Eu sempre imaginava Deus guiando Seu povo através desse infindável deserto numa linha reta do Egito até Canaã. Nos olhos de minha imaginação, esse deserto era tão vasto que era lógico o fato de eles terem levado anos e anos para atravessá-lo. Esse, contudo, não é o caso.
Do lugar em que os estudiosos acreditam que os israelitas cruzaram o Mar Vermelho até as fronteiras de Canaã são aproximadamente 250 km. Se os israelitas tivessem tomado um caminho direto, poderiam ter chegado ao seu destino em menos de um mês. Essa informação é surpreendente quando se lê o livro de Números e se vê o povo de Deus vagueando pelo deserto por 40 anos. Por que Deus permitiria tal coisa?
Quando olho para minha vida, e então para o mundo ao meu redor, parece que posso ver esse mesmo fenômeno acontecendo. Por que Deus me permite andar em círculos e vaguear por aí, aparentemente sem objetivo, quando Ele poderia simplesmente me dirigir exatamente para o lugar em que devo ir em seguida?
A resposta para os israelitas era que eles não estavam preparados para a terra prometida quando saíram do Egito. Na verdade, levaram todos os 40 anos para chegar ao ponto de possuir o relacionamento com Deus e a confiança nEle adequados para tomar a terra e morar nela. O deserto não foi um obstáculo que se interpôs em seu caminho, mas um instrumento necessário em sua jornada.
É isso, tenho certeza, o que Deus está fazendo em minha vida e na vida de outros. Deus tem um lugar de destino para cada pessoa. A despeito de quão importante seja que uma pessoa chegue a certo lugar, muitas vezes a parte mais vital de tudo é a viagem.
Mãos à Bíblia |
Leia Números 35:22-34 e responda às perguntas a seguir: Porém, se o empurrar subitamente, sem inimizade, ou contra ele lançar algum instrumento, sem mau intento, ou, não o vendo, deixar cair sobre ele alguma pedra que possa causar-lhe a morte, e ele morrer, não sendo ele seu inimigo, nem o tendo procurado para o mal, então, a congregação julgará entre o matador e o vingador do sangue, segundo estas leis, e livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e o fará voltar à sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido; ali, ficará até à morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o santo óleo. Porém, se, de alguma sorte, o homicida sair dos limites da sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido, e o vingador do sangue o achar fora dos limites dela, se o vingador do sangue matar o homicida, não será culpado do sangue. Pois deve ficar na sua cidade de refúgio até à morte do sumo sacerdote; porém, depois da morte deste, o homicida voltará à terra da sua possessão. Estas coisas vos serão por estatuto de direito a vossas gerações, em todas as vossas moradas. Todo aquele que matar a outrem será morto conforme o depoimento das testemunhas; mas uma só testemunha não deporá contra alguém para que morra. Não aceitareis resgate pela vida do homicida que é culpado de morte; antes, será ele morto. Também não aceitareis resgate por aquele que se acolher à sua cidade de refúgio, para tornar a habitar na sua terra, antes da morte do sumo sacerdote. Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue profana a terra; nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou. Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel. 6. Como a congregação inteira se envolvia no trato com essas situações? Por que era importante que todos se envolvessem? 7. Que distinção era feita entre o assassinato premeditado e o homicídio involuntário? 8. Embora a morte pudesse ter sido por acaso, aquele que cometia o ato ainda tinha que permanecer na cidade de refúgio a fim de ser protegido. Tendo em vista o contexto, por que isso era necessário? 9. O Senhor estabeleceu esse sistema de justiça, em que os seres humanos eram responsáveis por determinar a culpa e a inocência. Por que Ele não administrava de maneira sobrenatural a justiça, como fazia em outros casos? 10. Por que um assassino não podia ser morto pelo testemunho de uma só pessoa? O que isso nos diz sobre a seriedade da questão da pena de morte? |
Jean Blackmer | Burtonsville, EUA
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