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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Cristo, nossa cidade de refúgio

Porque Cristo é nossa cidade de refúgio, precisamos aprender dEle. “Precisamos aprender de Cristo. Precisamos saber o que é Ele para aqueles a quem Ele resgatou. Temos de sentir que pela fé nEle é nosso privilégio ser participantes da natureza divina, escapando assim da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Somos então purificados de todo pecado, de todos os defeitos do caráter. Não precisamos conservar nem uma só propensão pecaminosa. ...

“Como participantes da natureza divina, hereditárias e cultivadas tendências para o mal são eliminadas do caráter, e somos feitos uma força viva para o bem. Sempre aprendendo do divino Mestre, partilhando diariamente de Sua natureza, cooperamos com Deus em vencer as tentações de Satanás. Deus trabalha, e o homem trabalha, para que este possa ser um com Cristo, como Cristo é um com Deus. Então nos assentamos juntamente com Cristo nos lugares celestiais. A mente descansa com paz e segurança em Jesus” (Ellen G. White, Maravilhosa Graça [MM 1974], p. 233.

“Temos acesso a Deus pelos méritos do nome de Cristo, e Deus nos convida a levar-Lhe nossas aflições e tentações, pois Ele as compreende todas. Não deseja que desabafemos nossos ais a ouvidos humanos. Pelo sangue de Cristo podemos chegar ao trono de Deus e encontrar graça para sermos ajudados em tempo oportuno. Podemos ir confiantes, dizendo: ‘Minha aceitação depende do Amado.’ ‘Porque, por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito’ (Ef 2:18). ‘No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nEle’ (Ef 3:12). Tal como um pai terrestre anima o filho a ir ter com ele a qualquer tempo, assim o Senhor nos anima a confiar-Lhe nossas necessidades e perplexidades, nossa gratidão e amor. Toda e qualquer promessa é certa. Jesus é nosso Penhor e Mediador, e colocou ao nosso dispor todos os recursos, a fim de que possamos ter um caráter perfeito. O sangue de Cristo, com sua permanente eficácia, é nossa única esperança; pois somente através de Seus méritos temos perdão e paz. Quando a eficiência do sangue de Cristo se tornar uma realidade para a alma através da fé em Cristo, o crente deixará sua luz brilhar em boas obras, na produção de frutos de justiça” (Ellen G. White, SDABC, v. 6, p. 1.116; ver Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 18).

Mãos à Bíblia

4. Qual era o objetivo das cidades de refúgio?

Nm 35:6, 9-12  -  Das cidades, pois, que dareis aos levitas, seis haverá de refúgio, as quais dareis para que, nelas, se acolha o homicida; além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades. - Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a terra de Canaã, escolhei para vós outros cidades que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente. Estas cidades vos serão para refúgio do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento.

5. Tendo em conta o evangelho, como podemos entender a forma de justiça estipulada em Números 35:9-21?


Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a terra de Canaã, escolhei para vós outros cidades que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente. Estas cidades vos serão para refúgio do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento. As cidades que derdes serão seis cidades de refúgio para vós outros. Três destas cidades dareis deste lado do Jordão e três dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão. Serão de refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que, nelas, se acolha aquele que matar alguém involuntariamente. Todavia, se alguém ferir a outrem com instrumento de ferro, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. Ou se alguém ferir a outrem, com pedra na mão, que possa causar a morte, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. Ou se alguém ferir a outrem com instrumento de pau que tiver na mão, que possa causar a morte, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. O vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á. Se alguém empurrar a outrem com ódio ou com mau intento lançar contra ele alguma coisa, e ele morrer, ou, por inimizade, o ferir com a mão, e este morrer, será morto aquele que o feriu; é homicida; o vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á.


O evangelho não ensina que o crime deve ficar impune. O assassino, mesmo arrependido, deve arcar com as consequências de seu ato. Qual sociedade pode funcionar se o crime não for castigado? O que vemos aqui é o modo de Deus certificar-Se de que um dos piores crimes, o assassinato, seja tratado com justiça.


L. J. Simms
Detroit, EUA

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2009/frlicj1342009.html

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