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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Percepção e anatomia dos frutos e Seja transformado









Percepção e anatomia dos frutos


Por seus frutos (2Tm 3:1-5  - Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.). 


Fruto é uma “semente e seu envelope”. É o resultado, lucro, produto, rendimento, vantagem, colheita, consequência, uma “concretização da esperança”.1 Jesus utilizou esse símbolo de concretização e realidade para nos ajudar a entender de que forma devemos crescer como cristãos, de que forma devemos ser transformados à Sua semelhança. O fruto que produzimos é resultado de passarmos tempo com Ele por meio da oração, estudo da Bíblia, serviço, etc.


O fruto descreve a árvore, trepadeira ou arbusto específico que ele representa. Por isso dizemos: um pé de maçãs, um pé de uvas, um pé de morangos. Os frutos mantêm e promovem a descendência de seres humanos e animais, e ajudam a sustentar e preservar-lhes a vida. Assim, quando as pessoas nos veem, devem saber que somos cristãos por nossos frutos.


Leia e pense (Jo 15:1-16). 


Que outros exemplos significativos você pode identificar como “frutos”? Qual é sua avaliação de um cristão que dá frutos e de um que não dá? Por que é importante saber que frutos os outros observam em nós como cristãos? Como você ilustraria os conceitos de João 15:1-16 com algo não ligado à agricultura?


A árvore “sem frutos” (Lc 13:6-9 -  Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la). 


A parábola de Lucas 13:7-9 tem um objetivo diferente além da busca imediata por alimento. É uma advertência urgente contra a hipocrisia, a presunção e a mornidão. É uma tentativa de dissuadir as pessoas do autoengano. É um chamado de clarim para que os dorminhocos espirituais despertem.2


Cristo é a videira, e os crentes são os ramos, não os frutos. Contudo, Sua referência à produção de frutos (Jo 15:1-10) expõe um fato que não é claramente mencionado – o propósito de se ter ramos. Os ramos sem frutos definitivamente resultam em produtividade mais baixa. Consequentemente, eles são cortados a fim de abrir espaço para os ramos mais sadios. 


Contudo, o agricultor certamente deve estar interessado nos frutos. Ele até coloca suportes sob os ramos carregados para ajudá-los a suportar o peso dos frutos. Será que os frutos nessa parábola são um fim em si mesmos ou um meio para se atingir um fim, embora a ênfase esteja nos ramos que dão frutos?


Dar frutos como um ato corporativo (Jo 15:1-16). 


Leia João 15:1-16 novamente e pense sobre o significado de como os ramos se tornam produtores de frutos. De onde verdadeiramente vêm os frutos – da árvore ou dos ramos – e por quê? Se o ramo pudesse dar seu próprio fruto por escolha própria, por que precisaria do tronco? O que isso nos ensina sobre o papel da igreja em ajudar seus membros a produzir frutos?


Fazendo a ligação (Jo 15:1-16). 


O que você entende da comparação que Jesus faz de Si mesmo como a videira e de nós como os ramos? Ao ler os versos seguintes, tente identificar outras maneiras pelas quais se manifesta a produção de frutos: (a) Mt 28:19, 20; (b) Rm 15:25-272Co 8:1, 2 e 9:12; (c) Gl 5:1622, 232Pe 1:5-8; (d) Hb 13:15.


De que forma a má compreensão da necessidade de dar frutos afeta nossa liberdade em Cristo? Há uma grande ênfase na liberdade ilimitada entre muitos cristãos de hoje. Mas é apregoada uma liberdade irresponsável, sem prestação de contas. Em Lucas 13:6-9, Jesus revela o íntimo amor que tanto o agricultor quanto o encarregado da vinha têm pela árvore sem frutos. Contudo, ambos concordam que a árvore precisa ser cortada se permanecer infrutífera.


Como crentes individuais, é muito provável que os motivos de cada um de nós para buscarmos a Cristo no princípio tenham sido completamente diferentes. Contudo, quanto mais nos aproximamos dEle, nossos motivos passam a ser um só: tornar-nos semelhantes a Ele. E o crescimento espiritual tem tudo que ver com isso. Espera-se que todo cristão dê frutos espirituais. Isso indica o processo de contínuo crescimento espiritual. Há um positivo relacionamento entre crescer em Cristo e trabalhar para Ele. “Se bem que seja verdade que nossas atarefadas atividades não nos asseguram, em si mesmas, a salvação, também é verdade que a fé que nos liga a Cristo nos estimulará à atividade” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 20).


Reflexão (Jo 11:1-4  Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta. ... Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas. Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.


Jo. 12:28  -  Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. 


Que influência sua vida tem sobre outros, ainda que você mesmo não perceba essas influências? Normalmente, é muito difícil reconhecer nosso próprio potencial. Contudo, como uma semente desidratada ou em hibernação, nossa vida é cheia de possibilidades que, quando vividas apropriadamente, podem contribuir para a obra de Deus e apressá-la. Lembre-se: os ramos nunca podem sobreviver sem a videira; mas a videira sempre pode produzir novos ramos.


“Permanecer em Cristo significa receber constantemente de Seu Espírito, uma vida de inteira entrega a Seu serviço. As vias de comunicação entre o homem e seu Deus devem achar-se de contínuo desimpedidas. Como o ramo tira sem cessar a seiva da videira viva, assim nos devemos apegar a Cristo, e dEle receber, pela fé, a força e perfeição de Seu próprio caráter” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 676).


1. Dicionário Collins.
2. Comentário de Matthew Henry, notas sobre 
Lucas 13.


Mãos à Bíblia
Leia João 15:1-5 e responda às perguntas seguintes:


2. Por que Jesus enfatizou ser Ele mesmo a Videira verdadeira? (Veja também Mt 24:24 - porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.)


3. De acordo com João 15:5  -  "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer", que parte da videira Jesus disse que somos? O que significa isso em nível prático; isto é, o que nos diz sobre como devemos viver?


O verso 4 explica que um ramo não pode produzir fruto a menos que esteja conectado à videira. Este é um ponto crucial, que não devemos desconsiderar.


Ezekiel Okofo-Boansi Reading, Reino Unido










Seja transformado




Releia João 3:5, 6“O coração, por natureza, é mau, e ‘quem do imundo tirará o puro? Ninguém’ (Jó 14:4). Invenção alguma humana pode encontrar o remédio para o pecador. ‘A inclinação da carne é inimizade contra Deus; pois não é sujeita à Lei de Deus, nem em verdade o pode ser’ (Rm 8:7). ‘Do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias’ (Mt 15:19). A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura. Aquele que se esforça para alcançar o Céu por suas próprias obras em observar a Lei, está tentando o impossível. Não há segurança para uma pessoa que tenha religião meramente legal, uma forma de piedade. A vida cristã não é uma simples modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 172).


“O cristão fiel dará muito fruto; ele é um obreiro; não ficará indolentemente à deriva, mas porá toda a armadura para travar as batalhas do Senhor. A obra essencial é conformar os gostos, os apetites, as paixões, os motivos e desejos com a grande norma de justiça. A obra deve começar no coração. A menos que este seja puro e esteja em perfeita harmonia com a vontade de Cristo, qualquer paixão dominante, qualquer hábito ou defeito, se tornará um poder para destruir. Nada menos que o coração inteiro será aceito por Deus” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 117, 118).


“Se todos quantos professam ser seguidores de Cristo aproveitassem o tempo fora das reuniões para conversar sobre a verdade, para deter-se na esperança do cristão, em examinar a si mesmos e em fervorosa oração diante de Deus, rogando-Lhe a bênção, muito maior seria a obra realizada do que já temos visto. Os incrédulos, que acusam falsamente os que creem na verdade, seriam convencidos por causa de sua ‘boa conversação em Cristo’. Nossas palavras e atos são o fruto que produzimos; ‘portanto, pelos seus frutos os conhecereis’ (Mt 7:20; Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 598).


Mãos à Bíblia
4. “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão Meus discípulos” (Jo 15:8, NVI). Qual é o objetivo de produzirmos frutos?


Permanecer em Jesus não é um meio para se atingir um fim; ao contrário, é o fim em si mesmo. O resultado de permanecer nEle será que produziremos frutos não para glorificar a nós mesmos, mas para glorificar a Deus.


5. Qual era a principal motivação para os milagres no ministério de Cristo? Jo 11:412:28


Eric Pilmoor Binfield, Reino Unido


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