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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A loucura do profeta Balaão







Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos” (1Tm 6:10, NVI).


Prévia da semana: Um profeta que no passado fora fiel se desencaminhou pela cobiça da recompensa de um rei mundano.


Leitura adicional: Mateus 6:9-14








O Senhor quer que eu faça o quê?




Você já achou alguma vez que Deus lhe pediu para fazer algo ilógico? Ele já pediu que você seguisse um plano que não fazia sentido, e você ficou pensando como isso O glorificaria? Muitas vezes julgamos as situações com base em nossa própria perspectiva; e usamos nossas próprias experiências, conhecimento e intuição para determinar o que achamos ser o caminho correto.


Em muitas circunstâncias, me vejo diante da oportunidade de fazer algo que Deus me pede, mas não parece lógico. Às vezes, eu acho que talvez isso fosse o que Deus queria dois mil anos atrás. Mas agora, as coisas são diferentes! Então pergunto a mim mesmo o que devo fazer, e muitas vezes racionalizo o que Ele diz para que faça sentido para mim. Eis aqui um exemplo clássico:


Viajei para a Jamaica recentemente a fim de conhecer aquele belo país. Era uma longa viagem de automóvel do aeroporto até o local em que eu iria me hospedar. Era um dia quente de verão e nós serpeávamos pelas estradas estreitas que atravessavam a paisagem verdejante. Cansados de dirigir, paramos numa banca de frutas para comprar alguma comida e esticar as pernas. Saindo de nossa van quente e lotada, esfreguei os olhos ao deparar com o brilho do sol. Enquanto meus olhos se ajustavam, vi um homem sem-teto se aproximando de mim. “Desculpe-me, senhor, pode me dar alguns trocados?”, ele timidamente me pediu. Ora, eu estava bem ciente de que Deus me diz que dê aos pobres, mas pensei: Deus deve querer dizer que só deseja que ajude os pobres que ajudam a si mesmos. Não devo dar dinheiro para qualquer mendigo que peça porque, é claro, ele pode gastá-lo em bebida. Então eu disse ao homem sem-teto: “Desculpe. Não tenho dinheiro jamaicano.”


Embora Deus possa nos enviar a fazer uma tarefa ilógica, Ele sabe o que bem pode advir daquilo. Sim, pode parecer estranho; mas Deus só nos chama a seguir a Sua vontade. Ele fará o resto. 


1 Coríntios 1:20 e 21 nos lembra que a sabedoria de Deus realmente vai além de todas as nossas ideias sobre “fazer sentido”. 


1 Cor 1:20 e 21  -  Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação. 


Ao estudar a história de Balaão nesta semana, lembre-se de que embora possamos não entender o plano de Deus, podemos ser uma pequena peça do quebra-cabeças que forma uma figura grande e cheia de detalhes.


Mãos à Bíblia
Compreensivelmente, Balaque estava inquieto. Afinal, veja o que os israelitas haviam acabado de fazer ao rei Ogue de Basã e ao rei Seom, dos amorreus – cuja nação já havia derrotado Moabe (veja Nm 21:26  - Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas, de cuja mão tomara toda a sua terra até ao Arnom). Isso sem mencionar o que eles haviam feito aos cananeus (v. 1-3  - Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Neguebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel e levou alguns deles cativos. Então, Israel fez voto ao SENHOR, dizendo: Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades. Ouviu, pois, o SENHOR a voz de Israel e lhe entregou os cananeus. Os israelitas os destruíram totalmente, a eles e a suas cidades; e aquele lugar se chamou Horma). Era motivo de sobra para estar com medo
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1. Por que o rei tinha tanto medo dos israelitas? 


Nm 22:1-6 - Tendo partido os filhos de Israel, acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó. Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus; Moabe teve grande medo deste povo, porque era muito; e andava angustiado por causa dos filhos de Israel; pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora, lamberá esta multidão tudo quando houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Balaque, filho de Zipor, naquele tempo, era rei dos moabitas. Enviou ele mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio Eufrates, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito, cobre a face da terra e está morando defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado. 


2. Em realidade, se Israel representava uma ameaça, do que Balaque deveria realmente ter medo? 


Veja Gn 48:21;   - Depois, disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco e vos fará voltar à terra de vossos pais


Êx 15:1; - Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e disseram: Cantarei ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. 


Dt 1:30; - O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, segundo tudo o que fez conosco, diante de vossos olhos, no Egito,


Dt. 20:4. - pois o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar. 




RoyLyn Palmer-Coleman Paradise, EUA






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