Amor pelo Criador
(Dt 6:5) Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.
Durante Seu ministério terrestre, Cristo teve muitos encontros com os fariseus, que sempre estavam procurando maneiras de apanhá-Lo em alguma armadilha. Certo dia, perguntaram-Lhe qual era o maior mandamento. Em vez de argumentar com eles, reportou-os à lei que fora dada a seus ancestrais quando Moisés escreveu o livro de Deuteronômio. Leia Deuteronômio 6:5. Essa era a voz de Cristo, através de Moisés, para os fariseus. O fato de haverem deixado de dar ouvidos à voz de Deus por meio de Seus mensageiros fez com que odiassem a Cristo. Amar nosso Criador precisa envolver a mente e o coração, para que não nos tornemos como os pobres fariseus, que se consideravam mestres da lei, mas deixaram de reconhecer a maior de todas as leis.
O que é preciso para amar a Deus com todo o coração e mente? “Proíbe-se ao homem conferir a qualquer outro objeto o primeiro lugar nas suas afeições ou serviço. O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 305).
Nosso amor por Deus deve ser consistente com os princípios dados no Decálogo. Leia como 1 Coríntios 13:4-8 delineia esse amor. Os fariseus não levaram em conta nada disso. Mesmo hoje em dia, as pessoas estão mais preocupadas com suas interpretações pessoais de amor. Negligenciam o verdadeiro amor devido a seu Criador, que envolve a guarda de Seus mandamentos. Leia João 14:15 Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
Amor pelo próximo
(Mt 22:39 - O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Lc 10:25-37) E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.
Os Dez Mandamentos estão em perfeita harmonia uns com os outros. Tomados juntos, evidenciam a importância do relacionamento entre os seres humanos e Deus, bem como o relacionamento dos seres humanos entre si. Os mandamentos exigem que amemos a Deus e ao próximo.
(Levítico 19:18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.). Essas são as mesmas palavras que Jesus falou aos fariseus quando declarou o maior dos mandamentos – amor a Deus e amor ao próximo. A coexistência humana implica em interdependência. Não podemos ser bem-sucedidos uns sem os outros. Precisamos do amor de Deus e do apoio de amigos e familiares a fim de ter sucesso. Na história do bom samaritano (Lc 10:25-37) há uma importante pergunta: Quem é meu próximo? Cristo contou essa história para ilustrar que devemos ajudar as pessoas necessitadas, e que não importa que essas pessoas não pertençam a nossa família, escola, igreja ou cidade.
Amor aos inimigos
(Mt 5:43-48 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.
Mt. 7:12) Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.
A fim de alcançarmos a perfeição caracterizada por nosso Pai celestial, precisamos adotar o ponto de vista dEle. Ao pé da cruz, o chão é nivelado para todos. Ali, todos têm igual oportunidade. Leia Mateus 7:12. Essa lei admoesta cada um de nós a desenvolver o amor piedoso, que “não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade” (1Co 13:6, NVI).
Quando mostramos amor àqueles que nos odeiam, vamos além das fronteiras do amor egoísta para amar como Deus ama. “Na história do bom samaritano, Jesus ofereceu uma descrição de Si mesmo e de Sua missão. O homem fora enganado, ferido, despojado e arruinado por Satanás, sendo deixado a perecer; o Salvador, porém, teve compaixão de nosso estado de desamparo. Deixou Sua glória, para vir em nosso socorro. Achou-nos quase a morrer, e tomou-nos sob Seu cuidado. Curou-nos as feridas. Cobriu-nos com Sua veste de justiça. Proveu-nos um seguro abrigo, e tomou, a Sua própria custa, plenas providências em nosso favor. Morreu para nos resgatar. Mostrando Seu próprio exemplo, diz a Seus seguidores: ‘Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.’ João 15:17. ‘Como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis’ (João 13:34”; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 503, 504).
Mãos à Bíblia |
3. Repasse cada um dos “negativos” de 1 Coríntios 13:4-8 e escreva os atributos positivos encontrados. Pergunte a si mesmo como está manifestando esses aspectos do amor e como pode fazer melhor. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; (1 Cor. 13:4-8) a. Não inveja = b. Não se vangloria = c. Não se orgulha = d. Não maltrata = e. Não procura seus interesses = f. Não se ira facilmente = g. Não guarda rancor = h. Não se alegra com a injustiça = |
Tony Philip Oreso | Nairóbi, Quênia
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