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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O amor e a vida








Lembro-me bem do dia em que alguém nos trouxe a notícia de que nossa mãe, que estava viajando, tinha morrido. Essa notícia inesperada foi uma pílula difícil de engolir, ao pensarmos como poderíamos enfrentar o mundo sem ela. Horas mais tarde, soubemos que a notícia estava baseada num equívoco de identidades. Contudo, foi difícil para nós apagar os sentimentos e pensamentos que surgiram como resultado desse incidente. Procuramos aconselhamento para nos ajudar a voltar à condição mental normal. Tudo isso por causa do amor que existe entre nossa mãe e nós!


Mas o que dizer do amor piedoso, o fruto do Espírito? Como cristãos, devemos saber o que constitui esse amor. A seguir estão algumas das áreas nas quais iremos crescer ao começarmos a entender e experimentar em primeira mão esse fruto do Espírito.


Atos 


(1Jo 3:18 -  Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade). 


O amor piedoso transforma nossos atos de uma perspectiva mundana para outra maneira, guiada pelo Espírito, de conduzir a vida – com esperança, fé e paciência que nunca falham (1Co 13:7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta). O amor piedoso nos inspirará a amar até nossos inimigos da forma como Jesus amou os inimigos dEle, e nos impelirá a praticar boas obras para com os necessitados.


Palavras 


(Ef 4:29  - Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem). 


As palavras tanto podem destruir como construir. Quando crescemos em amor piedoso, nossas palavras encorajarão outros e os elevarão a Deus.


Relacionamentos 


(2Co 5:17  - E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas). 


Paulo escreveu aos coríntios que o cultivo de frutos espirituais produz uma transformação no ser, mudança de estilo de vida. As coisas antigas são eliminadas e as novas assumem o comando (2Co 5:17). Portanto, o amor do Espírito nos ajuda a abandonar os relacionamentos prejudiciais e a desenvolver relacionamentos saudáveis com pessoas que nos ajudarão a chegar mais perto de Cristo.


Mãos à Bíblia
Hoje, a pergunta é: Quem é meu próximo?


6. Que resposta Jesus deu? Como essa parábola está relacionada com toda a questão do que é o amor verdadeiro? Por que Jesus colocou especificamente pessoas religiosas, e até líderes religiosos, no papel dos “sujeitos maus”? 


Lc 10:25-37  -  E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo. 


Considere estas palavras: “Tive fome, e vocês formaram um clube de humanidades para discutir isso. Fui preso, mas vocês reclamaram da taxa de criminalidade. Estava nu, e vocês debateram sobre a moralidade de Minha aparência. Estive doente, e vocês agradeceram a Deus por sua saúde. Estive sem teto, e vocês pregaram para Mim sobre o abrigo do amor de Deus. Vocês parecem tão santos e tão perto de Deus; mas ainda estou com fome, solitário, com frio e em dor. Isso tem importância?”




Joash Oketch Nairóbi, Quênia




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