Jesus é o verdadeiro sacerdote de Deus. Não precisamos de ninguém mais que cumpra o mesmo propósito. O cordeiro sacrifical era apenas um prelúdio do sacrifício de Jesus na cruz por nossos pecados. É por isso que Jesus é chamado o Cordeiro de Deus: “No dia seguinte João viu Jesus aproximando-Se e disse: Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29, NVI).
Hoje em dia, quando muitos cristãos celebram a Ceia do Senhor, estão celebrando a Páscoa. A Ceia do Senhor comemora, como a Páscoa o fazia, o sacrifício de Jesus como “Cordeiro de Deus”. O pão asmo (sem fermento) representa Seu corpo, e o vinho representa Seu sangue.
“Embora possa ser compreendida e praticada em diferentes formas por diversos cristãos, a Ceia do Senhor é de importância central para todos os crentes. O rito instituído na última ceia de Cristo é chamado por diferentes nomes, geralmente intercambiáveis: ação de graças pelas boas dádivas de Deus; Comunhão, enfatizando o companheirismo com Cristo; e Ceia do Senhor, denotando a origem do ritual.”*
“No décimo quarto dia do mês, à tarde, celebrava-se a Páscoa, comemorando as suas cerimônias solenes e impressionantes o livramento do cativeiro do Egito, e apontando ao futuro sacrifício que libertaria do cativeiro do pecado. Quando o Salvador rendeu Sua vida no Calvário, cessou a significação da Páscoa, e a ordenança da Ceia do Senhor foi instituída como memorial do mesmo acontecimento de que a Páscoa fora tipo” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 539).
A Ceia do Senhor no Antigo Testamento
O Senhor instituiu a Páscoa exatamente antes de libertar os israelitas do Egito. Tinha o objetivo de prefigurar o Cordeiro de Deus, que livraria Israel do cativeiro do pecado.
Moisés instruiu os israelitas a matar um cordeiro pascal e a pintar o batente de suas portas com o sangue do cordeiro. Naquela noite, o anjo do Senhor mataria todos os primogênitos do sexo masculino da casa que não tivesse o sangue do cordeiro
(Êx 12:21-24). - Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros segundo as vossas famílias, e imolai a Páscoa. Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã. Porque o SENHOR passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o SENHOR aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir. Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre.
“A Páscoa apontava para o passado, ao livramento dos filhos de Israel, e também era um tipo, apontando para o futuro a Cristo, o Cordeiro de Deus, morto para a redenção do homem caído. O sangue salpicado sobre os batentes das portas prefigurava o sangue expiatório de Cristo, e também a contínua dependência que o homem pecaminoso tem dos méritos desse sangue para ser protegido do poder de Satanás e para alcançar a redenção final. Cristo comeu a ceia pascoal com Seus discípulos imediatamente antes de Sua crucifixão, e na mesma noite instituiu a ordenança da Ceia do Senhor, para ser observada em comemoração de Sua morte. A Páscoa havia sido observada para comemorar a libertação dos filhos de Israel do Egito. Havia sido tanto comemorativa quanto típica. O tipo havia encontrado o antítipo quando Cristo, o Cordeiro de Deus sem mácula, morreu sobre a cruz. Ele deixou uma ordenança para comemorar os eventos de Sua crucifixão”(Ellen G. White, Spirit of Prophecy, v. 1, p. 201).
A Ceia do Senhor no Novo Testamento
(Lc 22:14-20).
Nos versos seguintes, lemos sobre a primeira Ceia do Senhor: “E lhes disse: ‘Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer’. ... Tomando o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: ‘Isto é o Meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de Mim’. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, derramado em favor de vocês’” (Lc 22:15, 19, 20, NVI).
Sobre a importância da Ceia do Senhor, lemos que “a salvação dos seres humanos depende de uma contínua aplicação do sangue purificador de Cristo em seu coração. Portanto, a Ceia do Senhor devia ser observada mais frequentemente que a Páscoa anual. Esta solene ordenança comemora um evento muito maior do que o livramento dos filhos de Israel do Egito. Esse livramento era um tipo da grande expiação que Cristo efetuou pelo sacrifício de Sua própria vida para a redenção final de Seu povo” (Ellen G. White, The Signs of the Times, 25 de março de 1880).
* Commentary Reference Series, v. 12 – SDA Theology, p. 595.
Mãos à Bíblia |
4. Qual era o propósito do toque das trombetas? Que lições espirituais podemos tirar do uso das trombetas? Nm 10:1-10 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais. Quando tocarem, toda a congregação se ajuntará a ti à porta da tenda da congregação. Mas, quando tocar uma só, a ti se ajuntarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel. Quando as tocardes a rebate, partirão os arraiais que se acham acampados do lado oriental. Mas, quando a segunda vez as tocardes a rebate, então, partirão os arraiais que se acham acampados do lado sul; a rebate, as tocarão para as suas partidas. Mas, se se houver de ajuntar a congregação, tocá-las-eis, porém não a rebate. Os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e a vós outros será isto por estatuto perpétuo nas vossas gerações. Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos. Da mesma sorte, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as vossas trombetas sobre os vossos holocaustos e sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. O Senhor usava essas trombetas a fim de lembrar a Israel sobre Sua presença e cuidado. Tanto pela vista (a nuvem e o fogo) como pelo som (as trombetas) eles tinham lembretes especiais da direção e presença de Deus entre eles. Hoje, não temos a nuvem, o fogo nem as trombetas de prata para nos lembrar sobre a direção e presença de Deus. Mas temos a revelação do que Deus fez por nós por meio de Jesus, que nos dá a certeza de Seu amor e cuidado. |
Henky Wijaya | Malang, Indonésia
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