Reencontro - saudades de você - oficial

domingo, 31 de janeiro de 2010

Uma expressão sincera




Como um fruto do Espírito, a amabilidade deve ser manifesta por todos os cristãos. A amabilidade é vista por meio das palavras e da conduta do cristão; e como todos os outros frutos espirituais, ela não pode existir independentemente.


Durante a violência pós-eleição de 2007-2008 no Quênia, muitas pessoas morreram. As áreas mais atingidas foram as bases do Partido Democrático Laranja (ODM na sigla em inglês). Kibera, uma das bases, experimentou a pior forma de violência. Um dos Estados tinha uma população considerável de Kikuyus. Quando explodiu a violência, tarde da noite, a maioria dos Kikuyus foi pega numa armadilha e não conseguiu escapar dos membros do ODM que haviam ido à caça do sangue deles. A multidão irada invadiu a casa deles para lhes destruir a vida e a propriedade. Muitos Kikuyus foram escondidos por seus vizinhos que eram, eles próprios, inimigos dos Kikuyus. Durante toda a noite, a turba irada foi de porta em porta procurando os Kikuyus. Mas a amabilidade dos vizinhos inimigos os salvou!


Como podemos perdoar as pessoas que desejam nos ferir ou, ainda pior, nos matar?


1. Sem amabilidade é impossível perdoar. 


Aqueles cujos membros da família foram mortos no Quênia não podem perdoar os que os feriram. A amabilidade é um fruto do Espírito Santo. Portanto, eles precisam da habitação interior do Espírito Santo a fim de ajudá-los a cumprir a ordem de Jesus em Mateus 5:43-48 - Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos (em amor) como perfeito é o vosso Pai celeste. 


2. Com a ajuda do Espírito Santo, falar palavras amáveis sobre aqueles que não gostam de nós pode nos ajudar a perdoá-los. 


Falar palavras amáveis a pessoas que estão iradas pode ajudá-las a se acalmar. 


Prov. 15:1 - A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. 

Prov. 25:11  - Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo. 


Todas as vezes que falamos, nossas palavras devem edificar e encorajar a outros.


A promessa para nós é que, se formos amáveis para com aqueles que não são amáveis conosco e para com aqueles que estão em necessidade, Deus nos recompensará. Leia Mateus 10:40-42 -  Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta; quem recebe um justo, no caráter de justo, receberá o galardão de justo. E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. 


Mãos à Bíblia
7. De acordo com Colossenses 3:12-14, qual é o verdadeiro sentido de ser seguidor de Cristo? Qual é a relação entre bondade e perfeição?


Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeiçãoCol. 3:12-14


“Se nos humilhássemos perante Deus, e fôssemos bondosos e corteses, compassivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à verdade onde agora há apenas uma” (Ellen G. White,Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 189). Apenas ter conhecimento não é a mesma coisa que conhecer a verdade como é em Jesus (Jo 14:6  - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim), pois a verdade nos liberta (Jo 8:32 - e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará); isto é, a verdade nos transforma e nos faz mais semelhantes a Cristo. Pode-se, então, perguntar: Temos realmente a verdade se a Verdade, Jesus, não nos tem?

Viola Ayoo Odipo Nairóbi, Quênia



sábado, 30 de janeiro de 2010

A lista de itens do amor





“A amabilidade é o amor andando a milha extra mesmo pelos que não merecem. É outra faceta dinâmica do amor. Não existe amabilidade passiva. Ela é aquela parte do amor que está sempre empenhada em fazer o bem. A amabilidade é amor prático. Deus sempre expressa Sua infalível amabilidade para com Seus filhos. A pessoa amável está sempre pronta a andar a milha extra. Isso acontece porque a amabilidade procede do fruto do Espírito. Pessoas que têm força espiritual são naturalmente amáveis. Não se pode amar sem ser amável; nem se pode ser amável sem amar. Porque a amabilidade é o amor em ação; é também incondicional. O amor exibe amabilidade sob todas as circunstâncias da vida, quer amistosas ou inamistosas. A amabilidade é um termômetro pelo qual o amor é medido.”*


Se formos amáveis, faremos boas coisas para outras pessoas sem pensar em recompensa ou reconhecimento. É difícil ser amáveis para com pessoas que nos fazem coisas ruins, que falam palavras ásperas para nós e sobre nós. Mas quando o Espírito Santo produzir amabilidade em nós, sempre acharemos mais fácil ser amáveis mesmo para com aqueles que nos maltratam. Para o cristão, a amabilidade não tem linha de demarcação. Seremos amáveis para com crentes e não crentes, para com inimigos ou amigos.


Isso me faz lembrar uma história sobre um gerente que não gostava de um de seus trabalhadores porque o funcionário era cristão. O gerente rebaixou esse funcionário, dizendo injustamente que ele não estava qualificado para o emprego e que faltava muitas vezes ao trabalho e não ia a reuniões importantes.


Um dia, a esposa do gerente precisou visitar alguns parentes numa cidade que ela não conhecia. A única pessoa que conhecia bem a cidade era o funcionário do qual o gerente não gostava. Esse funcionário ficou sabendo que a esposa do gerente precisava ir àquela cidade, por isso perguntou ao gerente se podia ajudar de alguma forma. O gerente ficou embaraçado ao pensar que mesmo após tratar injustamente aquele homem, ele ainda assim lhe oferecia ajuda. Humilhado, aceitou a oferta de ajuda do funcionário.


O que foi que fez o funcionário agir amavelmente para com seu gerente? O amor incondicional. Ele sabia que quando seu Salvador viveu na Terra foi amável com todos – mesmo com aqueles que não Lhe mostraram amabilidade.


Mãos à obra
  1. Pesquise os efeitos que a atitude amável traz para a saúde mental e física. Faça uma busca na Internet com o nome “Allan Luks”.
  2. Cante o hino “Amor nos Faz Contentes” (número 238 do Hinário Adventista do Sétimo Dia). Reflita sobre a maneira pela qual o amor nos ajuda a ser amáveis.
  3. Faça um ato intencional de amabilidade todos os dias durante uma semana, mesmo que seja algo pequeno, como juntar algo que alguém deixou cair. Vá anotando o que você fez cada dia, registrando a reação da(s) pessoa(s) envolvida(s) e a maneira como você se sentiu.


Susan Nzyoki Eldoret, Quênia


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O fruto do Espírito Santo é paciência





“Vocês precisam ter paciência para poder fazer a vontade de Deus e receber o que ele promete” (Hb 10:36).


Frequentemente, o desenvolvimento da paciência é difícil. A contemplação da paciência de Deus para conosco pode ajudar. A compreensão de que o egoísmo é um importante empecilho ao crescimento nos leva a buscar a graça de Deus para o amadurecimento espiritual.





O que eu digo é: Paciência!


“Eu quero, e quero agora!” “Depressa, não tenho o dia todo!” Até crianças pequenas podem ser ouvidas repetindo essas expressões. Essas são palavras que ouvimos, pensamos ou falamos regularmente em nossa vida diária. 


A paciência não parece produzir ressonância em nossa geração, talvez porque tenhamos crescido consumindo cereais instantâneos, usando fornos de micro-ondas, MSN e celulares. Isso não significa que ter rápido acesso às coisas seja errado. É que, quando pedimos algo, queremos imediatamente, quer venha de nossos pais, professores, ou mesmo de Deus. 


Uma vez que Deus tem todas as respostas e recursos, devia ser capaz de responder-nos prontamente. Da mesma forma que Ele fechou a boca dos leões na caverna em que Daniel foi lançado, ou foi à fornalha de fogo com os três jovens hebreus, desejamos nossas respostas com a mesma rapidez. Mas, pense: Será que realmente precisamos de nossas respostas assim tão rapidamente, ou será que essas respostas rápidas foram apropriadas para aquelas circunstâncias?


Será que nos esquecemos dos versos seguintes? “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças” (Is 40:31). “Aqui está a paciência dos santos” (Ap 14:12, Almeida Revista e Corrigida). “O amor é paciente, é benigno” (1Co 13:4). “Portanto, espere, ainda que pareça demorar, pois a visão virá no momento exato” (Hc 2:3). 


Deus ensinou Moisés a cuidar de ovelhas porque Ele sabia que Moisés precisaria dessa experiência de 40 anos para lidar com os desafios que enfrentaria com os filhos de Israel durante suas vagueações pelo deserto. Ele passou diante de Moisés e proclamou que era “compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Ex 34:6). O Senhor foi muitas vezes clemente e longânimo para com os filhos de Israel ao longo de sua jornada para Canaã. Também foi paciente com Davi em suas “vagueações” espirituais, de maneira que Deus veio a chamar esse rei de Israel de “homem segundo o Meu coração” (At 13:22).


Cristo nos mostrou por Seu exemplo que podemos ser como o Pai. Que nós também “corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12:1, Almeida Revista e Corrigida).


Mãos à Bíblia
Note algumas das outras qualidades com que a paciência é combinada em Êxodo 34:6  -  “compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” 


A graça, a misericórdia, a clemência, a bondade e a verdade protegem e sustentam até os pecadores mais endurecidos a fim de lhes dar o máximo de tempo e vantagem para mudar de vida. Se Deus agisse sem paciência, como frequentemente nós agimos, todos estaríamos mortos.


1. Por que Deus é paciente com os pecadores? (2Pe 3:8, 9)
Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: ..... Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.


. Como você vê a realidade dessa verdade manifesta em você mesmo ou em outros?


2. Como podemos aprender a fazer o que o Senhor nos ordena em Romanos 15:5?  -  Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, 


André B. Henry Durham, EUA



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Salvação assegurada aos que tem paciência







Ganhando sua alma 


Lc 21:19  -  É na vossa perseverança (paciência) que ganhareis a vossa alma.  


Falando das dificuldades, provas e tribulações que Seus discípulos deviam esperar antes de Seu retorno à Terra, Jesus declarou: “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do Meu nome. Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. Na vossa paciência, possuí a vossa alma” (Lc 21:16-19, Almeida Revista e Corrigida).


Para o cristão, a paciência não é apenas uma virtude exigida para que as relações humanas sejam suportáveis; é a diferença entre vida e morte. A segurança eterna é salvaguardada pela paciência. A paciência pode ser definida como a posse ou a demonstração de uma perseverança silenciosa, que não reclama diante de aflição ou contrariedade. É também igualada à tolerância, delicadeza e controle em face de provocações. É a capacidade de esperar os resultados tranquilamente.1


Isso nos dá uma visão abarcante do que significa ser paciente. É essa virtude que Cristo exalta como aquilo que preserva a experiência cristã. Suportar dificuldades e revezes e conservar confiança na fidelidade de Deus requer paciência. Exercer tolerância para com opressores, perseguidores e abusadores requer paciência, especialmente quando você é o objeto do abuso ou opressão. 


Permanecer calmo e satisfeito quando parece que você foi deixado para trás como resultado de exaltar a Palavra de Deus exige paciência a fim de continuar confiante e otimista com relação ao futuro (1Tm 6:6 - De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento).


Quando você foi seriamente injustiçado ou privado, por fraude, do que era seu por direito, é necessário ter paciência para deixar seus direitos nas mãos de Deus e confiar em que, no devido tempo, Ele lhe restaurará o que é seu. Uma vida piedosa – a vida cristã – requer paciência.


O solo certo 


Rm 5:3 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança (paciência); 


 A paciência só pode ser cultivada no solo certo. Esse solo precisa ser rico em certos elementos: inconveniência, angústia, contrariedade, injustiça, deslealdade, opressão, perseguição e tribulação. Esses elementos precisam ser absorvidos na presença de um agente que é essencial no crescimento da paciência. Esse elemento é a perseverança. Precisamos aprender a perseverar, a tolerar, a suportar, a esperar. 


Um pregador do século dezenove, A. B. Simpson, disse: “Amados, vocês já pensaram que um dia vocês não terão nada para prová-los, ou ninguém para irritá-los novamente? Não haverá oportunidade no Céu para aprender ou para mostrar o espírito de paciência, tolerância e longanimidade. Se você deve praticar essas coisas, tem que ser agora.”2


A chave para o cultivo da paciência 


2Co 6:3-10  -  não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. 


Cl 1:9-11 -  Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria


Thomas Kempis declarou: “Não merece o nome de paciente aquele que só está disposto a sofrer o que acha que deve, e por quem quer. O homem verdadeiramente paciente não pede nada daquele por quem sofre, quer seja seu superior, seu igual ou seu inferior. ... Mas, de quem quer que venha o mal que lhe é feito, quanto seja o mal, ou seja com que frequência este venha, ele o aceita como vindo das mãos de Deus, e o considera lucro!”3


À luz dessa declaração, considere o que o apóstolo Paulo tinha a dizer sobre o cultivo da paciência em suas cartas aos crentes de Corinto e Colossos, em 2 Coríntios 6:3-10 e Colossenses 1:9-11.


Assimilação completada 


Tg 1:2-4  -  Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. 


Deus dá a todos os cristãos oportunidades de cultivar a paciência. Ele provê o solo certo (as circunstâncias) com os nutrientes adequados (as dificuldades). E, então, Ele pede que os ingiramos (recebamos/aceitemos) e os digiramos para que possamos crescer em paciência. O agente da digestão é a perseverança. 


Precisamos aprender a esperar até que Deus entenda que o objeto de Seu propósito (permitir circunstâncias difíceis em nossa vida) esteja cumprido. Jesus declarou que é na paciência que ganhamos nossa alma (vida). Deus nos fez muitas promessas, e todas elas nos são asseguradas em Cristo Jesus (2Co 1:20 - Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.). 


Herdamos essas promessas por meio da fé paciente 


Rm 8:24, 25 - Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. 

Rm. 15:4 - Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança 

Hb 6:11, 12 - Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas. 

Hb. 10:36, 37 - Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; 

Hb.12:1-8 - Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. 

Ap 14:12 - Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.


Somente aqueles que, em esperança e paciência, esperam em Deus encontram segurança. Aquele que “perseverar até o fim será salvo” (Mt 24:13, NVI). “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias, correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam” (Is 40:31, NVI). “Na vossa paciência, possuí a vossa alma” (Lc 21:19).


1. Funk & Wagnall’s Standard Dictionary (1977), verbete “patience.”
2. Sermon Illustrations. Patience. 
www.sermonillustrations.com/a-z/p/patience.htm. (acessado em 29 de setembro de 2008).
3. Ibid.



Mãos à Bíblia
3. Leia Efésios 4:1, 2. Veja os elementos que Paulo apresenta para aqueles que devem caminhar “de maneira digna” do Senhor. Entre eles está a paciência (NVI). Como a paciência está relacionada com os outros atributos apresentados? Isto é, como se alimentam mutuamente?


Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade (paciência), suportando-vos uns aos outros em amor, (Efés. 4:1-2)


4. Qual é o conselho de Paulo sobre a maneira de lidar com os fracos na fé? 


Rm 14:1 - Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. 

Rm. 15:1 - Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.



A paciência na igreja é uma coisa. Mas que dizer da paciência em casa? O que nos deixa impacientes com os outros membros da família? Quanto tempo devemos orar pelos membros da família que estão fora da fé? De que modos práticos podemos aprender a cultivar paciência com os familiares? Por que a morte para o eu é tão importante igualmente nesse assunto? Provavelmente, se pudermos ser pacientes em casa, com os que estão sempre junto de nós, seremos pacientes também com os outros.




Marc Chambers Mandeville, Jamaica








quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Paciência nas provações







“A tentação nos sobrevém para provar nossa fé. E a prova da fé produz a paciência, não irritação e murmurações. ... Devemos aprender valiosas lições de nossas provas. ... Quando incutimos desânimo e tristeza, Satanás escuta com perversa alegria, pois apraz-lhe saber que vos prendeu em seu cativeiro. Satanás não pode ler nossos pensamentos, mas pode ver nossos atos, ouvir nossas palavras; e, em virtude de seu longo conhecimento da família humana, pode elaborar suas tentações de modo a se prevalecerem de nossos pontos fracos de caráter (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 279).


“Alguns de nós somos... naturalmente quase como um relâmpago para pensar e agir; mas não permitamos a alguém pensar que não podemos aprender a paciência. Esta é uma planta que fará rápido crescimento se for cuidadosamente cultivada. Tornando-nos inteiramente familiarizados conosco mesmos, e então combinando com a graça de Deus uma firme determinação de nossa parte, podemos nos tornar vencedores, e perfeitos em todas as coisas, de nada necessitados. A paciência flui um bálsamo de paz e amor à vida do lar” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 97).


Moisés “devia aprender a paciência, a moderar as suas paixões... devia ser ensinado a obedecer. Seu coração devia estar completamente em harmonia com Deus, antes de poder ele ensinar o conhecimento de Sua vontade a Israel. Pela sua própria experiência devia estar preparado. ... O homem teria dispensado aquele longo período de labuta e obscuridade. ... Mas a Sabedoria infinita chamou [Moisés] ... a passar quarenta anos no humilde trabalho de pastor. Os hábitos de exercer o cuidado, do esquecimento de si mesmo, e de terna solicitude pelo seu rebanho, ... prepará-lo-iam a tornar-se o compassivo e longânimo pastor de Israel. Proveito algum que o ensino ou a cultura humana pudessem outorgar, poderia ser um substituto para esta experiência” (Ellen G. White,Patriarcas e Profetas, p. 247, 248).


A paciência de Jesus foi exemplificada quando todos os abusos infligidos a Ele não O forçaram a deixar escapar a mínima murmuração de Seus lábios (ver O Desejado de Todas as Nações, p. 735).


Mãos à Bíblia
5. Que lições práticas sobre a paciência em conduzir pessoas a Cristo encontramos na parábola da semente? 

Mc 4:26-29  -  Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.

O fato é que a conversão pode ser um processo longo e complicado que, em alguns casos, pode levar anos. Embora muitos de nós estejamos ansiosos por ver logo o fruto de nossos trabalhos, isso nem sempre acontece. Nunca devemos condenar ou julgar aquele que não assume um compromisso com as verdades que amamos tão profundamente, no tempo preciso em que achamos que a pessoa deveria fazer.




Patrícia Haakmat Mandeville, Jamaica






terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"Tomem o Meu jugo"







Você pode imaginar ter um jugo literal ao redor do pescoço, prendendo você a alguém que é mais vagaroso ou mais alto ou mais baixo que você? Jesus disse: “Aprendam de Mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas” (Mt 11:29, NVI), sugerindo assim que Ele é o exemplo do que significa longanimidade (paciência). A Bíblia nos dá muitos exemplos de quão longânimo Deus pode ser.


Adão e Eva desobedeceram à ordem de Deus para não comerem do fruto proibido. Se o fizessem, morreriam. Contudo, passaram-se 930 anos antes de Adão realmente morrer. Seis mil anos após a Queda, Cristo ainda está pleiteando conosco para que nos arrependamos e aceitemos Sua salvação.
Noé advertiu o mundo antediluviano de um dilúvio iminente que cobriria a Terra. Mas eles zombaram do profeta. Afinal de contas, nunca havia chovido antes. Noé pregou por 120 anos, repetindo pacientemente a advertência e a maneira de escape que estava sendo preparada.


Moisés aprendeu a paciência enquanto cuidava das ovelhas. Isso o preparou para ser “o compassivo e longânimo pastor de Israel” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 248).


Somos encorajados por Davi no Salmo 37:7 a confiar em Deus e aguardar “por Ele com paciência” (NVI). Isso sugere que, apesar dos desafios que enfrentamos, a resposta desejada pode demorar a vir (você tem que aprender a ser paciente); mas, no fim, Deus lhe concederá os desejos de seu coração. Ellen White nos lembra que precisamos ser pacientes, pois Deus “tem um canto para nos ensinar” a fim de que possamos “cantá-lo para sempre” (A Ciência do Bom Viver, p. 472).


Mãos à Bíblia
Não existe maior demonstração de paciência do que a revelada por Deus para com a humanidade. Mas devemos entender que até a paciência de Deus tem limites. A paciência de Deus durou 120 anos nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo construída (1Pe 3:20 - os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade (paciência) de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água,). 


Mas chegou o tempo em que a obstinação do povo exauriu a paciência de Deus, e Ele destruiu a Terra com um dilúvio.


6. Que princípio importante foi declarado pelo Senhor a respeito dos antediluvianos? 


Gn 6:3 - Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. 


7. Nos casos de Sodoma e Gomorra, Israel no deserto e no cativeiro babilônico, que atitudes provocaram as consequências que o povo sofreu? 


Dt 31:27  -  Porque conheço a tua rebeldia e a tua dura cerviz. Pois, se, vivendo eu, ainda hoje, convosco, sois rebeldes contra o SENHOR, quanto mais depois da minha morte?  

Sl 95:8 - não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto,  

Jr 17:23 -  Mas não atenderam, não inclinaram os ouvidos; antes, endureceram a cerviz, para não me ouvirem, para não receberem disciplina.





Beverly I. Henry Mandeville, Jamaica

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Indicadores de paciência







Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade, bondade, fidelidade Gál. 5:22


Nos verso acima a paciência se encontra entre os frutos da paz e da amabilidade. Será que isso é coincidência? Ou há uma progressão natural de uma coisa à outra? A fim de ser pacientes, precisamos estar em paz com nós mesmos e ser amáveis com os outros? Como conseguir isso?


Ore. 


Sempre torne seus pedidos conhecidos a Deus. Leia 


Salmo 62:8 - Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio.  


Filipenses 4:6 - Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. 


Tiago 1:6, 7  -  Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa;  


Lembre-se das orações de Daniel, José, Ester, Rute, e João.


Leia e estude a Bíblia. 


A Bíblia testifica de Cristo e nos ensina como alcançar a vida eterna (Jo 5:39 - Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim). 


Mateus 11:28 e 29 - Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.


Esses versos nos lembram que encontramos descanso em Cristo. Enquanto aguardamos a vinda do Senhor para nos dar alívio de todos os desafios que temos neste mundo, lembre-se de passagens como Isaías 9:2-753Salmo 22Mateus 24; e 2 Tessalonicenses 1:3-2:12


Deixe que esses textos o conforte enquanto você espera pacientemente pela segunda vinda de Jesus. Leia também sobre a paciência e sofrimentos daqueles que aprenderam a se tornar pacientes através das dificuldades.


Medite na vida de Cristo. 


Pense sobre as ocasiões em que Ele mostrou grande paciência e longanimidade. Novamente, leia sobre a vida de outras pessoas que alcançaram grande paciência.


“Pela luta a vida espiritual é fortificada. Provações bem suportadas desenvolverão a resistência do caráter e preciosas graças espirituais” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 61). Jesus disse: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus, creiam também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, Eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim, para que vocês estejam onde Eu estiver” (Jo 14:1-3, NVI).


Sugiro que encontremos maneiras de ser pacientes enquanto estudamos a vida de Cristo, adotamos Seus caminhos e nos lembramos de que Ele mostra longanimidade para conosco – pois “Cristo morreu em nosso favor quando éramos pecadores” (Rm 5:8, NVI).


Mãos à Bíblia
8. Tiago 1:2-4  -  “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”


Qual foi sua experiência com a realidade desses versos? O que você aprendeu das várias provações que enfrentou e, no fim, o tornaram uma pessoa melhor, que reflete melhor o caráter de Jesus?


Nem toda provação vem da providência de Deus. Frequentemente, trazemos o sofrimento a nós mesmos pela desobediência. Com frequência, também, as provas e sofrimentos não passam de resultados do que significa viver em um mundo caído, pecador, em que temos um inimigo que nos odeia (1Pe 5:8  - Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;).


Mark Henry Phillipsburgh, EUA




sábado, 23 de janeiro de 2010

Senhor, dá-me paciência!






Poderíamos pensar que a paciência é para certos tipos de pessoas – talvez os pobres, porque eles já se acostumaram a sua condição e, portanto, sabem “esperar no Senhor”; ou para pessoas com doenças crônicas ou terminais. Entendemos os desafios de saúde de pessoas que estão sofrendo enquanto a família suporta tudo com tolerância e resignação?


Já ouvi pessoas dizerem jocosamente: “A paciência é uma virtude, mas em demasia é prejudicial.” Fico pensando se alguns de nós que têm essa opinião não ficam frustrados com os outros e até consigo mesmos. Ou podemos dizer como Jó: “Embora Ele me mate, ainda assim esperarei nEle” (Jó 13:15, NVI)? Cremos realmente que “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” (Rm 8:28, NVI) e que podemos confiar que Ele fará o certo (Jó 38-42)?


Por que questionamos a Deus quando pessoas boas sofrem, quando pais abusam dos filhos, quando um carro cheio de jovens promissores se acidenta e todos os ocupantes morrem? Será que a resposta não é simplesmente que vivemos num mundo amaldiçoado pelo pecado? Contudo, de alguma forma, no próprio momento em que perguntamos “Por quê?” parece que é preciso uma resposta maior e mais profunda.


Nem sempre sabemos por que precisamos enfrentar grandes problemas e desafios na vida. Não entendemos por que tsunamis, terremotos, furacões e tufões devastam cidades e países, deixando famílias sem lar e arrasadas. Podemos, contudo, viver com a certeza do contínuo cuidado e preocupação de Deus por nós como indivíduos. Podemos ler a Bíblia, que contém tantos exemplos e lições para nos ajudar a compreender a compaixão de Deus.


Mãos à obra
  1. Faça uma lista dos tipos de situações que mais provam sua paciência. Peça a Jesus que o(a) ajude a encontrar soluções melhores para lidar com a ira, a frustração, ou quaisquer outros sentimentos que essas situações provoquem.
  2. Pesquise pessoas da Bíblia que tentaram resolver as coisas a seu modo em vez de esperar pacientemente no Senhor. Responda às perguntas: Qual foi a resposta do Senhor? De que forma o relacionamento dessas pessoas com Ele mudou?
  3. Aprenda um hino que você possa cantar para si mesmo ou em voz alta (dependendo das circunstâncias) cada vez que você descobrir que sua paciência está se esgotando.


Carl Henry Biloxi, EUA






sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

"Minha paz"? Como assim?







“Deixo com vocês a paz. É a Minha paz que Eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo” (Jo 14:27).


Prévia da semana: Somos guardados e desfrutamos a paz unicamente mediante a comunhão com Jesus. A paz deve existir primeiro em nosso coração, antes de podermos criar a paz nas pessoas de nossos relacionamentos.










Conta-se a comovente história de uma senhora sul-africana chamada Ellen Tipnar. Não dá para enumerar as muitas tragédias que aconteceram na vida dela. Ela perdeu a visão ainda em tenra idade, ao submeter-se a um exame devido a uma leve dor nos olhos. A enfermeira colocou ácido nos olhos dela em vez de colírio. Após alguns dias, uma de suas pernas foi amputada devido a uma dor cruciante. E mais tarde ela contraiu lepra. Enquanto morava num centro para leprosos, o filho morreu de poliomielite. Imediatamente depois disso, o marido amado morreu de câncer.


Quando ela recebeu alta do centro, estava tão desfigurada que ninguém conseguia reconhecê-la. Com 55 anos de idade, já havia feito 56 grandes cirurgias. Que vida desanimadora ela teve! Porém, apesar de tudo, ninguém jamais a havia visto triste. Ela nunca perdia uma chance de partilhar o amor de Deus e todas as coisas boas que Ele havia feito para ela.


A Bíblia fala sobre um Homem inocente chamado Jesus. “Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não O tínhamos em estima” (Is 53:3, NVI)


Isaías 53:7 - Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca


Somente os piores criminosos morriam como Jesus morreu. Ele era poderoso o suficiente para orar ao Pai pedindo legiões de anjos para protegê-Lo.


(Mt 26:53) - Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? 


Esses anjos resolveriam o caso em segundos. Em vez disso, submeteu-Se à vontade de Deus o Pai, e assim não só nos disse, mas nos mostrou o que significa a verdadeira paz.


O mesmo Jesus disse: “Deixo com vocês a paz. É a Minha paz que Eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo” (Jo 14:27). Portanto, quando vier uma situação probante, não estaremos dizendo: “Por que eu?”, mas: “Prova-me, Senhor!”


Nesta semana, ao estudar a paz como fruto do Espírito, pense na maneira pela qual essa paz pode fazer diferença em sua vida.


Mãos à Bíblia
Ter paz com Deus é mais que se sentir à vontade em Sua presença. Significa que nós, que no passado éramos “separados de Deus e... inimigos por causa do [nosso] mau procedimento” (Cl 1:21, NVI), fomos reconciliados e restaurados à comunhão com Deus.


No passado, estávamos em guerra contra Deus, mas, por Sua morte na cruz, Jesus tornou possível o cessar das hostilidades e nos possibilitou ser amigos de Deus, e não Seus inimigos. 


Colossenses 1:20-22 - (Jesus), havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis


Não foi o pecado que fez com que Deus fosse misericordioso e perdoador; ao contrário, revelou que Ele era assim desde a eternidade. O plano de salvação demonstrou que, desde o início, Deus nos ama e está disposto a perdoar.


1. Qual é a relação entre a justificação pela fé e a paz? Como é possível ter paz sob tribulações? 


Rm 5:1-11  -  Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. ... Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. .... Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. 


Divya V. Selvaraj Pune, Índia