Reencontro - saudades de você - oficial

sábado, 31 de outubro de 2009

Sair da rotina







Os israelitas haviam caído numa rotina. Haviam vagueado pelo deserto durante tanto tempo, que alguém ficaria em dúvida se eles eram ou não capazes de fazer qualquer outra coisa. Mas Deus os encorajou a olhar para a frente, aos planos que Ele tinha para eles. Em vez de se julgarem miseráveis e sentirem pena de si mesmos, deviam olhar adiante, a seu brilhante futuro, e ficar entusiasmados com ele!


Israel representa a maneira pela qual as pessoas na igreja de Deus se comportam hoje. Deus estava encorajando os israelitas a ansiar por seu brilhante futuro e a se prepararem para ele. E deseja que nós também façamos o mesmo. Mas é fácil olhar à nossa volta e ficarmos deprimidos com todas as coisas ruins que vemos na igreja. Na próxima vez que você for tentado a fazer isso, pense sobre o que Deus tem preparado para você. Talvez você descubra que Deus tornará isso uma realidade quando você estiver preparado.


Se escolhermos seguir nosso próprio caminho, lembre-se do que aconteceu com o transgressor do sábado que foi morto (Nm 15:32-36). Deus só deseja o que for melhor para nós, e os Dez Mandamentos são as regras de vida que levarão a uma vida longa e à fidelidade. Mas a importância que Deus coloca sobre esses mandamentos é enfatizada aqui pela pena de morte. A desobediência daquele homem não foi prejudicial só para si mesmo, mas poderia ter levado outros a se desviarem. Esse descontentamento poderia facilmente ter-se espalhado por todo o acampamento, levando o povo de Deus ao trilho da rebelião e da desconfiança. Alguns podem considerar Deus muito severo em matar alguém por transgredir o sábado, mas àquela altura da viagem era essencial que todos compreendessem a importância de se guardar os mandamentos de Deus.


Deus sabe quão facilmente nos esquecemos, e por isso Ele criou muitos lembretes visuais de Si mesmo e de Seus caminhos. Disse aos israelitas que fizessem certas coisas para que não se esquecessem de como Ele os havia guiado no passado. 


Em Números 15:37-41, Ele ordenou que colocassem borlas nas pontas das vestes para que se lembrassem de Suas ordens e de sua consagração a Ele.


Números 15:37-41  -   o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul. E as borlas estarão ali para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR e os cumprais; não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos, após os quais andais adulterando, para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser por Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.


Não seria também útil colocarmos esses lembretes em nossos próprios caminhos? As ordens de Deus são importantes para você?


Mãos à obra
  1. Usando sua forma artística favorita, crie um lembrete visual para sua casa que lembre você de guardar a lei de Deus. Por exemplo, se você gosta de caligrafia, pode escrever os Dez Mandamentos em papel de pergaminho, colocar uma moldura e pendurar numa parede.
  2. Reúna-se com um grupo de sua igreja e distribuam em sua comunidade folhetos sobre os Dez Mandamentos.
  3. Decore Êxodo 20:1-17, e depois recite a passagem a um amigo ou repita-a em voz alta enquanto trabalha em casa.
  4. Convide alguns amigos num sábado à noite para assistirem ao clássico filme Os Dez Mandamentos. Depois, façam uma discussão em grupo sobre o assunto.


Joy Thomson Perth, Austrália






sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A quem adoramos?





A quem adoramos?

Adorar é relacionar-se, é comungar com Deus

O homem tem em seu âmago a adoração como princípio de vida. Quando não reconhece a Deus como seu objetivo de culto O substitui por outras formas e ou símbolos.

Mesmo que digamos que somos crentes em Deus, podemos cair em tentação de num momento deixar de pô-Lo como o primeiro em nossa vida.

O princípio da adoração é este: o que o homem põe em primeiro lugar no coração, torna-se seu deus, também pode ocorrer de ele ter vários deuses. Este princípio encontra-se no primeiro dos dez mandamentos: “Não terás outros deuses diante de mim.” (Êxo. 20:3).

Deus se alegra com relacionamentos, não com ritualismos; com comunhão pessoal, não com formalismos. Como disse Jesus à mulher samaritana:  “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:23-24). Adorar a Deus em espírito implica um relacionamento pessoal em amor. E adorar a Deus em verdade implica em conhecer e obedecer à Palavra de Deus, que é a verdade. (Sal. 119:160 e João 17:17). O adorador tem de estudar a Bíblia individualmente à procura de tesouros escondidos. O Espírito Santo anseia revelar aos Seus filhos essas verdades. O caráter de amor de Deus foi revelado por Jesus, quando esteve aqui na terra, mas especialmente na cruz.

Jesus deu ênfase ao assunto da adoração apontando a importância dela para a salvação do homem. Ele disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; (Mat. 10:37) Ao jovem rico, que pensava obedecer e amar a Deus, Jesus desafiou-o a vender tudo o que tinha, dá aos pobres e depois seguí-Lo, diz o relato bíblico que o jovem saiu triste, pois era muito rico. Para esse jovem a riqueza era o seu deus. (Mat. 19:21; Mar. 10:21 e Luca. 18:22-23). Qual é o nosso deus eventual ou constante? A quem adoramos é o verdadeiro Deus?

Muitos acham que Deus é muito duro em Sua exigência, ao querer que Seus filhos O amem acima até de seus próprios familiares ou abandone tudo para seguí-Lo (Luc. 18:28-30). Acontece que Deus não exige nada que Ele mesmo não tenha dado o exemplo.

Jesus era e é Deus. Jamais foi menos do que Deus. Mesmo em seu curto período na terra, Sua divindade estava escondida por Sua humanidade. Diz as sagradas Escrituras: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:1-3 e 14).

O apóstolo Paulo confirma a divindade de Jesus, nestas palavras: Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, ..., pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, ...  mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. ...; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria ... Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos...”; (Heb. 1:1-3 e 8-10).

Pensem no exemplo de Jesus ao se dispor a deixar Sua glória, Seu poder, Sua posição de conforto e segurança ao lado de Seu Pai e vir a este mundo escuro, numa posição milhões de vezes inferior à que tinha nos Céus, para nos salvar. Tomando esta decisão Deus provou e prova o quanto nos ama. O apóstolo Paulo, em sua carta aos filipenses 2:5-11, descreve em palavras vivas essa descida, essa humilhação de Jesus,:  “ Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16). O amor de Deus é incondicional. Seu sacrifício na cruz do calvário é extensivo a toda a raça humana. No entanto, a salvação é condicional, não é forçada, Deus não obriga ninguém a querer voltar para o Lar Eterno. Cada ser humano tem que escolher a quem obedecer, a quem adorar, a quem servir, a quem amar. A resposta ao meio de salvação aberto por Cristo ao morrer na cruz só depende do ser humano e de mais ninguém. O convite de Deus é para escolhermos a Vida, não a morte. A Salvação, não a perdição. A Luz, não as trevas. “....para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

Deus fez e faz tudo, Deus deu é dá o melhor que a divindade tem e pode fazer para levar suas criaturas de volta ao Lar Eterno. Deus nos ama, esta é a mensagem central que Jesus nos ensinou ao ser pregado na cruz.

Será que temos noção do quanto Deus está investindo e tem investido do Seu tempo, dos Seus recursos para salvar a raça humana? Desde que nossos primeiros pais pecaram Deus nos considera a ovelha perdida, a ovelha que desgarrou-se do redil do Bom Pastor (Luc. 15:4-7 e João. 10:11 e 14).

Porque Deus usa a imagem da ovelha para representar o ser humano? Justamente porque a ovelha é um dos poucos animais que é desprovido de senso de orientação e de defesa. Sabe onde está, mas não se lembra de onde veio e nem sabe voltar para a segurança e o conforto do curral. Ela precisa desesperadamente da ajuda do bom pastor (sal. 23).

Quantas lições Jesus extraiu desta situação para nos alertar do quanto necessitamos da guia e da orientação segura para sermos amparados sob Seu eterno amor.

Nosso planeta é como a única ovelha que desgarrou-se do aprisco do Bom Pastor. As noventa e nove estão seguras, mas Deus investe tudo para salvar a perdida. A grande pergunta é: Nós estamos dispostos a fazer tudo o que Deus quer para salvar a nós, aos nossos entes queridos e aos que nos rodeiam? Estamos dispostos a seguir o exemplo de sacrifício e amor do próprio Deus? O segredo da vitória Jesus também nos deu: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... (fil. 2:5).

Este segredo é o cerne, o âmago da boa convivência entre as pessoas e que é ensinado por toda a Bíblia: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.” (fil. 2:3-4)

A adoração a um único Deus e o amor ao próximo é o cerne da harmonia do universo. Quando lutamos por nossos próprios interesses, significa que a qualquer momento entraremos em confronto com os interesses pessoais dos outros. Temos a tendência de nos protegermos. E essa autoproteção gera conflitos.


Se, com nossos próprios esforços e méritos, todos pudéssemos ter um coração puro ou construir um caráter totalmente honesto, ético, moralmente saudável, sem arriscar nossa vida e saúde e as das outras pessoas, se não trabalhássemos pelo lucro fácil, se não fôssemos corruptos, egoístas, orgulhosos, presunçosos creio que já teríamos alcançado o paraíso. Atingido o tão almejado estilo de vida perfeito. O que muitos chamam de utopia. Acontece que a realidade é outra. O homem jamais alcançará este estágio de civilidade ou perfeição por seus próprios esforços, como disse Jesus: “...sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5). 

A adoração a Deus, nosso Criador e mantenedor, é o único remédio contra a maldição do pecado que aflige o coração do homem. É na aproximação e  comunhão pessoal do homem com Deus, que todas as criaturas se aproximam em amor uns dos outros.

A mensagem central da Bíblia é resumida por Jesus nestes mandamentos:
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.” e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mar. 12:30-31).

Este primeiro mandamento é um convite à adoração. É um convite ao relacionamento. Um convite à comunhão. Quando duas pessoas se amam, há um relacionamento pessoal, intransferível e constante. Deus não aceita uma adoração formal, estética, ritualista, repetitiva, mas aceita a adoração que é feita por amor. Muitos erram ao tratar a Deus como um objeto, uma estátua, um ser inanimado ou até criam confusão ao tratá-Lo como se fosse uma instituição ou uma igreja, esquecem-se que Deus é pessoa, que Ele ama relacionar-se com Seus filhos. Como enfatiza o profeta Isaías: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.” (Isaías 57:15).

É o próprio Deus, nosso Criador quem vivifica nosso espírito abatido e vivifica o nosso coração contrito.” É Deus, em Pessoa, que aproxima-se de Seus filhos para reerguê-los e animá-los. Deus anseia a nossa companhia, anseia partilhar conosco a Sua presença santa e amorável. Ele é um Deus presente.

O salmo 121:5 diz “O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.” A Bíblia na Linguagem de Hoje traduz assim: “O SENHOR guardará você; ele está sempre ao seu lado para protegê-lo.” Assim como não podemos nos separar de nossa sombra, Deus jamais nos abandonará. Esta é uma grande e maravilhosa verdade.

É sugestivo saber que um dos nomes de Jesus é Emanuel, que quer dizer: “Deus conosco”. “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). (Mateus 1:23). Ler as profecias sobre Jesus em Isaías 7:14  e 8:8.

Amar a Deus de todo o coração, nos reporta ao sermão inaugural do ministério de Jesus, ao dizer: buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mat 6:33). Adorar a Deus implica em bênçãos, o homem não sai de Sua presença de mãos vazias. Recebe bênçãos espirituais e materiais. Estas, Ele derrama graciosamente sobre Seus filhos queridos. O amor de Deus é incondicional.

No entanto, Deus se entristece ao ver que muitos adoradores tratam a Ele como se fosse comerciante. Esses pensam que têm primeiro que dar-Lhe algo para depois receber, querem comprar as bênçãos através de penitências, promessas e mais promessas ou consideram Deus como uma divindade irada, tendo que agradá-Lo com oferendas para não receber castigos. Muitos, ainda, aproximam-se de Deus com o intuito de salvar-se das enrascadas que se meteram, é o tipo de adoração por interesses escusos.

Ainda, há outros crentes equivocados, vão à igreja e pensam que adoram a Deus, mas na verdade adoram um estilo de vida, um “status quo”, adoram uma instituição (a igreja) e o que ela representa para sua vida. Há outros que obedecem cegamente os seus líderes espirituais, sem que esses pronunciem um claro “assim diz o Senhor” estabelecido pela Palavra de Deus. Isto configura adorar a criatura. Há pessoas que dizem agir em nome de Deus e provocam danos e sofrimentos intensos aos que não concordam com seus princípios de vida e prática. Adorar significa muito mais que isto.

A mensagem principal da Bíblia é que Deus é amor. Esta verdade percorre cada linha da Palavra de Deus. Deus é a fonte única de amor. Só sabemos amar ou só aprendemos a amar quando nos abastecemos diretamente desta Fonte. “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (1 João 4:8) e  E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.” (1 João 4:16). Devemos humildemente orar: “Senhor ensina-nos a amar.”   

Mas, para que a adoração a Deus seja completa, amar a Deus somente não basta, temos que amar nossos irmãos. Temos que amar nossos semelhantes, pois é o mandamento de Jesus. Caso cumpramos a metade da ordenança, seremos considerados, por Deus, como hipócritas. O apóstolo João, em sua carta, nos alerta: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (1João 4:20-21).

Amar a Deus sobre todas as coisas (implica adorar o Criador acima da criatura) e Amar ao próximo como a nós mesmos.” (implica cuidar e respeitar o outro como ele sendo superior a nós mesmos). A pessoa que ama a Deus, amará a si mesmo e trabalhará pelo bom interesse de seu próximo. A pessoa que ama seu irmão jamais se apoiará inteiramente nele, pois só o Senhor “é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” (Salm 46:1). O profeta Jeremias já nos advertia contra este perigo, com estas palavras: Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!”  (Jeremias 17:5). 

Muitos que dão valor às formalidades e às belas palavras acreditariam que se estes mandamentos fossem aceitos e praticados por todos, o mundo seria transformado. Ledo engano, estaria faltando algo. Amar a Deus e amar ao próximo não é um sentimento ou atitude natural do coração humano. Amar é um dom de Deus e, por ser um dom, uma dádiva, só a tem quem busca (adora) a Deus de todo coração. Aprendemos a amar, quando nos relacionamos pessoalmente com Aquele que é amor (1 João 4:8). No relacionamento pessoal, na comunhão com Deus, acontece a adoração de forma viva, real e pura, é onde nasce o perfeito amor.

A verdade é que sempre nos tornamos semelhantes ao objeto de nossa adoração. Deus é amor, é a verdade é a vida (João 14:6). Já o deus deste mundo é egoísta, corrupto e mentiroso. Há uma grande diferença entre adorar o que é passageiro, material, falho e fraco e adorar Aquele que é eterno, o criador onipotente, Aquele que não muda.

A Palavra de Deus lista algumas coisas como idolatria, que normalmente valorizamos ou que não nos damos conta que assim é considerada pelos Céus. Como exemplo, temos que a rebelião e a obstinação contra Deus é tida como idolatria, como também o é a prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, vejam o que a Bíblia diz:

“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação (orgulho) é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” (1 Sam. 15:23)  - Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Col. 3:5).  E o conselho do apóstolo é: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” (1 Cor. 10:14). 

Adorar a Deus é um dom, uma bênção, um privilégio. O verdadeiro Deus eleva, enobrece, valoriza a dignidade humana, já o deus deste mundo rebaixa o homem à condição de escravo do pecado. Escolham hoje a quem adorar. Que respondamos corajosamente, como Josué, o sucessor de Moisés: Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: ... Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” (Josué 24:15).

 
Muniz de Albuquerque  
Teólogo e advogado



Um povo em rebelião







Os israelitas haviam levantado acampamento no Sinai e haviam começado sua viagem de 11 dias até Cades, que não estava longe das fronteiras de Canaã. No Sinai, haviam entrado num relacionamento de aliança com Deus, prometendo obedecer aos Dez Mandamentos (Êx 19:8). Contudo, Números 11 a 14 relata como o povo fez exatamente o oposto. Esses capítulos mostram um povo em rebelião contra o Deus onipotente.


Insatisfação no acampamento (Nm 11). 


Os israelitas haviam marchado apenas três dias quando começaram a reclamar. Estavam infelizes com a rota tomada e o desconforto físico ao longo do caminho, apesar de saberem que estavam sendo guiados por Deus, que era representado pela nuvem acima deles. Haviam se esquecido rapidamente de que tinha chegado ali por Sua providência e misericórdia.
Também começaram a murmurar sobre o maná, o alimento que Deus estava fornecendo. “O Senhor ficou muito irado” (Nm 11:10), pois o povo deixou de aceitar a provisão diária de alimento que Ele fizera para eles. 


“Estivessem eles dispostos a vencer o apetite, em obediência às Suas sábias restrições, e teriam sido desconhecidas entre eles a fraqueza e a moléstia. Seus descendentes teriam possuído força tanto física como mental. Teriam revelado clara percepção da verdade e do dever, discernimento penetrante e são juízo. Mas sua falta de vontade para se sujeitarem às restrições e reclamos de Deus, os impediu em grande parte de alcançar a elevada norma que o Senhor desejava que atingissem, bem como de receber as bênçãos que Ele estava pronto a lhes conceder” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 378).


Rivalidade entre irmãos? (Nm 12). 


Em Números 11, Deus havia permitido a designação de 70 anciãos para partilhar o fardo da responsabilidade quando Moisés clamou em angústia. Os irmãos mais velhos de Moisés, Míriam e Arão, não faziam parte desse grupo. Haviam desempenhado papel importante na formação da nação e durante o Êxodo e, no caso de Arão, este continuava a desempenhar papel importante no ministério sacerdotal. Contudo, Deus havia colocado Moisés numa posição de autoridade sobre eles, e ele tinha um relacionamento especial com Deus. Moisés, diferentemente dos outros no acampamento, tinha o privilégio de falar com o Senhor face a face (Nm 12:8 Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do SENHOR; como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?)


Míriam e Arão invejaram Moisés e foram suficientemente presunçosos para se compararem com ele. Em sua inveja, atacaram sua esposa cusita, falando com desprezo sobre a ascendência dela. Contudo, isso era mais do que mera rivalidade entre irmãos. Míriam e Arão estavam se rebelando contra Deus ao escolher falar contra o líder que Ele apontara. Entregaram-se a um espírito de exaltação própria e se consideraram melhores do que aquele através de quem Deus escolhera atuar.


Nossa força, nosso poder (Nm 13). 


Os israelitas finalmente estavam na fronteira de Canaã. O que Deus prometera estava ao alcance da vista. Uma vez mais, porém, foram acometidos de uma moléstia observada anteriormente – amnésia coletiva. Esqueceram-se dos assombrosos milagres que Deus efetuara para livrá-los das garras do Egito. Esqueceram-se de sua experiência do Mar Vermelho. Esqueceram-se de como Deus os havia cuidado e sustentado através de sua experiência no deserto; e se esqueceram de que Deus era quem iria realizar o que prometera.


Foi ideia do povo enviar espias para sondar a terra, não ideia de Deus (Ibid, p. 387). Isso é um claro indicativo de que duvidaram de Suas promessas. A nação a quem Deus havia especialmente Se revelado e com quem havia feito uma aliança, não compreendeu o que Balaão, um profeta pagão, havia profetizado: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que Se arrependa. Acaso Ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir?” (Nm 23:19, NVI).


A primeira parte do relatório dos espias sobre a abundância da terra era verdadeira; mas foi eclipsada pelo medo que tiveram do povo poderoso que viram ali. Escolheram olhar com olhos temerosos e sem fé, em vez de olhos cheios de esperança e fé, fortalecidos pela maneira como Deus os estava guiando. Só Josué e Calebe deram um relatório inspirado pela fé em Deus. Canaã foi um presente de Deus, e falando mal dela, o povo estava falando contra Deus e rejeitando o que Ele graciosamente estava lhes oferecendo. Se tão-somente houvessem se lembrado de que o braço do Senhor nunca está encolhido (Nm 11:23)! Quando a força e o poder humano falham, é a ocasião perfeita para que Deus amorosamente demonstre Sua incomparável onipotência.


Nossa força, nosso poder 


(Nm 14). Calebe e Josué suplicaram ao povo que não se rebelasse contra Deus (Nm 14:9 - Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais.); mas suas súplicas caíram em ouvidos moucos. O povo se preparou para apedrejá-los. A atitude foi de desprezo para com Deus. Continuaram a duvidar dEle e de Seu poder (Nm 14:11  -  Disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?.)


A contínua rebelião contra Deus resultou na sentença de terem que vaguear durante mais 40 anos no deserto, um ano para cada dia que os espias haviam passado reconhecendo a terra. O povo lamentou esse decreto. Ellen White declara que eles lamentaram mais o juízo do que seus pecados. A ordem para que se retirassem foi para que Deus testasse a submissão deles à Sua vontade (Ibid, p. 391). Contudo, os israelitas permaneceram firmes em sua rebelião. Quando Deus lhes pediu que tomassem a terra, recusaram-se, e quando lhes ordenou que se retirassem, fizeram exatamente o oposto. O exército de Israel foi derrotado porque deixou de compreender que Deus realizaria o que prometeu, não pela força e poder deles, mas por sua estrita obediência a Suas ordens.


Mãos à Bíblia
Quando Israel voltou tão cedo para a idolatria e adoração ao bezerro de ouro, Moisés implorou a Deus para que o perdoasse, mas “se não”, ele orou, “risca-me, peço-Te, do livro que escreveste” (Êx 32:32).


2. Quando Moisés ouviu e viu o povo “chorando” à porta de suas tendas e clamando “quem nos dará carne a comer?” (Nm 11:4), como ele reagiu? Por que a atitude de Moisés não se justificava? Onde vemos a humanidade imperfeita desse grande homem de Deus? V. 10-15.  


Nm. 11:10-15  -   Então, Moisés ouviu chorar o povo por famílias, cada um à porta de sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés. Disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei favor aos teus olhos, visto que puseste sobre mim a carga de todo este povo? Concebi eu, porventura, todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me digas: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que, sob juramento, prometeste a seus pais? Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Pois chora diante de mim, dizendo: Dá-nos carne que possamos comer. Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais. Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria. 


3. Em que outra ocasião a humanidade de Moisés se manifestou? 


Nm 11:21-23  -  Respondeu Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo no meio do qual estou; e tu disseste: Dar-lhes-ei carne, e a comerão um mês inteiro. Matar-se-ão para eles rebanhos de ovelhas e de gado que lhes bastem? Ou se ajuntarão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem? Porém o SENHOR respondeu a Moisés: Ter-se-ia encurtado a mão do SENHOR? Agora mesmo, verás se se cumprirá ou não a minha palavra! 


Rockella Smith | Savannah, Ilhas Cayman










quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Obediência à vontade de Deus









“Deus tirou do Egito os israelitas para que os pudesse estabelecer na terra de Canaã como um povo puro, santo e feliz. Para a realização deste objetivo, sujeitou-os a um processo de disciplina, tanto para o seu bem como para o bem de sua posteridade. Estivessem eles dispostos a vencer o apetite, em obediência às Suas sábias restrições, e teriam sido desconhecidas entre eles a fraqueza e a moléstia” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 378).


“Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se, e diziam: ‘Ah, se tivéssemos carne para comer!’” (Nm 11:4).


“Deus poderia tão facilmente tê-los provido de carne como de maná; impôs-lhes, porém, uma restrição, para seu bem. Era Seu propósito supri-los de alimento mais adaptado às suas necessidades do que o regime estimulante a que muitos se haviam acostumado no Egito. O apetite pervertido devia ser posto em uma condição mais saudável, a fim de que pudessem usar o alimento originariamente provido ao homem: os frutos da Terra, que Deus dera a Adão e Eva no Éden” (Ibid.).


“Afastando-se do plano divinamente indicado para seu regime, sofreram os israelitas grande prejuízo. Desejaram um regime cárneo, e colheram-lhe os resultados. Não atingiram o ideal divino quanto ao seu caráter, nem cumpriram os desígnios de Deus. O Senhor ‘satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma’ (Sal. 106:15). Estimaram o terreno acima do espiritual, e a sagrada preeminência que Deus tinha o propósito de lhes dar não conseguiram eles obter” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 312).


Se tão-somente permitirmos que o Senhor opere em nossa vida para fazer Sua vontade, muitas das adversidades que enfrentamos na vida poderiam ser evitadas. Às vezes, Ele permite que ocorram coisas em nossa vida a fim de que olhemos para Ele e compreendamos que Seu caminho é sempre o melhor.




Mãos à Bíblia
Zípora notou que o marido parecia muito cansado, e informou isso a seu pai Jetro, que passou a examinar mais detidamente o método de administração de Moisés e sugeriu uma reorganização, nomeando chefes de milhares, de centenas, de cinquenta e de dezenas. O sogro sugeriu que eles poderiam julgar as questões pequenas, e Moisés levaria a Deus os casos maiores. Moisés concordou, e foram escolhidos “homens capazes”, que “julgaram o povo em todo tempo” (Êx 18:13-26). Pouco depois, essa iniciativa de Moisés despertou os ciúmes e a inveja de Miriã e Arão.


4. Que características humanas detestáveis foram reveladas por Miriã e Arão? O que essa história vergonhosa nos diz sobre a maneira de Deus ver as atitudes más reveladas por essas pessoas? Nm 12




Alecia Kidd-Francis Grand Cayman, Ilhas Cayman




terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pessoas antigas, lições modernas




Há evidências arqueológicas de que os israelitas fizeram uma jornada de 40 anos pelo deserto? Tem havido poucas descobertas na Península do Sinai que apoiem o relato bíblico de que 600 mil homens e suas famílias passaram todos esses anos ali. Contudo, alguns eruditos apontam essa própria falta de descobertas arqueológicas como evidência da exatidão histórica do relato. Até em tempos modernos, nômades beduínos deixam pouca ou nenhuma evidência de sua existência ao se mudarem para outro local. Então, por que deveríamos esperar encontrar vestígios de grandes acampamentos após se terem passado três mil anos?


Conquanto possamos não ter as evidências concretas que gostaríamos, há muito a aprender da narrativa bíblica. Ler Números 11 a 14 nos faz lembrar de pais lidando com filhos teimosamente desafiadores. Os israelitas haviam afirmado repetidamente que seriam obedientes (Êx 19:7, 8; 24:3, 7). Quando avançamos um pouco à frente, porém, vemo-los reclamando que não tinham carne para comer (Nm 11:4). E isso ocorreu após a miraculosa provisão diária de maná. Tive que rir da resposta de Deus: “Vocês querem carne? Eu lhes darei carne até que ela saia pelo nariz de vocês!” (Nm 11:18-20, paráfrase minha).

Vez após vez, Deus teve que disciplinar Seu povo. A punição final foi que os que se queixavam foram barrados da terra prometida, e uma viagem de 11 dias se transformou em 40 anos. No fim de suas vagueações, não foi permitido que ninguém que tivesse acima de 60 anos entrasse em Canaã. A única exceção foram Calebe e Josué, que haviam demonstrado fé no Senhor quando outros não o fizeram. Que triste comentário sobre um povo que havia visto o incrível poder de Deus manifestado tantas vezes!

É fácil olhar para trás, às experiências deles, e censurar as escolhas que os israelitas fizeram. Contudo, a experiência deles deve servir de lembrete de que não estamos imunes às forças do mal que nos tentam a murmurar e reclamar – nem em meio às grandes evidências de direção e provisão de Deus. O único remédio é nos apegarmos a Deus e nos revestirmos de Sua armadura (Ef 6:11).
"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo."

Mãos à Bíblia

Provavelmente, transcorria o mês de setembro; os vinhedos estavam amadurecendo e a segunda colheita de figos havia completado o amadurecimento. A migração dos israelitas havia levado apenas cerca de 11 dias para chegar a Cades-Barneia, próxima à fronteira sul de Canaã. Só podemos imaginar as tremendas ondas de alegria e felicidade que atravessavam a imensa multidão quando se aproximava do objeto de seus sonhos.

5. Que erro o povo cometeu nessa ocasião?

Dt 1:19-23   -    Então, partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande e terrível deserto que vistes, pelo caminho da região montanhosa dos amorreus, como o SENHOR, nosso Deus, nos ordenara; e chegamos a Cades-Barnéia. Então, eu vos disse: tendes chegado à região montanhosa dos amorreus, que o SENHOR, nosso Deus, nos dá. Eis que o SENHOR, teu Deus, te colocou esta terra diante de ti. Sobe, possui-a, como te falou o SENHOR, Deus de teus pais: Não temas e não te assustes. Então, todos vós vos chegastes a mim e dissestes: Mandemos homens adiante de nós, para que nos espiem a terra e nos digam por que caminho devemos subir e a que cidades devemos ir. Isto me pareceu bem; de maneira que tomei, dentre vós, doze homens, de cada tribo um homem

6. Leia Números 13 e responda às perguntas a seguir:


Embora o Senhor houvesse concordado em deixar que eles enviassem espias, por que esse foi um meio-termo? Quais foram os frutos desse meio-termo?

O que a reação da maioria revela sobre o povo, mesmo depois das poderosas manifestações do poder divino?


Autora: Abigail Blake Parchment
Grand Cayman, Ilhas Cayman

Estar contentes em todas as situações






Nesta semana, temos visto como a constante reclamação fez com que uma geração inteira de israelitas perdesse a vida no deserto, perdendo igualmente a terra prometida (Números 11 a 14).


A reclamação é resultado de se estar descontente com circunstâncias que geralmente estão além de nosso controle. Sempre parece muito difícil evitar fazer observações que expressem contrariedade, pois fazê-lo é parte de nossa natureza humana pecaminosa. O triste na reclamação é que ela raramente melhora a situação, mas muitas vezes a piora.


Exatamente como os filhos de Israel, as pessoas hoje têm grande tendência de fazer estardalhaço por muitas coisas. Como seres humanos, às vezes reclamamos quando não conseguimos o que queremos, quando as pessoas ao nosso redor parecem estar muito melhores do que nós, e por uma série de outras razões. Eis aqui alguns passos que podem nos ajudar a mudar o rumo de nossa natureza resmungona:


Aprenda a estar satisfeito com suas capacidades e posses 


(Fp 4:10-12)  -   Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; 


Paulo nos lembra que devemos estar contentes, não importa qual seja nossa situação – quer estejamos num apuro, quer as coisas estejam indo bem.


Sempre mantenha uma atitude de gratidão 


(Sl 105:1)  -  Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos.


Dar graças é uma das melhores maneiras de contrabalançar o espírito de descontentamento. Conte suas bênçãos e dê graças a Deus por todas as coisas com as quais Ele tem abençoado você, mesmo aquelas que parecem insignificantes. Fazer isso deixará você com bem poucas coisas sobre as quais reclamar.


Não compare sua situação com a de outras pessoas. Elas têm suas próprias falhas. Em vez disso, identifique suas próprias faltas e acredite que Jesus vai ajudar você a removê-las de sua vida.


Mãos à Bíblia
7. Leia Números 14. Qual é a lição espiritual mais poderosa e importante que você pode tirar dessa história? Você sempre faz o mesmo?


Entre todas as coisas horríveis que eles disseram, talvez a pior tenha sido a de escolher um capitão e voltar para o Egito (v. 3, 4). Quando consideramos que o Egito simbolizava a escravidão do pecado, da morte, da alienação de Deus, ter o povo agido como agiu, depois de libertação tão incrível, foi indesculpável.


8. Como vemos revelada aqui a misericórdia e graça de Deus com esse povo que se rebelou abertamente contra Ele?


Michael-Henry Parchment Grand Cayman, Ilhas Cayman






domingo, 25 de outubro de 2009

A síndrome da palavra com "E"







Após terem estado em escravidão por 400 anos (Gn 15:13), a murmuração e a reclamação se tornaram um modo de vida para os israelitas. Estava no passado a época em que era uma alegria refletir as características de Deus para os não-crentes do Egito. Os ensinos sobre um Messias vindouro haviam se tornado remotos na mente tanto de jovens quanto de idosos. Contudo, era desejo de Deus chamar a atenção deles de volta para Si. Através de Seu servo Moisés, um tipo de Cristo, e do santuário, que era um modelo do santuário celestial, Deus desejava que Seu povo soubesse que havia só um caminho, e que esse caminho era através do Messias.


A síndrome da palavra com “E” (egoísmo) havia feito com que os israelitas se tornassem ambiciosos e perigosamente auto-suficientes. Haviam se tornado independentes de Deus, voltando as costas às Suas leis. Ironicamente, achavam que era Deus que os havia abandonado.


O arquienganador murmurou e reclamou a respeito da posição de direito que Jesus ocupava no Céu; como resultado, instigou rebelião e apostasia entre um terço dos anjos (Ver Ellen G. White,História da Redenção, p. 13-17). A murclamação (um misto de murmuração com reclamação) exige mais esforço do que simplesmente ouvir a Deus. É como fazer carranca quando poderíamos estar sorrindo. Deus sentia tanto a falta de seu povo que tudo o que Ele desejava era reconciliá-lo consigo através de Jesus. A murclamação deles era um indicativo de que rejeitariam a Jesus em Sua primeira vinda.


Só acuse alguém aquele que nunca murclamou.... Eu achei que não poderia fazê-lo. Achamos que é nosso dever “massacrar” os israelitas, mas será que somos diferentes? Pense nisso. Murclamamos se uma pessoa canta desafinado ou se a lição da escola sabatina não foi explanada da maneira como achamos que deveria. A murclamação faz com que nos tornemos escravos do diabo.


Provérbios 6:16 diz: “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que Ele detesta” (NVI). Cinco delas são causa de murclamação (veja os versos 17 a 19  -   
"olhos altivos, 
língua mentirosa, 
mãos que derramam sangue inocente, 
coração que trama projetos iníquos, 
pés que se apressam a correr para o mal, 
testemunha falsa que profere mentiras 
e o que semeia contendas entre irmãos.) 


O inimigo havia conseguido fazer que os israelitas achassem que tinham direitos. Assim, chegaram a acreditar que podiam existir sem as leis de Deus, esquecendo-se de que a murclamação contra Ele leva ao caos e à anarquia. A síndrome da palavra com “E” é uma via de mão única. Satanás diz: “Eu”; Deus diz: “Nós”. São necessárias duas pessoas para fazer as coisas ao modo de Deus – Jesus e eu.


Mãos à obra
  1. Coloque-se no acampamento israelita com Moisés e o restante de seus parentes. Faça anotações de diário para os seguintes dias: Êx 14:5-3115:22-2517:1-732:1-35 (presumindo que você tenha sobrevivido).
  2. Adapte o Cântido de Livramento de Êxodo 15 à obra de Deus em sua vida.
  3. Conte para um amigo de confiança uma ocasião em que você recentemente se rebelou contra Deus e como Ele mostrou Seu amor por você a despeito disso.




Donna Dennis Grand Cayman, Ilhas Cayman





quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O que Deus tem a nos ensinar através da trombeta, sangue, nuvem e fogo?




“Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois, Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado” (1Co 5:7, NVI).


Prévia da semana: Os filhos de Israel eram ciranças espirituais, e Deus lhes deu muitos exemplos concretos de Seu cuidado e direção. Em nossa fase da história e desenvolvimento, embora dependamos mais fortemente nas Escrituras e do Espírito Santo, Deus ainda usa muitas experiências sensoriais para nos alcançar.



Código Vermelho


O Ano Novo lunar é um importante festival chinês. Segundo a lenda, um monstro surgia toda véspera do Ano Novo chinês e matava muitas pessoas. Isso aconteceu durante muito tempo, até que um imortal chegou e ensinou às pessoas que o monstro tinha medo da cor vermelha e de barulhos altos. No Ano Novo seguinte, as pessoas mataram seus animais e borrifaram ou esfregaram o sangue no batente das portas.


Quando o monstro viu o sangue vermelho, fugiu correndo. Hoje em dia, os chineses colocam papel ou pano vermelho no batente das portas e soltam fogos de artifício no Ano Novo. Na véspera do Ano Novo, as famílias se reúnem para comer peixe e galinha, que são servidos inteiros.


Deus instruiu os israelitas a matar um cordeiro e borrifar o sangue nos batentes das portas no dia anterior ao da sua libertação do Egito. Foi o sacrifício da Páscoa do Senhor. Eles deviam comer o cordeiro após assá-lo no fogo 


(Êx 12:9).  -  Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. 


Deviam comer seu cordeiro pascal prontos para correr e lutar (Êx 12:11).  -  Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR.


A Páscoa do Senhor significou a libertação dos israelitas da perseguição e escravidão por parte dos egípcios.


Antes de partirem de seu acampamento no Sinai, os filhos de Israel comemoraram seu primeiro aniversário de Páscoa em liberdade. Deus não queria que se esquecessem de sua miraculosa redenção da escravidão egípcia. Em sua marcha tribal de três dias, a nação tinha sido guiada por Deus, numa coluna de nuvem e de fogo. A nuvem os conduzira em direção ao leste e ao norte no deserto de Parã.


Jesus Cristo, nosso Cordeiro pascal, nos libertou da escravidão do pecado. A Ceia do Senhor é a Páscoa cristã. A exemplo dos israelitas após terem comido o cordeiro pascoal, recebemos instruções para pregar o evangelho e para vigiar e orar, a fim de não entrarmos em tentação 


(Mt 26:41). -  Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.


Como os israelitas no deserto de Parã, devemos seguir Suas instruções sem nos preocuparmos com o que nos acontecerá. A chave é confiar nEle, nosso sábio Pai.


Nesta semana, estudaremos sobre a Ceia do Senhor, uma lembrança de Seu sacrifício e do que precisamos fazer em Seu nome.


Mãos à Bíblia
1. Que lições podemos tirar da instituição da Páscoa? Pense, por exemplo, em obediência, graça, redenção, fé e juízo. Êx 12:1-29 e

Nm 9:1-5;  -  Falou o SENHOR a Moisés no deserto do Sinai, no ano segundo da sua saída da terra do Egito, no mês primeiro, dizendo: Celebrem os filhos de Israel a Páscoa a seu tempo. No dia catorze deste mês, ao crepúsculo da tarde, a seu tempo a celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos, a celebrareis. Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa. Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês primeiro, ao crepúsculo da tarde, no deserto do Sinai; segundo tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel


Os israelitas foram chamados a se lembrar da noite de sua libertação especial do Egito e a salvação que Deus havia preparado para eles.

2. Como os seguidores de Jesus devem comemorar a Páscoa hoje?

Lc 22:1519, 20. -  E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.     -    E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.


De que essa cerimônia deve nos lembrar?


“A ordenança da Ceia do Senhor foi dada para comemorar a grande libertação operada em resultado da morte de Cristo. [...] É o meio pelo qual Sua grande obra em nosso favor deve ser conservada viva em nossa memória” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 652, 653).



Daniel Saputra Palembang, Indonésia