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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Jesus nosso refúgio eterno

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“Forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6:18-20).

Prévia da semana: Os levitas não só deveriam viver no meio de Israel para lembrar ao povo os dons espirituais de Deus para eles, mas suas cidades de refúgio deveriam ilustrar outras lições sobre a justiça e a mediação de Deus.

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Proteção garantida

O Departamento de Justiça americano oferece proteção por toda a vida para testemunhas cuja vida é posta em risco por causa de sua disposição para testemunhar em julgamento contra criminosos indiciados. Uma vez aceitas no programa de proteção à testemunha, as testemunhas protegidas são levadas, numa rota e num esquema de horários não planejados, para uma nova cidade de residência, onde lhes é dada uma nova identidade, nome, emprego, história e documentação. É como se seu passado nunca tivesse existido; essas pessoas agora agem como atores em sua própria nova vida.

A mais importante regra do programa é: “Jamais contate qualquer pessoa da cidade de onde veio, e nunca mais volte lá!” Uma coisa é mudar seu nome, mas nunca mais ver seus amigos ou familiares? Como seria o Natal se você não pudesse ter qualquer contato com seus antigos amigos ou familiares, ou voltar para casa? O website do Departamento de Justiça americano declara que “nenhum participante do programa que siga as regras de segurança jamais sofreu dano enquanto estava sob a proteção ativa do Departamento de Justiça”. Qualquer perda que eles tiveram ocorreu porque alguém voluntariamente saiu da segurança da proteção do Departamento de Justiça.

Isso não é tão diferente das “cidades de refúgio” sobre as quais lemos em Números 35. Após matar alguém acidentalmente, a pessoa podia buscar refúgio numa dessas cidades predeterminadas até seu julgamento. Se fosse verificado ser essa pessoa inocente, ela seria devolvida a essa cidade, onde lhe era garantida segurança de qualquer pessoa que desejasse vingar o sangue do indivíduo morto acidentalmente. Ela deveria permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, quando então estava livre para voltar para casa sem medo de dano. Contudo, se ela saísse antes disso, o “vingador” da vítima poderia com direito tirar-lhe a vida. Permanecer na cidade significava segurança garantida; sair dela era sair dessa proteção e colocar novamente a vida em risco.

Você está escolhendo permanecer no programa de proteção espiritual que Deus nos oferece?
Está escolhendo seguir as diretrizes que Deus nos deu para nos proteger de alguém que espera por nós fora dessa área segura? Nesta semana examinaremos o programa divino de proteção para a terra prometida e sua relevância para nós hoje.

Mãos à Bíblia


1. Leia Números 33. Por que você acha que o Senhor pediu a Moisés que descrevesse “suas saídas, caminhada após caminhada”? Qual pode ter sido o propósito?

O Senhor queria que eles, e as gerações futuras, nunca se esquecessem de que, realmente, toda a história do povo hebreu a caminho no deserto era a história de Deus e Sua conduta com os pecadores no esforço de salvá-los e levá-los para a Terra Prometida.

2. Leia Números 33:50-56. -  Disse o SENHOR a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã, desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, destruireis todas as pedras com figura e também todas as suas imagens fundidas e deitareis abaixo todos os seus ídolos; tomareis a terra em possessão e nela habitareis, porque esta terra, eu vo-la dei para a possuirdes; herdareis a terra por sortes, segundo as vossas famílias; à tribo mais numerosa dareis herança maior; à pequena, herança menor. Onde lhe cair a sorte, esse lugar lhe pertencerá; herdareis segundo as tribos de vossos pais. Porém, se não desapossardes de diante de vós os moradores da terra, então, os que deixardes ficar ser-vos-ão como espinhos nos vossos olhos e como aguilhões nas vossas ilhargas e vos perturbarão na terra em que habitardes. E será que farei a vós outros como pensei fazer-lhes a eles.



Ponha de lado o contexto histórico imediato (e a inevitável e difícil questão que cria para nós), que importante princípio espiritual se acha nesses textos?

Chandler Riley
Laurel, EUA

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Separadas, só para o caso de alguém precisar

Os filhos de Israel estão às portas de entrar na terra prometida. Deus está cumprindo Sua Palavra. É dada a ordem para que sejam separadas cidades de refúgio para pessoas que tirarem a vida de alguém.

“Esta misericordiosa disposição tornou-se necessária por causa do antigo costume da vingança particular, pelo qual incumbia ao parente mais próximo, ou ao herdeiro imediato do morto, o castigo do assassínio. ... O Senhor não achou conveniente abolir este costume naquela ocasião; mas tomou providências para garantir a segurança dos que, acidentalmente, tirassem a vida” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 515).

Essas cidades não deviam ficar a mais de meio dia de viagem a pé, e estavam colocadas nos dois lados do Jordão para fácil acesso. As pessoas que fossem enviadas a uma cidade de refúgio tinham julgamento garantido. Essa era sua única esperança – seis cidades separadas, suficientemente perto, suficientemente seguras, só para o caso de alguém precisar.


O direito ao sangue (Nm 35:16-21). Quer o homicídio fosse intencional ou não, ainda era direito do parente buscar pena capital em favor do falecido. Deus permitiu isso, e alguns talvez agissem com base em seu direito, mas também, pela sabedoria e misericórdia de Deus, foi separado um local de refúgio para aqueles que matassem alguém acidentalmente.

Se você conseguir chegar, pode entrar (Nm 35:22-28). As cidades de refúgio deviam receber a todos, dos cidadãos aos estrangeiros que moravam na terra e que não tinham papéis para provar quem eram. A única exigência era chegar em segurança aos portões de refúgio para expor seu caso. Você não tinha que provar quem era, ou de onde tinha vindo. Tudo o que importava era o propósito com o que o ato havia sido cometido, e se no julgamento a congregação constatasse a não-intenção, sua vida era poupada, e quando o sumo sacerdote morresse você poderia voltar a sua propriedade.

Que alívio para aqueles que haviam cometido um erro! Quão misericordioso da parte de Deus dizer que as cidades de refúgio estavam abertas aos estrangeiros entre eles! Isso quer dizer que eles tinham tanto valor e tanta necessidade de refúgio quanto um hebreu.

A vingança só era uma ameaça se você saísse dos limites seguros da cidade e uma vez mais tomasse sua vida em suas próprias mãos, pois fora da cidade as regras mudavam e você se colocava à mercê da vingança da família cujo ente querido você havia matado. Entre, e continue dentro – essa era a única garantia de vida.

“O prisioneiro que em qualquer ocasião saía da cidade de refúgio, era abandonado ao vingador do sangue. Assim o povo foi ensinado a aderir aos métodos que a sabedoria infinita indicava para a sua segurança” (Ibid., p. 517).

Da cidade de refúgio a Cristo, nosso Refúgio (Ef 2). As cidades de refúgio eram um microcosmo de Cristo, que é nosso refúgio e força. Só nEle podemos encontrar segurança, tanto no mundo quanto do mundo. “O mesmo Salvador misericordioso que designara aquelas cidades temporais de refúgio, proveu pelo derramamento de Seu próprio sangue aos transgressores da lei de Deus um retiro seguro, aonde podem eles fugir em busca de garantia contra a segunda morte. Nenhuma força pode tirar de Suas mãos as almas que a Ele recorrem em busca de perdão” (Ibid., p. 516, 517).

Lembro-me de brincar de pega-pega no quintal. O objetivo era não ser “pego” ou tocado pelo pegador. Sempre havia uma zona segura (o “pique”), um lugar em que, se você conseguisse chegar, não podia ser pego. Você tinha que ser inteligente, rápido, e chegar ao “pique” sem ser pego. Eu era inteligente e rápido, mas às vezes cometia erros ou me descuidava, e era pego, virando o pegador. Eu detestava não conseguir chegar ao “pique”.

As zonas seguras (“piques”) separadas para Israel não eram parte de uma brincadeira de criança. Eram necessárias para proteger pessoas que acidentalmente haviam cometido séria ofensa que requeria séria intervenção.

Precisamos de uma séria intervenção hoje. “Naquele tempo vocês estavam separados de Cristo; eram estrangeiros e não pertenciam ao povo escolhido de Deus. Não tinham parte nas Suas alianças, que eram baseadas nas promessas de Deus para o Seu povo. E neste mundo viviam sem esperança e sem Deus. Mas agora, unidos com Cristo Jesus, vocês, que estavam longe de Deus, foram trazidos para perto dEle pela morte de Cristo na cruz” (Ef 2:12, 13).

É em Cristo que encontramos nosso refúgio. A realidade é que alguém tinha que pagar, e foi Cristo, através da cruz. Ele sofreu. Ele morreu. E Ele derramou Seu sangue para que pudéssemos estar seguros nEle. Agora precisamos permanecer dentro dos braços (muros) de Cristo, pois temos um inimigo que ainda está à espreita fora dos portões. Refugie-se nAquele que aceita a todos e protege a todos os que buscam Seu perdão.

Mãos à Bíblia


3. Que provisão foi tomada em favor dos levitas? O que isso nos ensina sobre o modo de vida que os levitas deveriam ter?

Nm 35:1-8  -  Disse mais o SENHOR a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó: Dá ordem aos filhos de Israel que, da herança da sua possessão, dêem cidades aos levitas, em que habitem; e também, em torno delas, dareis aos levitas arredores para o seu gado. Terão eles estas cidades para habitá-las; porém os seus arredores serão para o gado, para os rebanhos e para todos os seus animais. Os arredores das cidades que dareis aos levitas, desde o muro da cidade para fora, serão de mil côvados em redor. Fora da cidade, do lado oriental, medireis dois mil côvados; do lado sul, dois mil côvados; do lado ocidental, dois mil côvados e do lado norte, dois mil côvados, ficando a cidade no meio; estes lhes serão os arredores das cidades. Das cidades, pois, que dareis aos levitas, seis haverá de refúgio, as quais dareis para que, nelas, se acolha o homicida; além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades. Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito cidades, juntamente com os seus arredores. Quanto às cidades que derdes da herança dos filhos de Israel, se for numerosa a tribo, tomareis muitas; se for pequena, tomareis poucas; cada um dará das suas cidades aos levitas, na proporção da herança que lhe tocar.




Eles deveriam viver no meio do povo, talvez como lembrança da fidelidade de seus pais durante a adoração do bezerro de ouro. Em consequência, em seus encargos sagrados, eles podiam ser testemunhas constantes para o povo do que significam fidelidade e santidade.

Baron Anthony Sovory
San Bernardino, EUA

Cristo, nossa cidade de refúgio

Porque Cristo é nossa cidade de refúgio, precisamos aprender dEle. “Precisamos aprender de Cristo. Precisamos saber o que é Ele para aqueles a quem Ele resgatou. Temos de sentir que pela fé nEle é nosso privilégio ser participantes da natureza divina, escapando assim da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Somos então purificados de todo pecado, de todos os defeitos do caráter. Não precisamos conservar nem uma só propensão pecaminosa. ...

“Como participantes da natureza divina, hereditárias e cultivadas tendências para o mal são eliminadas do caráter, e somos feitos uma força viva para o bem. Sempre aprendendo do divino Mestre, partilhando diariamente de Sua natureza, cooperamos com Deus em vencer as tentações de Satanás. Deus trabalha, e o homem trabalha, para que este possa ser um com Cristo, como Cristo é um com Deus. Então nos assentamos juntamente com Cristo nos lugares celestiais. A mente descansa com paz e segurança em Jesus” (Ellen G. White, Maravilhosa Graça [MM 1974], p. 233.

“Temos acesso a Deus pelos méritos do nome de Cristo, e Deus nos convida a levar-Lhe nossas aflições e tentações, pois Ele as compreende todas. Não deseja que desabafemos nossos ais a ouvidos humanos. Pelo sangue de Cristo podemos chegar ao trono de Deus e encontrar graça para sermos ajudados em tempo oportuno. Podemos ir confiantes, dizendo: ‘Minha aceitação depende do Amado.’ ‘Porque, por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito’ (Ef 2:18). ‘No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nEle’ (Ef 3:12). Tal como um pai terrestre anima o filho a ir ter com ele a qualquer tempo, assim o Senhor nos anima a confiar-Lhe nossas necessidades e perplexidades, nossa gratidão e amor. Toda e qualquer promessa é certa. Jesus é nosso Penhor e Mediador, e colocou ao nosso dispor todos os recursos, a fim de que possamos ter um caráter perfeito. O sangue de Cristo, com sua permanente eficácia, é nossa única esperança; pois somente através de Seus méritos temos perdão e paz. Quando a eficiência do sangue de Cristo se tornar uma realidade para a alma através da fé em Cristo, o crente deixará sua luz brilhar em boas obras, na produção de frutos de justiça” (Ellen G. White, SDABC, v. 6, p. 1.116; ver Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 18).

Mãos à Bíblia

4. Qual era o objetivo das cidades de refúgio?

Nm 35:6, 9-12  -  Das cidades, pois, que dareis aos levitas, seis haverá de refúgio, as quais dareis para que, nelas, se acolha o homicida; além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades. - Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a terra de Canaã, escolhei para vós outros cidades que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente. Estas cidades vos serão para refúgio do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento.

5. Tendo em conta o evangelho, como podemos entender a forma de justiça estipulada em Números 35:9-21?


Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a terra de Canaã, escolhei para vós outros cidades que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente. Estas cidades vos serão para refúgio do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento. As cidades que derdes serão seis cidades de refúgio para vós outros. Três destas cidades dareis deste lado do Jordão e três dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão. Serão de refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que, nelas, se acolha aquele que matar alguém involuntariamente. Todavia, se alguém ferir a outrem com instrumento de ferro, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. Ou se alguém ferir a outrem, com pedra na mão, que possa causar a morte, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. Ou se alguém ferir a outrem com instrumento de pau que tiver na mão, que possa causar a morte, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. O vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á. Se alguém empurrar a outrem com ódio ou com mau intento lançar contra ele alguma coisa, e ele morrer, ou, por inimizade, o ferir com a mão, e este morrer, será morto aquele que o feriu; é homicida; o vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á.


O evangelho não ensina que o crime deve ficar impune. O assassino, mesmo arrependido, deve arcar com as consequências de seu ato. Qual sociedade pode funcionar se o crime não for castigado? O que vemos aqui é o modo de Deus certificar-Se de que um dos piores crimes, o assassinato, seja tratado com justiça.


L. J. Simms
Detroit, EUA

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2009/frlicj1342009.html

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Onde está o seu GPS?




Quando eu estava crescendo, ouvia histórias bíblicas o tempo todo. Tinha um conjunto de discos que contavam todas as histórias fascinantes com as quais as crianças cristãs crescem: Davi e Golias, Ester, Josué e os muros de Jericó, e a história dos israelitas saindo do Egito, cruzando o deserto e finalmente entrando na Terra Prometida. 

Eu sempre imaginava Deus guiando Seu povo através desse infindável deserto numa linha reta do Egito até Canaã. Nos olhos de minha imaginação, esse deserto era tão vasto que era lógico o fato de eles terem levado anos e anos para atravessá-lo. Esse, contudo, não é o caso. 

Do lugar em que os estudiosos acreditam que os israelitas cruzaram o Mar Vermelho até as fronteiras de Canaã são aproximadamente 250 km. Se os israelitas tivessem tomado um caminho direto, poderiam ter chegado ao seu destino em menos de um mês. Essa informação é surpreendente quando se lê o livro de Números e se vê o povo de Deus vagueando pelo deserto por 40 anos. Por que Deus permitiria tal coisa? 

Quando olho para minha vida, e então para o mundo ao meu redor, parece que posso ver esse mesmo fenômeno acontecendo. Por que Deus me permite andar em círculos e vaguear por aí, aparentemente sem objetivo, quando Ele poderia simplesmente me dirigir exatamente para o lugar em que devo ir em seguida?

A resposta para os israelitas era que eles não estavam preparados para a terra prometida quando saíram do Egito. Na verdade, levaram todos os 40 anos para chegar ao ponto de possuir o relacionamento com Deus e a confiança nEle adequados para tomar a terra e morar nela. O deserto não foi um obstáculo que se interpôs em seu caminho, mas um instrumento necessário em sua jornada.

É isso, tenho certeza, o que Deus está fazendo em minha vida e na vida de outros. Deus tem um lugar de destino para cada pessoa. A despeito de quão importante seja que uma pessoa chegue a certo lugar, muitas vezes a parte mais vital de tudo é a viagem.

Mãos à Bíblia
Leia Números 35:22-34 e responda às perguntas a seguir:

Porém, se o empurrar subitamente, sem inimizade, ou contra ele lançar algum instrumento, sem mau intento, ou, não o vendo, deixar cair sobre ele alguma pedra que possa causar-lhe a morte, e ele morrer, não sendo ele seu inimigo, nem o tendo procurado para o mal, então, a congregação julgará entre o matador e o vingador do sangue, segundo estas leis, e livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e o fará voltar à sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido; ali, ficará até à morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o santo óleo. Porém, se, de alguma sorte, o homicida sair dos limites da sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido, e o vingador do sangue o achar fora dos limites dela, se o vingador do sangue matar o homicida, não será culpado do sangue. Pois deve ficar na sua cidade de refúgio até à morte do sumo sacerdote; porém, depois da morte deste, o homicida voltará à terra da sua possessão. Estas coisas vos serão por estatuto de direito a vossas gerações, em todas as vossas moradas. Todo aquele que matar a outrem será morto conforme o depoimento das testemunhas; mas uma só testemunha não deporá contra alguém para que morra. Não aceitareis resgate pela vida do homicida que é culpado de morte; antes, será ele morto. Também não aceitareis resgate por aquele que se acolher à sua cidade de refúgio, para tornar a habitar na sua terra, antes da morte do sumo sacerdote. Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue profana a terra; nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou. Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel.
6. Como a congregação inteira se envolvia no trato com essas situações? Por que era importante que todos se envolvessem?

7. Que distinção era feita entre o assassinato premeditado e o homicídio involuntário?

8. Embora a morte pudesse ter sido por acaso, aquele que cometia o ato ainda tinha que permanecer na cidade de refúgio a fim de ser protegido. Tendo em vista o contexto, por que isso era necessário?

9. O Senhor estabeleceu esse sistema de justiça, em que os seres humanos eram responsáveis por determinar a culpa e a inocência. Por que Ele não administrava de maneira sobrenatural a justiça, como fazia em outros casos?

10. Por que um assassino não podia ser morto pelo testemunho de uma só pessoa? O que isso nos diz sobre a seriedade da questão da pena de morte?

Jean Blackmer | Burtonsville, EUA


 Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2009/frlicj1342009.html


Se abandonamos a Deus, para onde vamos?



Após 40 anos de vagueações no deserto, os israelitas finalmente estavam prestes a reivindicar a promessa que Deus lhes havia dado. Haviam lutado tanto física quanto espiritualmente ao longo do caminho, vencendo o pecado e o eu, as montanhas e as murmurações, as nações e a natureza. Muitos haviam morrido ao longo do caminho, inclusive seu amado líder Moisés, que deixou de entrar em Canaã por causa de desobediência, mas havia obtido, após sincero arrependimento, um lugar na eterna Terra da Promessa.

“A cada um deles foi dado segundo sua fé. Os incrédulos viram cumprir-se seus temores. Apesar da promessa de Deus, declararam que era impossível herdar Canaã, e não a possuíram. Mas aqueles que confiaram em Deus, não olhando tanto para as dificuldade a se encontrarem, como para a força de seu Auxiliador todo-poderoso, entraram na boa terra” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 513).

A história dos israelitas não é singular, e quanto mais estudamos suas experiências, mais vemos a semelhança em nossa vida. O palco estava montado. Eles podiam ver a terra ao longe. Contudo, os israelitas enfrentaram de novo o “grande” desafio de fé. Será que se esqueceriam, como muitas vezes o fazemos, de quem os havia guiado no passado? Mas Deus mais uma vez os conduziria vitoriosos em meio à dificuldade.

A batalha não seria ganha instantaneamente, mas tribo a tribo, vitória miraculosa após vitória miraculosa. Canaã acabaria sendo deles. Mesmo então Deus ainda teve de estabelecer cidades de refúgio em Canaã e ao seu redor, lugares seguros nos quais os pecadores condenados pelas leis judaicas poderiam estar a salvo. O Salmo 46:1 nos lembra que “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”

Eis aqui alguns conceitos dos quais precisamos nos lembrar ao reivindicarmos essa promessa: 
(1)Virão batalhas, em algumas das quais fracassaremos. O diabo tentará valentemente, até o fim, obter a vitória. A luta é um processo diário com novos desafios todos os dias. 
(2) Deus estabelece cidades de refúgio ao longo do caminho para que nos lembremos de quão disposto Ele está a nos salvar por Sua graça. 
(3) A batalha não é nossa, mas do Senhor. 
(4) A vitória está assegurada. A Terra Prometida nos aguarda. Cabe a nós confiar nas promessas de Deus e reivindicá-las!

Mãos à Bíblia
11. Como 2 Samuel 22:3 reflete, pelo menos em parte, o refúgio que as cidades forneciam?

2 Sam 22:3  - o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas.
12. Como encontramos em Cristo o mesmo tipo de refúgio e proteção que encontravam aqueles que fugiam para as cidades de refúgio? Veja 

 Jo 8:10, 11;  -  Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.
Ef 1:7;   -     no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,
  Cl 1:14;  -  no qual temos a redenção, a remissão dos pecados

Hb 6:18.  -    para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;
Ao mesmo tempo, a comparação não é exata, porque nossa compreensão da cruz é que até mesmo os que cometeram pecados premeditados, até mesmo o assassinato, podem ser perdoados pelo Senhor.

Kerri-Ann McKenzie | Kingston, Jamaica


Com ou sem você, Deus vai vencer




Precisamos segurar a imutável mão de Deus. Ele está procurando pessoas fiéis para dar testemunho de Sua bondade, assim como Jó, que permaneceu fiel apesar de grande dificuldade. É vital que exemplifiquemos o caráter de Cristo, para que possamos ser uma luz para outros.

As promessas de Deus são verdadeiras, e Sua palavra permanecerá para sempre. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Como Seu povo, precisamos buscar Sua face para compreender Sua vontade. Alguns cristãos não veem Deus atuando em sua vida porque não são obedientes a Sua vontade.

Israel devia ter aprendido com a experiência, porque haviam visto Deus atuar vez após vez. Experimentaram em primeira mão Seu poder de prover alimento, água e vitória sobre os inimigos. Contudo, em vez de confiarem, eles reclamavam. É tão irônico como as pessoas nascidas após o Êxodo reclamavam que desejavam voltar ao Egito, quando nem ao mesmo o conheciam. Só tinham ouvido falar dele através das reclamações de seus pais.

Muitas vezes tendemos a perder de vista as promessas de Deus. Precisamos permanecer fiéis e pacientes, porque a prova de nossa fé produz paciência.

Falamos sobre como as pessoas estão sempre em movimento. Mas, como povo de Deus, precisamos saber para onde estamos indo e como chegar lá. E o mais importante, o que fazemos no caminho para lá? A Bíblia nos deu claras diretivas sobre essas perguntas. Como povo de Deus, precisamos estar prontos a nos colocar em movimento quando Deus nos orientar a fazê-lo. Abraão se colocou em movimento quando Deus lhe disse que saísse da terra de Ur. Ele não questionou a Deus. Precisamos seguir o exemplo de Abraão e nos lembrar de que Deus sabe o que está fazendo. Quando Ele nos pede que façamos algo, também nos dá o poder para fazê-lo. O livro de Números serve como lembrete para que confiemos em Deus, para que deixemos que Ele nos guie onde quer que nos peça para ir.

Nesta semana, estudamos sobre as cidades de refúgio. Devemos encontrar refúgio, descanso, nos braços de Cristo, para que não cometamos os mesmos erros que os hebreus cometeram enquanto viajavam para Canaã. Concentre-se nEle, como um de Seus filhos redimidos, a fim de que você possa desfrutar a vida eterna na Nova Terra.

Mãos à obra
  1. Num mapa atrás de sua Bíblia, ou num atlas bíblico, identifique as cidades de refúgio (Js 20:7, 8). Após identificar os locais, registre quão distantes elas estavam uma da outra; a distância que alguém precisaria viajar para estar a salvo; quanto tempo em média levaria para alguém chegar a uma das cidades de refúgio a pé.
  2. Você é o presidente da comissão que recebe os que fogem para sua cidade de refúgio. O que você tem para oferecer-lhes, e o que eles podem esperar? Quem provê esses recursos? Como você cuida não só das necessidades físicas deles, mas também de suas necessidades emocionais e espirituais?
  3. Escreva um salmo de louvor pelos lugares de refúgio que Deus providenciou em sua vida. Lembre-se de admitir seus erros, recordar as dificuldades que enfrentou, e louvar a Deus pelas pessoas e lugares que fazem você se sentir seguro.

Marcia Na’ Tricia Smith | Nassau, Bahamas


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Passando o bastão para a segunda geração








“Ouve, Israel, o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, o teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6:4, 5).




Prévia da semana: embora Moisés não fosse guiar o povo até Canaã, ele administrou fielmente os preparativos finais para sua entrada.


Leitura adicional: Hebreus 11:24–29  -  Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo.”








Uma palavra para os sábios


Diz-se que estamos condenados a repetir os erros de nossos pais. Às vezes, tentamos colocar em nossos genes a culpa por nossas falhas. Podemos argumentar que os filhos dos israelitas que foram redimidos da escravidão tinham o mesmo caráter faltoso de seus pais. Tudo isso pode ser verdade. Contudo, Deus não deseja que continuemos falhando da mesma forma que nossos pais falharam. Ao contrário, Ele deseja que nos ergamos acima das circunstâncias. “Tudo isso aconteceu com os nossos antepassados a fim de servir de exemplo para os outros, e aquelas coisas foram escritas a fim de servirem de aviso para nós” (1Co 10:11).


Pessoalmente, é difícil para mim aprender com os erros dos outros. Gosto de descobrir as coisas por mim mesmo. Isso já me levou a passar por algumas dores que eu poderia ter evitado se tivesse dado ouvidos às advertências que recebi. Em meu primeiro ano de faculdade na Universidade Andrews, recebi muitos conselhos para ir dormir num horário decente, me alimentar bem e tomar tempo para estudar. Contudo, como muitos calouros o fazem, ignorei completamente a maior parte dos conselhos. Ficava acordado até tarde vendo filmes e jogando videogame. Embora tenha parecido divertido no começo, quando chegaram os exames senti a dor de não ter tomado tempo para estudar.


Eu tinha ignorado as admoestações de meus pais, colegas, preceptores e professores. Os filhos de Israel tiveram o mesmo problema. Deus e Moisés os advertiram verbalmente. Contudo, eles também escolheram aprender da maneira mais difícil. Deus novamente deu advertências verbais para que a segunda geração seguisse Seus mandamentos para que tudo lhes corresse bem na vida. É importante para nosso bem-estar que demos ouvidos a essas advertências. Eclesiastes diz que é melhor ser um jovem pobre que é capaz de receber admoestações, do que um rei idoso que é incapaz de fazê-lo (Ec 4:13).


Ao estudar a lição desta semana, desafio você a examinar sua vida e, com coração aberto, tomar nota das áreas nas quais Deus pode estar admoestando você a mudar.


Mãos à Bíblia
1. Por que foi feito o censo? Por que isso seria importante? 


Nm 26:52-56  -  Disse o SENHOR a Moisés: A estes se repartirá a terra em herança, segundo o censo. À tribo mais numerosa darás herança maior, à pequena, herança menor; a cada uma, em proporção ao seu número, se dará a herança. Todavia, a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão. Segundo a sorte, repartir-se-á a herança deles entre as tribos maiores e menores


A terra conquistada precisava ser dividida de maneira justa. Caso contrário, essa poderia se tornar uma fonte de lutas e confusão. Como afirma o texto, as tribos que possuíam muitos membros recebiam mais terra; aquelas com menos, recebiam menos. O que pode ser mais justo que isso?


2. Que princípios importantes vemos manifestos na distribuição da terra às filhas de Zelofeade? 


Nm 27:1-11  -  Então, vieram as filhas de Zelofeade, filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José. São estes os nomes de suas filhas: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza. Apresentaram-se diante de Moisés, e diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes, e diante de todo o povo, à porta da tenda da congregação, dizendo: Nosso pai morreu no deserto e não estava entre os que se ajuntaram contra o SENHOR no grupo de Corá; mas morreu no seu próprio pecado e não teve filhos. Por que se tiraria o nome de nosso pai do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai. Moisés levou a causa delas perante o SENHOR. Disse o SENHOR a Moisés: As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente, lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai e farás passar a elas a herança de seu pai. Falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então, fareis passar a sua herança a sua filha. E, se não tiver filha, então, a sua herança dareis aos irmãos dele. Porém, se não tiver irmãos, dareis a sua herança aos irmãos de seu pai. Se também seu pai não tiver irmãos, dareis a sua herança ao parente mais chegado de sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será prescrição de direito, como o SENHOR ordenou a Moisés.


A ideia era manter a propriedade tão próxima quanto possível dentro da família. A terra, afinal, era uma “herança” e, então, pertencia à família.


Joe Underhill Berrien Springs, EUA




terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Muito melhor da primeira vez






Os capítulos 26 a 32 de Números tratam de eventos anteriores à conquista de Canaã pelos israelitas. As últimas pessoas da geração anterior haviam morrido (Nm 26), e a segunda geração está se preparando para entrar na terra prometida.


Estão cientes de sua história e dos problemas causados por seus pais. As filhas de Zelofeade estão cientes de que seu pai havia pecado (Nm 27:3), mas desejavam garantir que ele não receberia uma punição ainda maior pela falta de filhos do sexo masculino.
Deus dá apoio às mulheres e ordena que lhes seja dada a herança de seu pai. Temos aqui um exemplo da justiça de Deus misturada com a misericórdia.


Embora a geração mais velha estivesse condenada a morrer no deserto, Deus poupou seus filhos e cumpriu Suas promessas para a nação como um todo. Para abençoá-los, Deus precisa ter a lealdade deles. Ele usa várias ofertas, leis, sacrifícios e votos (Nm 26-30) para lembrá-los de suas obrigações rituais para com Ele. Era necessário que os israelitas entendessem o princípio da morte substitutiva para o perdão dos pecados, e esses lembretes os ajudavam a ver que é Deus quem os salva de seus pecados.


Os capítulos 31 e 32 detalham os últimos atos militares dos israelitas, bem como o compromisso assumido pelos rubenitas e pela meia tribo de Manassés de que se unirão a seus compatriotas na conquista da Terra Prometida. 


Essa segunda geração se provou mais fiel do que seus pais, e a promessa está para ser cumprida. Muitas vezes é fácil julgar aqueles que vieram antes de nós, mas devemos evitar fazê-lo. Contudo, precisamos aprender com seus erros.


O que você está fazendo que é contrário à vontade de Deus? 
Você ainda espera que Ele o abençoe mesmo assim? 
E se Ele perdoar você, ainda haverá consequências por seus atos, apesar da graça de Deus? 


A maior lição que podemos aprender da saga dos israelitas no deserto é que é muito melhor obedecer a Deus da primeira vez. Contudo, há conforto em saber que, quando nos metemos em problemas, Deus pode endireitar as coisas, embora o caminho de volta possa ser mais longo e mais doloroso.


Mãos à Bíblia
3. Leia Números 27:12-23  - Depois, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a este monte Abarim e vê a terra que dei aos filhos de Israel. E, tendo-a visto, serás recolhido também ao teu povo, assim como o foi teu irmão Arão; porquanto, no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos. São estas as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim. Então, disse Moisés ao SENHOR: O SENHOR, autor e conservador de toda vida, ponha um homem sobre esta congregação que saia adiante deles, e que entre adiante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar, para que a congregação do SENHOR não seja como ovelhas que não têm pastor. Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e dá-lhe, à vista deles, as tuas ordens. Põe sobre ele da tua autoridade, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel. Apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo do Urim, perante o SENHOR; segundo a sua palavra, sairão e, segundo a sua palavra, entrarão, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação. Fez Moisés como lhe ordenara o SENHOR, porque tomou a Josué e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e lhe impôs as mãos e lhe deu as suas ordens, como o SENHOR falara por intermédio de Moisés.  


O Senhor fala sobre a terra que Ele “dera” (no passado) aos filhos de Israel, embora eles ainda não estivessem lá. O que isso nos diz sobre as promessas de Deus?


4. Depois que o Senhor disse novamente a Moisés que ele não podia penetrar naquela terra por causa de seu pecado, como Moisés respondeu? Isto é, qual foi a principal preocupação de Moisés? O que isso nos diz sobre o tipo de homem que ele era?


5. Por que era tão importante que Josué recebesse seu cargo diante de toda a congregação?


Moisés logo morreria; seu trabalho estava feito. O encargo agora foi dado a Josué, designado sucessor de Moisés. O interessante é que o sucessor não foi um dos filhos de Moisés, mas, em vez disso, alguém que havia provado seu próprio valor. Foi Deus, e não Moisés nem a congregação, que escolheu Josué.


J. Amanda McGuire Berrien Springs, EUA





segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Feridas leais feitas por um amigo







Enganados? (Nm 3132). 


A vitória de Israel sobre os midianitas deve ter sido bem impressionante. Seus oficiais comandantes contaram os soldados e descobriram que nem um soldado israelita havia sido morto (Nm 31:49). 


Moisés havia enviado mil homens de cada tribo à batalha (Nm 31:5), e todos voltaram vitoriosos. Seria possível que os rubenitas e gaditas tenham se enganado pensando que as conquistas a oeste do Jordão seriam tão fáceis como essa? Que sua ausência entre os homens de guerra não faria qualquer diferença?


Ou talvez tenha sido apenas uma simples questão de ganância. Deus já havia dito a Moisés que a terra devia ser distribuída por sortes (Nm 26:54, 55). Será que a visão das férteis pastagens a leste do Jordão estimulou uma tentativa de antecipar a apropriação de sua parte por escolha?


O fato é que não nos é dito qual foi o real motivo deles. Só podemos presumir o que estava por trás do pedido deles pela resposta que Moisés lhes deu.


Moisés irado (Nm 32:6-14). 


Moisés estava muito perto de 120 anos de idade (Dt 34:12), contudo seus olhos e suas forças não lhe haviam faltado – olhos que haviam visto o exército de faraó afogado no Mar Vermelho, e força que havia arremessado tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus do topo do Monte Sinai. Agora isto! Até hoje sua resposta a Rúben e Gade parece fumegar nas páginas da Bíblia com justa ira. Moisés os acusa de desejarem ficar fora das vindouras batalhas de conquista, de fazerem exatamente o que seus pais haviam feito ao recusar seguir a Deus de todo o coração, e de serem uma “raça de gente pecadora” (Nm 32:14).


Moisés havia acabado de enviar doze mil israelitas à batalha e derrotado cinco reis midianitas (Nm 31:7). Entre os mortos estava a antiga nêmesis de Israel – Balaão, filho de Beor (Nm 31:8). Louvado seja Deus! Mas não é preciso ir à guerra para sofrer derrota! Moisés já havia visto isso muitas vezes antes. Desvie-se da vontade de Deus, e se você tiver sorte, vai morrer uma morte natural no deserto. Moisés amava essas pessoas. Para ele era um fato que Deus amava até essa “raça de gente pecadora”, e assim ele os adverte das terríveis consequências de seus atos. “Se vocês não quiserem segui-Lo, Ele abandonará novamente todo o povo no deserto, e eles serão destruídos por causa de vocês” (Nm 32:15).


Sim. Moisés está irado! Mas note que ele não diz: “Se vocês não me seguirem.” Ele aprendeu a se irar com as coisas pelas quais Deus Se ira, e a não pecar.


Feridas leais (Nm 32:16-42). 


Vamos supor que Rúben e Gade fossem culpados de tudo aquilo do qual Moisés os acusou. Note o efeito das palavras de Moisés: “Então se aproximaram de Moisés e disseram...” (NVI). Qualquer que possa ter sido o motivo deles para fazerem o pedido, a recapitulação dos fracassos de seus pais no passado teve o efeito desejado, e eles se achegaram ainda mais a Moisés.


Na melhor das hipóteses, Rúben e Gade não se ofenderam com as veementes palavras de Moisés contra eles. Na pior das hipóteses, haviam rapidamente se arrependido de seu grave erro e achado uma solução que honrava a Deus. Contudo, ainda não se apressaram a aliviar o medo de Moisés de que outra apostasia estivesse se desenvolvendo. Em vez disso, reafirmaram seu desejo de construir currais para o gado e cidades para suas famílias a leste do Jordão (Nm 32:16). Então, sem qualquer sinal de orgulho ferido pelas severas acusações de Moisés, propuseram-se a ir à frente de todo o Israel e travar as batalhas de conquista a oeste do Jordão.


Moisés respondeu favoravelmente à proposta deles, e o resto de Números 32 toma o formato de um contrato formal, sendo novamente declaradas todas as condições e promessas, bem como as devastadoras consequências de qualquer falha por parte de Rúben e Gade em cumprir sua parte.


Provérbios 27:6 declara que “leais são as feridas feitas pelo que ama”. Rúben e Gade haviam permitido que seus olhos fossem abertos pela fervente ira das palavras de Moisés, porque haviam desenvolvido confiança nele. Mesmo que Moisés estivesse completamente errado em seu julgamento apressado da proposta deles, eles conheciam o coração de Moisés, e não se ofenderam. Que dramática mudança no líder e nos liderados!


Mãos à Bíblia
Quando o Senhor pronunciou audivelmente os Dez Mandamentos (Êxodo 20) no Monte Sinai e ordenou que fosse construído o tabernáculo (Êxodo 25), a segunda geração ainda era criança. Então, Deus decidiu reafirmar, em resumo, o sistema sacrifical para os adultos da segunda geração. Números 28:1-8 descreve a “oferta diária” ou “contínua” de um cordeiro pela manhã e outro à noite. Elas eram organizadas de tal maneira que esse sacrifício estava sempre aceso (Lv 6:913). Essa oferta “diária” ou “contínua” era a cerimônia central do santuário. O sacrifício significava que o perdão e a aceitação de Deus eram constantes por meio do Redentor prefigurado no sacrifício.


6. Leia Romanos 5. O que esse texto nos diz sobre a plenitude e perfeição do sacrifício de Cristo por nós?


Alvin Glassford Berrien Springs, EUA




domingo, 13 de dezembro de 2009

Escreva o último capítulo







“Satanás bem conhece o material com que tem a lidar no coração humano. Ele sabe – pois tem estudado com diabólica intensidade durante milhares de anos – quais os pontos que mais facilmente podem ser assaltados no caráter de cada um; e durante gerações sucessivas tem ele operado a fim de subverter os homens mais fortes, os príncipes de Israel, pelas mesmas tentações que tiveram tanto êxito em Baal-Peor. Todos os períodos da História se acham repletos de caracteres que naufragaram de encontro aos recifes da condescendência sensual. 


Aproximando-nos do fim do tempo, ao se achar o povo de Deus nas fronteiras da Canaã celestial, Satanás redobrará, como fez antigamente, os seus esforços para os impedir de entrar na boa terra. Arma as suas ciladas a toda a alma. Não é simplesmente o ignorante ou sem letras que necessita de ser guardado; ele preparará suas tentações para os que se encontram nas mais elevadas posições, no mais santo mister; se ele os puder levar a poluir a mente, poderá por meio deles destruir a muitos. E ele agora emprega os mesmos fatores que empregou há três mil anos atrás” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 457, 458).


“Haviam eles muitas vezes se sentido impacientes e revoltados, por causa de sua longa peregrinação pelo deserto; mas o Senhor não era o culpado por esta demora em possuírem Canaã; Ele Se afligia mais do que eles por não poder levá-los à posse imediata da terra prometida, e mostrar assim perante todas as nações Seu grande poder no libertamento de Seu povo. Com sua falta de confiança em Deus, com seu orgulho e incredulidade, não estavam preparados para entrar em Canaã. De nenhuma maneira representariam o povo cujo Deus era o Senhor; pois não tinham o Seu caráter de pureza, bondade e benevolência” (Ibid., p. 464).


“Hoje poderia se repetir esta interpelação a Israel. As leis que Deus deu a Seu antigo povo eram mais sábias, melhores e mais humanas, do que as das nações mais civilizadas na Terra. As leis das nações trazem os indícios das debilidades e paixões do coração não renovado; mas a lei de Deus traz o cunho divino” (Ibid., p. 465).


Mãos à Bíblia
7. Números 30 é um longo capítulo que trata dos votos e juramentos. Que princípio importante podemos tirar desse capítulo? O que diz sobre a importância de nossas palavras?


Com frequência, fazemos uma promessa solene, ou um voto em nome do Senhor, que pretendemos cumprir, só para quebrá-lo por uma razão ou outra! Neste contexto imediato, estamos lidando com votos feitos “ao Senhor”, mas, na realidade, quando – especialmente nós, que professamos ser cristãos – dizemos que vamos fazer algo, devemos ser fiéis em seu cumprimento.


Susan Pellandini Battle Creek, EUA





Esperança em meio aos erros






Dois exemplos do que acontece quando perdemos nossa fé em Deus e escolhemos não seguir o caminho por onde Ele nos guia, são: 
(1) a ocasião em que Moisés se esqueceu de que era Deus que faria brotar água da rocha, e não ele; e 
(2) a ocasião em que o povo de Israel se esqueceu de que o próprio Deus podia ganhar as batalhas contra os cananeus e que essas vitórias não envolveriam a força de seus próprios exércitos. 


Ambas as histórias terminam com a incapacidade do povo de Deus de compreender o destino que Ele queria tanto que tivessem. Essas histórias podem nos trazer esperança, se nos lembrarmos do seguinte:


Crer no chamado e direção de Deus. 


Se Deus chamou você a fazer algo, confie em Sua liderança. Às vezes, achamos que Ele nos prometeu algo que parece impossível de realizar. Então é fácil ter dúvidas a respeito dEle ou achar que devemos ter entendido mal o que Ele queria dizer. Isso muitas vezes faz com que estabeleçamos nossos próprios alvos, aqueles que achamos que nós mesmos podemos realizar. Deus, contudo, nos deu muitos exemplos da loucura de olharmos para nós mesmos a fim de realizar algo que Ele prometeu que só Ele fará.


Estude os exemplos que Deus deixou para você. 


Não só através da Bíblia, mas também através da vida e testemunho dos que estão ao seu redor, Deus está chamando você a aprender com os erros dos outros e a escolher seguir os caminhos dEle. Todos nós cometemos erros. Mas Deus nos pede que aprendamos uns com os outros, para que possamos verdadeiramente nos tornar semelhantes a Ele.


Deus ama você, não importa quão grandes ou pequenos possam ser seus pecados ou erros. A história da reação de Deus ao fato de Moisés ter ferido a rocha em vez de simplesmente falar a ela, como Deus ordenara, nos dá uma visão clara de como Deus Se sente em relação a nós quando pecamos. Ele não pôde permitir que Moisés introduzisse Seu povo na Terra Prometida sob aquelas circunstâncias, mas nunca mudou a maneira como Se sentia em relação a Moisés. 


Tente ver Deus dessa forma quando você estiver se condenando por um deslize ou por um pecado direto. Deus deseja que nos arrependamos. Ele nem sempre remove as consequências de nossos pecados, mas não muda no tanto em que nos ama. Nossos pecados podem mudar as circunstâncias na Terra, mas se aprendermos com eles, eles nos ajudarão a nos aproximar ainda mais do Deus que nos ama incondicionalmente!


Mãos à Bíblia
8. Que pedido fizeram as tribos de Rúben e Gade? 


Nm 32:1-5. - Os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham gado em muitíssima quantidade; e viram a terra de Jazer e a terra de Gileade, e eis que o lugar era lugar de gado. Vieram, pois, os filhos de Gade e os filhos de Rúben e falaram a Moisés, e ao sacerdote Eleazar, e aos príncipes da congregação, dizendo: Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebã, Nebo e Beom, a terra que o SENHOR feriu diante da congregação de Israel é terra de gado; e os teus servos têm gado. Disseram mais: Se achamos mercê aos teus olhos, dê-se esta terra em possessão aos teus servos; e não nos faças passar o Jordão.


Por que fizeram esse pedido?


9. Em resposta, que promessa fizeram os líderes de Rúben e Gade, e como Moisés respondeu?


Nm 32:16-42  -  Então, se chegaram a ele e disseram: Edificaremos currais aqui para o nosso gado e cidades para as nossas crianças; porém nós nos armaremos, apressando-nos adiante dos filhos de Israel, até que os levemos ao seu lugar; e ficarão as nossas crianças nas cidades fortes, por causa dos moradores da terra. Não voltaremos para nossa casa até que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua herança. Porque não herdaremos com eles do outro lado do Jordão, nem mais adiante, porquanto já temos a nossa herança deste lado do Jordão, ao oriente. Então, Moisés lhes disse: Se isto fizerdes assim, se vos armardes para a guerra perante o SENHOR, e cada um de vós, armado, passar o Jordão perante o SENHOR, até que haja lançado fora os seus inimigos de diante dele, e a terra estiver subjugada perante o SENHOR, então, voltareis e sereis desobrigados perante o SENHOR e perante Israel; e a terra vos será por possessão perante o SENHOR. Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o SENHOR; e sabei que o vosso pecado vos há de achar. Edificai vós cidades para as vossas crianças e currais para as vossas ovelhas; e cumpri o que haveis prometido. Então, os filhos de Gade e os filhos de Rúben falaram a Moisés, dizendo: Como ordena meu senhor, assim farão teus servos. Nossas crianças, nossas mulheres, nossos rebanhos e todos os nossos animais estarão aí nas cidades de Gileade, mas os teus servos passarão, cada um armado para a guerra, perante o SENHOR, como diz meu senhor. Então, Moisés deu ordem a respeito deles a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças das casas dos pais das tribos dos filhos de Israel; e disse-lhes: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben passarem convosco o Jordão, armado cada um para a guerra, perante o SENHOR, e a terra estiver subjugada diante de vós, então, lhes dareis em possessão a terra de Gileade; porém, se não passarem, armados, convosco, terão possessões entre vós na terra de Canaã. Responderam os filhos de Gade e os filhos de Rúben, dizendo: O que o SENHOR disse a teus servos, isso faremos. Passaremos, armados, perante o SENHOR à terra de Canaã e teremos a possessão de nossa herança deste lado do Jordão. Deu Moisés aos filhos de Gade, e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Seom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã: a terra com as cidades e seus distritos, as cidades em toda a extensão do país. Os filhos de Gade edificaram Dibom, Atarote e Aroer; Atarote-Sofã, Jazer e Jogbeá; Bete-Ninra e Bete-Harã, cidades fortificadas, e currais de ovelhas. Os filhos de Rúben edificaram Hesbom, Eleale e Quiriataim; Nebo e Baal-Meom, mudando-lhes o nome, e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram. Os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram-se para Gileade, e a tomaram, e desapossaram os amorreus que estavam nela. Deu, pois, Moisés Gileade a Maquir, filho de Manassés, o qual habitou nela. Foi Jair, filho de Manassés, e tomou as suas aldeias; e chamou-lhes Havote-Jair. Foi Noba e tomou a Quenate com as suas aldeias; e chamou-lhe Noba, segundo o seu nome.


A resposta dos rubenitas e gaditas mostrou que eles estavam dispostos a fazer sua parte para o descanso de seus compatriotas. Por mais que fossem atraídos pelo que possuíam, eles iam fazer sua parte para que o restante dos israelitas também conquistasse suas terras antes de acomodar-se e desfrutar suas propriedades.




Melissa Blackmer Burtonsville, EUA






sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Encontre sua casa pelo olfato







O olfato nos seres humanos é o mais forte de todos os sentidos em despertar recordações. Para mim, o nítido odor de cedro me faz ter saudades de minha casa no Texas. Moisés havia vagueado por 40 anos no deserto com sua nação resmungando atrás dele. Após uma tentativa de atravessar para a terra que Deus tinha prometido, após mentiras terem sido contadas e consequências enfrentadas, Moisés uma vez mais se encontra na fronteira dessa terra. Ele pode sentir seu odor. Então Moisés pede a Deus um favor, e Deus responde.


Moisés não pede para entrar, para simplesmente colocar o pé na fronteira, ou para sobrevoar o território de helicóptero. Não pede uma visão do que acontecerá ou um comprovante de depósito provando o futuro sucesso de seu amado povo. Simplesmente pede que alguém continue o que ele tem feito por 40 anos.


Sei que se eu estivesse em pé nas colinas próximas a minha casa e me fosse dito “Não”, eu tentaria persuadir, implorar e tentar como um ninja chegar lá. Mas Moisés não está pensando em si mesmo. Está pensando no povo que ama, no povo que ele guiou e defendeu nas últimas décadas. O lar está a poucos passos, mas ele só pede que Deus garanta que alguém continue cuidando dessa nação infante quando ele não tiver mais o emprego.


Às vezes, tudo o que eu quero é estar em casa, dormir sob as grandes e brilhantes estrelas do Texas, e aspirar profundamente o perfume dos cedros. E Moisés? Tudo o que ele desejava era que Israel conseguisse seguir a Deus. Moisés desejava que os bebês nascidos no deserto crescessem na terra que era destinada para eles. Moisés havia sido livre no Egito. Contudo, havia estado numa longa e cansativa viagem pelo deserto durante anos, preso por causa das falhas de seu povo. No entanto, tudo o que ele desejava é que eles conseguissem chegar ao lar. E Deus? Bem, Deus fez exatamente isso. Conduziu-os ao lar.


Mãos à obra
  1. Compare o relatório que Moisés solicitou em Números 13:17-20  -  Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas. Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se poucos ou muitos. E qual é a terra em que habita, se boa ou má; e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas. Também qual é a terra, se fértil ou estéril, se nela há matas ou não. Tende ânimo e trazei do fruto da terra. Eram aqueles dias os dias das primícias das uvas. 

  2. com o que ele recebeu dos espias nos 

  3. versos 26-29.  - caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão. 

  4. Para que motivos os espias apelaram quando defenderam o procedimento que preferiram?
  5. Escreva uma lista das perguntas e reclamações contidas em Números 13:28-14:4  -  O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão. Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos. Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite. Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito.

  6. e Num. 20:3-6. - E o povo contendeu com Moisés, e disseram: Antes tivéssemos perecido quando expiraram nossos irmãos perante o SENHOR! Por que trouxestes a congregação do SENHOR a este deserto, para morrermos aí, nós e os nossos animais? E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar, que não é de cereais, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber? Então, Moisés e Arão se foram de diante do povo para a porta da tenda da congregação e se lançaram sobre o seu rosto; e a glória do SENHOR lhes apareceu. 

  7. Que tema(s) você vê repetidos?
  8. Discuta com amigos o que é mais poderoso na vida de vocês – a fé ou o medo – e sob que circunstâncias cada um é mais poderoso.
  9. Explore no seu diário o papel que o medo desempenha em sua vida. Pense sobre as informações que você recebe que alimentam seu medo e sobre as ocasiões em que você exerceu fé. Pondere qual foi a diferença entre essas experiências negativas e positivas. O que você pode fazer para fortalecer sua fé?


Jenniffer Ogden Austin, EUA