Reencontro - saudades de você - oficial

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Caráter tecido com integridade






Um pano é tecido com uma lançadeira provida de um fio que entra e sai, entra e sai, até que, finalmente, é formado um belo tecido. Assim é nosso caráter tecido diariamente, com pensamentos que entram e saem, entram e saem o dia todo. É tão fácil copiar de alguém um trabalho uma vez só, ou contar aquela “mentirinha branca”. A chave é nos certificarmos de que todos os nossos pensamentos são da melhor qualidade possível. Como mantemos a integridade de nossos pensamentos?


Nosso mais elevado exemplo de integridade é Deus. Números 23:19 diz: “Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que Se arrependa” (NVI). Para nós mesmos estarmos de acordo com esse padrão, precisamos aderir aos valores de Deus com brutal honestidade, todo dia, o dia todo, pois os pensamentos em nossa mente entram e saem, tecendo o dia todo.


Proximidade com nosso Senhor é a única maneira de alcançarmos a integridade. Satanás está tentando se introduzir em nossas decisões. Precisamos sempre escolher ser honestos. Isso não vem naturalmente. Todos os dias, toda resposta a cada pensamento é uma escolha. Só a direção de Deus pode nos manter fortes o suficiente para fazermos a escolha certa. Por meio do estudo diário da Bíblia podemos permanecer próximos dEle.


Confiança de que o Senhor guiará você. 


O Salmo 20:7 diz: “Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus” (NVI). Se estamos em constante contato com Ele através da oração, podemos ouvir Seus sussurros, Sua direção, e aprender a confiar neles.


Permanecer firme quando os ventos do mal soprarem sobre você. 


A pressão para fazer uma escolha não sábia sempre estará presente. Prove a si mesmo diante de Deus e de outras pessoas. Tito 2:7 diz: “Em tudo seja você mesmo um exemplo..., fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade” (NVI). “Homem honesto, à maneira de Cristo julgar, é o que manifesta inflexível integridade” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 310). “A firme integridade brilha como o ouro entre o cascalho e o lixo do mundo” (Ibidem).
Permaneça firme, para que a trama de seu caráter seja tecida lindamente e com integridade.


Mãos à Bíblia
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rom. 12:1-2)


Paulo apela aos cristãos para que se ofereçam ao Senhor em sacrifício completo. Alguns compreendem facilmente a importância da mente pura, mas são negligentes a respeito do corpo físico. Devemos tomar decisões a respeito de quanto alimento comemos e o tipo daquilo que ingerimos, especialmente se temos problema com o peso. O cigarro é reconhecido por quase todos como um dos maiores assassinos do mundo. O uso de substâncias, desde o álcool até a maconha e cocaína, tem jogado na sarjeta milhões de vidas produtivas. O Espírito de Profecia já não mais é o único a defender o consumo de frutas e legumes frescos, cereais integrais e nozes. Até departamentos governamentais de agricultura recomendam a redução no consumo de alimentos cárneos ricos em gordura. Em resumo, é bem melhor seguir uma alimentação vegetariana, especialmente quando sabemos dos seus benefícios para nossa saúde!


Kay Brock | Estes Park, EUA





domingo, 30 de maio de 2010

Força para o íntimo do ser




para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; (Efés. 3:16)


Estes versos mostram Paulo pedindo a Deus que os membros da igreja entreguem o íntimo do seu ser ao Espírito para que Cristo possa habitar neles. Como esse conceito de íntimo do ser se torna real em sua vida? Deixe-me contar-lhe o que significa na minha.


Se “o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (1Sm 16:7, NVI), então creio que Deus prefere que haja convicção interior em lugar da exibição exterior que tanto tento mostrar ao mundo – uma convicção interior que me ajude a fazer o que é certo mesmo quando ninguém está olhando. Para mim, isso significa não ceder à tentação de ver pornografia no meu computador, afastar a cadeira da mesa antes de comer demais, cumprir com meus compromissos pessoais com a mesma integridade com a qual cumpro meus compromissos com meu empregador, e mostrar hospitalidade aos necessitados embora eu não me identifique muito com a personalidade deles.


Mas como você ou eu podemos esperar ser transformados à semelhança de Cristo se ignoramos as questões do íntimo do ser? “Como você se torna a pessoa que deseja ser? Você começa agora a adotar o pensamento, aprender as habilidades e desenvolver os hábitos da pessoa que deseja ser. É um erro ficar sonhando acordado sobre ‘um dia em que você estará no topo’ em vez de lidar com o hoje a fim de que ele o prepare para o amanhã.”* É fácil para mim ler essa citação à luz de minha carreira e pensar: Puxa, isso é ótimo! Mas é mais difícil aplicar isso ao meu relacionamento com Deus, porque requer decisões difíceis e exige compromisso. Contudo, esse tipo de compromisso é exatamente o que Deus quer. “O plano de iniciar pelo exterior e procurar operar interiormente tem sempre falhado e falhará sempre. O plano de Deus para vocês é começar na própria sede de todas as dificuldades – o coração – e então, do coração hão de jorrar os princípios da justiça; a reforma será tanto externa como interna” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 35).


Você está convencido? Una-se a mim! Faça o propósito de se entregar ao Espírito a fim de fortalecer o “íntimo do seu ser”. Deixe Deus criar em você um coração que não se compre nem se venda, um coração que seja íntegro e santo quando estiverem presentes só você e seu Senhor.


* John C. Maxwell, The 360 Degree Leader (Nashville, Tenn.: Thomas Nelson, Inc., 2005), p. 9.


Mãos à obra
1.     Converse com alguém que você julga demonstrar a integridade bíblica. Descubra quais são alguns dos hábitos e práticas que o(a) ajudam a conservar essa característica.
2.     Escreva sobre uma ocasião em sua vida em que sua integridade foi posta à prova e qual foi o resultado desse teste.
3.     Olhe para a vida de Daniel e aliste todas as características que demonstram sua integridade bíblica. Com essa lista diante de você, classifique essas características por ordem de importância.
4.     Pratique durante dez dias a “Dieta de Daniel” (Daniel 1), que inclui alimentos crus, castanhas (se você não for alérgico a elas), frutas e verduras. Após os dez dias, avalie se, como ocorreu com Daniel, você se sente melhor física, mental e espiritualmente.


Timothy J. Pellandini | Alamosa, EUA




sexta-feira, 28 de maio de 2010

Praticar demais do que é bom




“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filip 4:5).



Prévia da semana: A temperança inclui não só abster-se do que é prejudicial, mas também procurar ativamente o desenvolvimento de hábitos positivos e o equilíbrio harmonioso em tudo que é bom para nossa saúde.


Leitura adicional: Profetas e Reis, p. 479-490

                                           
Demais do que é bom


Os amigos haviam apelidado Rachel de “coelhinho Duracell” como reconhecimento pela devoção que ela prestava a sua rotina de exercícios. Uma loira tipo mignon na casa dos cinquenta, Rachel se preocupa com os efeitos da idade sobre sua aparência física, e por isso se exercita de quatro a cinco horas todos os dias. Ela faz isso há tanto tempo que agora está perdendo massa muscular. Seu personal trainer descreve os resultados: “Rachel está com o rosto emaciado e cheio de rugas perceptíveis, e seu corpo está muito mais flácido do que era antes. Entre as sessões de aeróbica e as de treinamento com pesos ela toma banho na academia e seca o cabelo com secador, e passa camadas de maquiagem. Ela coloca a máscara da juventude, mas a meus olhos e dos outros personal trainers, ela parece uma velha com camadas de maquiagem.”


Esse coelho Duracell pertence a um grupo de pessoas classificadas como viciadas em exercícios. Sabendo que quantidades moderadas de exercício levarão à perda de peso e melhora da saúde, raciocinam que quantidades maiores de exercício levarão a maior perda de peso e melhor saúde. O que elas não percebem é que quantidades excessivas são na verdade prejudiciais. Além de piorar os efeitos do envelhecimento sobre a aparência, o exercício exagerado também pode levar à perda de coordenação e apetite, dores de cabeça, problemas gastrointestinais e perda da capacidade de combater infecções. Os efeitos emocionais em potencial do exagero no exercício incluem irritabilidade, apatia, depressão, sensibilidade emocional e diminuição da autoestima. Assim, até hábitos saudáveis podem se tornar destrutivos se forem seguidos de maneira intemperante.


Tendemos a pensar na temperança primariamente em termos de substâncias que não devemos consumir, mas ela deve ser aplicada a todos os aspectos de nossa vida. Nosso Pai celestial planejou que vivêssemos vidas equilibradas. Quando permitimos que qualquer parte de nossa vida se sobreponha a todas as outras partes, estamos sendo intemperantes. Então, pelo fato de nosso corpo finamente sintonizado ter sido posto fora de equilíbrio, experimentamos enfraquecimento físico, mental e até moral.
Devemos praticar o domínio próprio, garantindo que vivamos de tal maneira que nada enfraqueça nossa capacidade de alcançar o alvo eterno Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. (1 Cor. 9:25-27)


Mãos à Bíblia
Pelo que você gostaria de ser lembrado depois da morte? Em toda a Bíblia, encontramos personagens que deixaram legados. Alguns, muito bons, outros, muito ruins, e alguns, uma mistura de tudo. Veja Noé. Provavelmente, ele seja mais lembrado como o primeiro evangelista não tão bem-sucedido. Ele pregou por 120 anos e só conseguiu um punhado de conversos, e de sua própria família.


1. Como “Noé achou graça diante” de Deus? Por quê? 


Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. (Gên. 6:9)


Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara. (Gên. 6:22)


Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração. (Gên. 7:1)


2. Apesar da fidelidade e obediência de Noé e de fazer tudo o que Deus lhe pediu, outra história também foi registrada para nós.
 Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Beb
endo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo. (Gên. 9:20-27)


Que lições podemos tirar dessa triste história?


Janalee Shaw | Sykesville, EUA         


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2010/frlicj922010.html

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Evite o que é mau – seja moderado no que é bom




O templo do Espírito Santo


Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1 Cor. 6:19)


A cultura de Corinto durante o tempo dos apóstolos era semelhante à moderna obsessão pelo materialismo e gratificação própria. Paulo abordou muitas das questões com as quais os cristãos de Corinto estavam lutando. A sabedoria convencional da época afirmava que o que fosse feito no corpo não tinha impacto nenhum sobre a experiência mental e espiritual da pessoa. Portanto, muitos coríntios condescendiam com bebidas alcoólicas, atividades imorais e glutonaria sem pensar nas consequências eternas. Como muitos hoje, os coríntios acreditavam que estavam livres para fazer com seu corpo o que desejassem.


Paulo nos roga que não sejamos enganados pela crença popular. Somos em última análise responsáveis perante Deus pela nossa maneira de tratar o corpo que Ele criou e depois comprou. Portanto, é nosso dever manter esse templo nas melhores condições possíveis.


Em 1 Coríntios 6:19, Paulo compara o templo do corpo ao templo em Jerusalém. A maioria de nós vê a igreja moderna como um lugar em que as pessoas adoram a Deus. A compreensão do templo nos tempos bíblicos incluía mais que isso. Além de ser um lugar aonde as pessoas iam para adorar, o templo era onde Deus habitava. Por essa razão, o edifício todo era santo. Da mesma forma, é a habitação do Espírito Santo em nosso coração que santifica nosso corpo. O corpo não é santo em si. É santificado pelo Deus santo que habita naqueles que entregam a vida a Ele.


O cuidado do templo


Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Cor. 10:31)


A aplicação mais ampla de 1 Coríntios 10:31 nos orienta quanto à maneira pela qual os cristãos devem se conduzir em todas as situações. Não importa o que estejamos fazendo, devemos fazê-lo na maneira e no espírito por meio dos quais Deus possa ser glorificado. Ao comermos e bebermos, é importante que nutramos o templo de nosso corpo de tal forma que promovamos ao máximo a saúde. Além da imensa quantidade de informações disponíveis para o viver saudável no mundo hoje, os adventistas do sétimo dia foram abençoados com uma mensagem de saúde por meio dos escritos de Ellen G. White. Essa mensagem consiste em diretrizes claras sobre a maneira de conservar o templo de nosso corpo. Se fizermos algo errado, sabendo disso, pecamos “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tia. 4:17)


Falta de domínio próprio = um cristão ineficiente


por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. (2 Ped. 1:5-9)


O domínio próprio, a pedra de esquina da temperança, é mencionado na lista que Pedro dá dos atributos necessários para uma vida cristã frutífera. Durante o tempo em que Pedro escreveu essa lista – também conhecida como a “escada de Pedro” – existiam muitas listas semelhantes.1 Contudo, todas elas tinham um enfoque temporal, filosófico, enquanto que a lista de Pedro é produto de inspiração divina.


O domínio próprio, ou falta dele, afeta o destino da pessoa. O domínio próprio é alistado como um dos frutos do Espírito “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, domínio próprio” (Gl 5:22). Se o Espírito Santo habita numa pessoa, então o fruto do domínio próprio será evidente nessa pessoa. Sem domínio próprio, nosso conhecimento de Cristo não significa nada.


Os resultados da desobediência


Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo. (Gên. 9:20-27)


O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio. (Prov. 20:1)


Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber. (Prov. 23:31-35)


A Bíblia registra os resultados do consumo de álcool. Apesar de sua sabedoria, Salomão cedeu a toda concupiscência tentadora que o assaltou, inclusive o álcool (Ec 2:10). Olhando para sua experiência passada, ele advertiu contra a loucura do seu consumo. Ele salienta que o consumo do álcool leva à vergonha e à violência, e que as pessoas que estão sob sua influência desconsideram facilmente o que é certo e passam a desprezar os assuntos relativos à piedade.2


Um dos mais tristes relatos da Bíblia se encontra em Gênesis 9:20-27. Veja a seguir a história resumida e suas lições para nós:


Noé se embriagou e se deitou nu em sua tenda. Quão vergonhoso foi para esse poderoso pregador de Deus, o homem que encontrou graça aos olhos do Senhor! Nossa lição? Não importa que grandes coisas Deus tenha feito para você e através de você – não considere sua salvação como ponto pacífico.


Cam viu seu pai e, rindo muito, contou aos irmãos. Cam, um crente no que Noé pregava, agora estava se comportando como os que haviam zombado de Noé enquanto ele construía a arca. Nossa lição? Uma vez salvo não significa salvo para sempre. Não baixe sua guarda contra o pecado.


Sem e Jafé conservaram sua retidão de caráter. Nossa lição? Não importa se as pessoas que lhe pregaram o evangelho estejam escorregando e caindo; não escorregue nem caia junto com elas. Além disso, se membros com quem você conviveu falharem, não fique desanimado. Apegue-se a Jesus Cristo e honre-O em tudo o que você fizer.


Parece mais fácil ceder à concupiscência da carne do que ser temperante, pois o que nossa natureza humana deseja é o oposto do que o Espírito deseja “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5:17). Viver uma vida que honre a Deus significa que precisamos negar a nós mesmos o que achamos prazeroso, mas que é nocivo. Deus nunca disse que o caminho da salvação seria fácil, mas prometeu ajudar-nos a vencer todas as provações “invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Sl 50:15).


1. Robert H. Gundry, A Survey of the New Testament (Grand Rapids, Mich.: Zondervan, 2003), p. 376.
2. H. D. M. Spence & Joseph S. Exell, The Pulpit Commentary, v. 19 (Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans, 1978), p. 222



Mãos à Bíblia
Na primeira década do século 21, o álcool esteve envolvido em quase 1,8 milhão de mortes por ano. Isso significa 3,2% das mortes no mundo. A quantidade de álcool consumido está subindo continuamente. Essa tendência não mostra sinais de enfraquecer. O álcool tem consequências pela intoxicação, embriaguez, dependência (vício) e outros efeitos químicos sobre o corpo.


3. Que instruções, experiências e advertências a Bíblia apresenta contra o álcool? 


Havia um homem de Zorá, da linhagem de Dã, chamado Manoá, cuja mulher era estéril e não tinha filhos. Apareceu o Anjo do SENHOR a esta mulher e lhe disse: Eis que és estéril e nunca tiveste filho; porém conceberás e darás à luz um filho. Agora, pois, guarda-te, não bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda; porque eis que tu conceberás e darás à luz um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar a Israel do poder dos filisteus. Então, a mulher foi a seu marido e lhe disse: Um homem de Deus veio a mim; sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus, tremenda; não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome. Porém me disse: Eis que tu conceberás e darás à luz um filho; agora, pois, não bebas vinho, nem bebida forte, nem comas coisa imunda; porque o menino será nazireu consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia de sua morte. Então, Manoá orou ao SENHOR e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus que enviaste venha outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. (Juí. 13:2-8)

O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio. (Prov. 20:1)


Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber. (Prov. 23:31-35)


Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta! (Isa. 5:11)


E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, (Efés. 5:18)


Curiosamente, muito antes de qualquer descrição científica dos efeitos negativos do álcool sobre o feto (síndrome do álcool fetal), a mãe de Sansão foi advertida a não tomar álcool durante a gravidez. Salomão também adverte contra os efeitos do álcool, especificamente o vinho e a cerveja.


Benedict Oli | Port Moresby, Papua-Nova Guiné    


Extraído de:   http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2010/frlicj922010.html

A vontade de glorificar a Deus




“Deus pede um sacrifício vivo, não um sacrifício morto ou agonizante. Quando compreendermos os reclamos divinos, veremos que Ele pede que sejamos temperantes em tudo. O objetivo de nossa criação é glorificar a Deus em nosso corpo e espírito, os quais Lhe pertencem. Como podemos fazer isso, quando condescendemos com o apetite em prejuízo das energias físicas e morais? Deus requer que apresentemos nosso corpo em sacrifício vivo. Assim sendo, o dever que se nos é imposto é conservar este corpo na melhor condição de saúde, para que possamos cumprir os Seus desígnios. 
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10:31)” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 65).


“Satanás não é noviço na ocupação de destruir as pessoas. Ele bem sabe que se lhe for possível induzir homens e mulheres a hábitos errôneos no comer e beber, adquiriu, em alto grau, o controle de sua mente e das paixões inferiores. No princípio, o homem comia dos frutos da terra, mas o pecado introduziu o uso da carne de animais mortos como alimento. Esse regime atua diretamente no sentido contrário do espírito de genuíno refinamento e de pureza moral” (Ellen G. White, Temperança, p. 161).


“Deus requer que Seu povo seja temperante em tudo. O exemplo de Cristo, durante aquele longo jejum no deserto, deve ensinar Seus seguidores a repelir Satanás quando se aproxima sob o disfarce do apetite. Então terão eles influência para reformar aqueles que foram transviados pela satisfação do apetite, e perderam a força moral para vencer a fraqueza e o pecado que deles tomou posse. Assim podem os cristãos adquirir saúde e felicidade, em uma vida pura e bem ordenada, e numa mente clara e incontaminada diante de Deus” (Ibidem).


“A inatividade física diminui não somente a força mental, mas também a moral. Os nervos do cérebro, que se ligam com o organismo todo, são o meio pelo qual o Céu se comunica com o ser humano e afeta a sua vida íntima. O que quer que atrapalhe a circulação da corrente elétrica no sistema nervoso, debilitando assim as forças vitais e diminuindo a suscetibilidade mental, torna mais difícil o despertar da natureza moral” (Ellen G. White, Educação, p. 209).


Informação
A alegação de aparentes benefícios do álcool sobre a saúde cardiovascular da população foi desafiada com êxito na recente literatura científica. Foi constatado que os alegados benefícios não se deviam à ingestão moderada de bebidas alcoólicas, mas a outras práticas de estilo de vida. Uma única dose de álcool prejudica as funções neurológicas e pode até causar dependência. Mais importante ainda, o álcool prejudica nossa habilidade de fazer julgamentos corretos e responder ao Espírito Santo. Quem não viu pessoas fazendo tolices e palhaçadas de si mesmas, ou até pior, pelo uso de álcool?


Joy Josephine Torato | Port Moresby, Papua-Nova Guiné  


      Extraído de:   http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2010/frlicj922010.html

Obediência e salvação I




No Antigo Testamento, a palavra graça é traduzida da palavra hebraica chen. Chen geralmente descreve o ato de uma pessoa ou ser superior que está mostrando favor imerecido a um inferior. Em Efésios, Paulo usou charis para descrever a graça de Deus. Sua carta é muito provavelmente uma circular endereçada aos crentes de todas as igrejas de Éfeso. Nela, ele se concentra em dois temas: os privilégios espirituais da igreja e as responsabilidades da igreja. Entre os privilégios, Paulo fala sobre receber a graça de Deus.


Em Efésios 2:8 e 9, Paulo salienta que somos salvos pela graça por meio da fé. É o favor imerecido de Deus para conosco que perdoa nossos pecados e nos concede a salvação. É nossa fé que crê isso e, assim, nos capacita a aceitar a graça de Deus. No verso 10, Paulo deixa claro que é também o favor imerecido de Deus para conosco que nos capacita a romper com hábitos pecaminosos e a viver de forma a honrar a Deus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.  Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. (Efés. 2:8-9 e 10)


Contudo, não é suficiente reconhecer Jesus Cristo como o Messias. Até os demônios creem nisso; mas esse reconhecimento não os salva (Tg 2:19). Ter acesso à graça de Deus exige fé por parte do pecador.  Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem. (Tia. 2:19


Essa fé não é meramente uma crença abstrata. Também envolve obediência.
Somos salvos pela graça de Deus por meio da fé que temos nEle. E é a graça de Deus que nos motiva a fazer boas obras. Precisamos nos lembrar de que as boas obras são resultado da salvação, não sua causa. A crença que aceita a graça de Deus sem boas obras correspondentes é inútil (Tg 2:26). A fé e as obras trabalham juntas, de forma que nossa fé é aperfeiçoada pelas obras.  Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tia. 2:26)


Somente praticar uma vida diligentemente temperante não salvará ninguém. A base de nossa salvação é a graça de Deus. É a força de Seu amor por Suas criaturas caídas que transpõe o abismo entre o Criador e Seus filhos perdidos. É a graça de Deus que também nos fortalece para fazermos boas obras. O único tipo de fé que salva é a que responde em obediência e dá muito fruto. Jesus deixa claro que os que deixam de produzir bons frutos não serão salvos “Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”. (Mat. 7:19)


Mãos à Bíblia
4. Leia 2 Pedro 1:5-9. Como essas palavras devem ser aplicadas a todas as áreas de nossa vida, particularmente quando se referem aos hábitos de saúde? Como podemos tornar essa admoestação bíblica uma realidade para nós?


por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. (2 Ped. 1:5-9)


Temperança é muito mais que não fumar, não usar drogas ilegais, não beber álcool, ou até mesmo chá, café e refrigerantes. Isso é porque até as boas coisas, quando levadas a excesso, podem causar problemas. Quais são seus hábitos de trabalho? Existe tempo para Deus, para a família, recreação, preparo físico e serviço aos outros? Quanto tempo você passa dormindo? Ou trabalha o tempo todo? Ou, por outro lado, você dorme demais? Que dizer de sua alimentação? Talvez você não coma carne de porco e nem mesmo frango, mas enche o prato com tanta comida que mal pode se levantar da mesa quando termina a refeição!


Roboam Kakap | Kokopo, Papua-Nova Guiné     


 Extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic922010.html

terça-feira, 25 de maio de 2010

Obediência e salvação II




Deus está interessado em todos os aspectos de nossa vida, inclusive nossa saúde. Nossa responsabilidade é cuidar de nosso corpo de forma que tudo o que fizermos traga glória a Deus. A maioria das pessoas acha que o que comem e bebem é temperança. Para muitos, temperança é controlar o impulso de comer ou beber mais do que o suficiente. Contudo, a temperança também deve ser aplicada a outros aspectos da vida, como ver televisão, ouvir música, navegar na Internet, gastar dinheiro, vestir-se, dormir, falar, e até pensar.


Então, como podemos ser temperantes em tudo o que fazemos, pensamos e dizemos? Eis aqui algumas dicas:


Estabeleça prioridades. 


Comece cada dia com oração e estudo da Bíblia, pedindo a Deus que dirija você em cada passo do caminho da forma como Ele deseja, de maneira que você faça o que precisa fazer e não perca seu tempo em coisas insignificantes. Demasiadas atividades, mesmo que sejam boas, tendem a complicar a vida e a consumir tempo, de forma que sobre pouco para Deus. Dê sua primeira e melhor atenção às coisas que mais importam – as coisas de valor eterno.


Conheça seus limites. 


Ignorância é uma desculpa esfarrapada nesta época em que a informação está literalmente na ponta de nossos dedos. Tire tempo para aprender sobre os perigos do excesso em qualquer coisa e em tudo o que você faz. No dia do Juízo, daremos conta por saber o que é certo e não praticarmos.


Elabore um programa ou cronograma. 


Você não tem que segui-lo estritamente, mas um programa pode ser uma diretriz quanto à maneira de gastar seu tempo fazendo as coisas que você precisa fazer durante o dia, semana, mês e ano.


Seja responsável. 


A temperança é uma escolha que cada um de nós tem que fazer por si mesmo. Ninguém pode forçar alguém a ser temperante. Seja diligente em tudo o que faz, pensa e diz – para o seu próprio bem, porém, mais ainda, para a glória de Deus.


Mãos à Bíblia
A filosofia de muitos hoje é que o corpo nos pertence e podemos fazer com ele o que quisermos. Alguns podem justificar essa posição acrescentando o argumento de que, vivendo assim, eles não prejudicam ninguém a não ser a si mesmos. Mas sabemos que esse tipo de raciocínio está errado.


5. De que maneiras a intemperança de outros prejudicou você ou alguém que você conhece? Indo mais ao ponto, como suas ações intemperantes podem prejudicar os outros?


A Bíblia fala da importância do corpo como lugar de habitação do Espírito Santo. Esse domicílio não é só para nosso próprio benefício, pensamentos, planos e ações. Nosso corpo é, de fato, templo de Deus.


6. Por que devemos cuidar de nosso corpo? Que tema aparece nos textos a seguir respondendo a essa importante pergunta? 


Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. (João 2:19-21) 


Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. (1 Cor. 6:19-20)


Vanessa Geita | Madang, Papua-Nova Guiné






domingo, 23 de maio de 2010

"Prazeres proibidos"


(vidas decepadas)

“Laura Catagena prometeu deixar o ar condicionado, a busca desenfreada pelo sucesso na carreira, e o sexo... mas sua confortável criação suburbana só tornou muito mais difícil viver como Jesus viveria”, declarou The Washington Post Magazine em sua reportagem de capa, em 25 de janeiro de 2009. Em seu artigo “O problema com a santidade”, Darragh Johnson relata as lutas de Laura entre adotar um estilo de vida temperante e resistir à tentação dos “prazeres proibidos”.

Para muitos, a palavra “temperança” significa uma longa lista de coisas que podem e que não podem ser feitas. Muitas vezes, evoca imagens das sociedades de temperança do princípio do século vinte, com seus cartazes e leis proibindo a venda de álcool. Viver uma vida de temperança é muitas vezes retratado como uma existência maçante, em que a pessoa é privada dos prazeres da vida. Na realidade, nada poderia estar mais longe da verdade.


Conquanto temperança certamente signifique “abstinência de bebidas alcoólicas”, também significa “moderação ou autocontrole em atos e declarações; domínio próprio”. É “a característica de se evitar excessos”. Significa escolher o que é melhor, a despeito das circunstâncias e tentações imediatas. No que diz respeito a viver uma vida de sucesso ou de fracasso, é muitas vezes a temperança que traça a linha divisória entre os dois. As prisões estão cheias de pessoas intemperantes que não conseguiram se controlar. Por outro lado, as pessoas de sucesso aprenderam que o domínio próprio – a temperança – foi o caminho que as levou ao sucesso.


Thomas Yellich, um profissional da filantropia, diz: “Nossa sociedade está baseada no consumo... mais comida, mais drogas, mais sexo – simplesmente mais de tudo, é o que irá nos tornar felizes. Só que isso não é verdade. Aprenda o domínio próprio, a disciplina, os limites e a responsabilidade, e você não só se tornará uma pessoa melhor, mas se tornará feliz.”


A ironia dos “prazeres” proibidos é que, conquanto o momento inicial possa ser gratificante, os resultados duradouros são devastadores. Em vez de proporcionar liberdade e felicidade, a intemperança proporciona apenas o oposto – escravidão e miséria.  


Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. (Provérbios 23:31 e 32)


Ser temperante é usar a mente que Deus lhe deu, reconhecendo que os prazeres momentâneos, proibidos, não trazem felicidade duradoura, e escolhendo um caminho melhor.


Mãos à obra
1-- Esquematize suas atividades diárias por uma semana. Analise seus resultados para descobrir se alguma área de sua vida está encobrindo outra.
2-- Parafraseie Lucas 9:23. Envie sua paráfrase por e-mail a alguns amigos e pergunte-lhes o que ela significa para eles.

Depois disse a todos: —Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.  (Lucas 9:23 - NTLH)

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. (Lucas 9:23 - RA)

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.  (Lucas 9:23 - TB)

3-- Dê um passeio num parque próximo. Documente quaisquer exemplos na natureza em que você possa observar temperança ou equilíbrio.
4-- Faça uma colagem de coisas em sua vida que possam requerer domínio próprio, tais como ver TV, ler, falar ao telefone, navegar na internet, ouvir música, e qualquer outra em que você possa pensar.


Gina Renee Wahlen | Silver Spring, EUA




quinta-feira, 20 de maio de 2010

Louvor – o puro ar do Céu




“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7, NVI).



A respiração profunda de ar puro e a participação diária na atmosfera do Céu são essenciais à saúde física, mental e espiritual.


Leitura adicional: A Ciência do Bom Viver, p. 51-58

                                            Louvor – o puro ar do Céu


O Salmo 100:4 nos ordena: “Entrem por Suas portas com ações de graças, e em Seus átrios, com louvor; deem-lhe graças e bendigam o Seu nome.” Por que Deus ordena esse comportamento? Talvez porque tenhamos sido criados, como seres humanos, com um desejo íntimo de louvar nosso Criador?


Em Gênesis 1, lemos como Deus fez cada parte da criação para cumprir propósitos específicos. Ele Se certificou de que tudo fosse bom. Toda a natureza foi criada com a intenção de louvar a Deus. Leia o Salmo 148.


As cores e vibração do meio ambiente promoveram um clima de comemoração. Quando a beleza que florescia nos mares e na terra foi revelada a Adão e Eva, só puderam prorromper em louvor pelo que estavam experimentando; e seu louvor era como o ar puro e limpo do céu e da terra.


Contudo, tem havido bastante corrupção tanto na bela criação de Deus quanto no louvor dos seres humanos. Muitos animais já não coexistem pacificamente. As correntes de água têm se tornado poluídas, tornando difícil, em muitas partes do mundo, obter água pura e limpa. O ar que respiramos também está cheio de substâncias contaminadoras, que podem causar câncer de pulmão e asma. Os seres humanos agora têm um desejo insano de adorar ouro, dinheiro, pedras preciosas e atividades pecaminosas, todas as quais contaminam nosso desejo de louvar o Criador. Como o ar, a atmosfera para o louvor deve ser pura e convidativa. Louvar é uma ação que deve ocorrer tão naturalmente como respirar, pois está escrito em nossa natureza criada por Deus que somos seres que precisam louvar o Criador a fim de ter uma vida espiritual saudável.


Nem tudo, porém, está perdido. Por meio da ajuda do Espírito Santo, as pessoas podem aprender uma vez mais a louvar a Deus plenamente e a mergulhar na alegria de cumprir o propósito de Deus para elas. Mas o que define o louvor? A Bíblia descreve o louvor a Deus com a lira, a harpa, o tamborim e com um alegre ruído. As pessoas têm preferências diferentes quanto a como louvar a Deus. As várias religiões debatem a natureza do louvor e se devem ser aplicadas restrições a tais atividades. Talvez haja apenas uma certeza a respeito do louvor – ele é tão necessário para a vida cristã como o ar para a vida física.


Mãos à Bíblia
1. Leia Gênesis 1:1, 2. A partir desses textos, como você descreveria a Terra primitiva?


Naquele ponto, a Terra estava caótica. Havia escuridão, vazio, e não havia forma. De acordo com os textos, nos poucos dias seguintes, Deus começou o processo de preparar a Terra para a vida. O verso a seguir mostra parte desse processo. . (Gênesis 1:3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz) Note a repetição da separação e divisão. Deus separa a luz das trevas, as águas abaixo e acima do firmamento, e a terra da água. Depois que foram completadas essas divisões iniciais, Deus introduziu na Terra a primeira vida.


2. O que Deus criou em seguida? Que condições foram necessárias para que acontecesse isso? Isto é, o que foi necessário para que essa parte da criação pudesse sobreviver? 


Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. (Gên. 1:9-12); 


Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves. Houve tarde e manhã, o quinto dia. Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. (Gên. 1:20-26)


Alexis Boddy | Douglasville, EUA