existe, e isso pode fazer um mundo de diferença sobre a saúde global. Você fica mais tranquilo e menos estressado quando conhece a realidade do amor de Deus e Seu cuidado por você! Estudos ao redor do mundo mostram que a fé religiosa traz consigo claros benefícios à saúde, que os que creem em Deus tendem a viver mais, sofrer menos depressão e lidar melhor com eventos emocionalmente traumáticos.


Jill Manoukian | Avon, EUA


Extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2010/frlicj622010.html



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