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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Judeu e gentio




Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo.” (Jo 1:17).

Prévia da semana: Como na igreja cristã do primeiro século, ainda existe a tendência a destacar o que fazemos, em lugar de depender completamente do sacrifício reconciliador de Cristo e Sua promessa de viver em nós.

Leitura adicional: Romanos 2                      

                                                    Amor redentor

Uma das mais frequentes reclamações sobre os adventistas do sétimo dia é que parecemos ser rígidos demais em obedecer à lei de Deus. Parece que às vezes os membros da igreja dão a impressão de estar mais focados na obediência do que em ter um relacionamento com seu Salvador. João, contudo, nos ajuda a colocar a obediência e o amor a Cristo na correta relação: “Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são pesados” (1Jo 5:3). Obedecemos, não para ser salvos, mas porque já fomos salvos em Cristo. Obedecemos a Deus porque O amamos e porque o Espírito nos dá o poder para isso. E quando amamos a Deus, percebemos que Seus mandamentos são razoáveis e para o nosso próprio bem.

Os mandamentos de Deus se aplicam a todas as culturas e a todas as facetas da vida. São relativamente poucos, e segui-los verdadeiramente nos ajuda a ter uma vida melhor e um bom relacionamento com Ele.

Lembro-me, durante meus anos como desbravadora, de que para cada atividade eram impostas regras – especialmente para as trilhas. Porém, para alguns, essas regras eram “chatas”. Eles achavam que, se fizessem o que queriam, as coisas seriam mais fáceis. Então, destruíam os sinais das trilhas e seguiam atalhos que tinham certeza que os tornaria vencedores, mas, para a surpresa deles, chegavam em último lugar, porque não sabiam dos perigos que havia nos atalhos. Depois disso, nosso guia nos falava sobre o caminho para o Céu e sobre como a lei de Deus nos ajuda a seguir o caminho que nos mantêm a salvo.

Leia Êxodo 20:1, 2. Você notou que Deus redimiu Israel da escravidão e depois lhes deu Sua lei? “
Da mesma forma, através do evangelho, Cristo nos liberta do cativeiro do pecado (João 8:34-36; 2 Pedro 2:19), a fim de que possamos guardar Sua lei. ...”*

34  Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
35  O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre.
36  Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
(João 8:34-36)

prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor. 2Pedro 2:19

Nesta semana aprenderemos mais sobre o papel dos Dez Mandamentos e sobre a função que outros regulamentos do Antigo Testamento devem desempenhar em nossa vida.

* The SDA Bible Commentary, v. 1, p. 602.

Mãos à Bíblia

1. Qual é a mensagem principal de Hebreus 8:6?

Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.

Como devemos entender quais são essas “promessas superiores”?

Jesus foi enviado por Deus para ser o Salvador. Os homens não podiam ignorá-Lo e esperar ser salvos. Unicamente mediante a expiação que Ele proveu eles poderiam ter o perdão de seus pecados.

2. O que o Novo Testamento diz sobre a lei moral? 

Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.  Mt 19:17;

Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar. Ap 12:17,

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.  Ap 14:12;

Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.  Tg 2:10, 11


 As leis cerimoniais e rituais estavam relacionadas com a Antiga Aliança e apontavam a Jesus Sua morte e ministério como sumo sacerdote. Quando Jesus morreu, elas perderam a validade.

Stephanie Loriezo  Bacolod, Filipinas



Revolucionário relutante




Muitos judeus não queriam aceitar a mensagem de Paulo em qualquer nível. Isso não era novidade para ele. Nas cidades por onde passou, o apóstolo viu o povo judeu lutando com três aspectos da mensagem.

Primeiramente, contra a própria  
Quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo (Fp 3:6-7).
Saulo tinha tomado parte relevante no julgamento e condenação de Estêvão, e a impressionante evidência da presença de Deus com o mártir tinha-o deixado em dúvida quanto à justiça da causa que ele havia esposado contra os seguidores de Jesus” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 112, 113).

Em segundo lugar, contra o objeto da fé. Paulo teve que aceitar Jesus como o Messias. A revelação na estrada de Damasco o convenceu. “
Saulo sabia agora com certeza que o prometido Messias viera à Terra na pessoa de Jesus de Nazaré” (Ibid, p. 116).

E por último contra a ideia do povo da fé. Talvez o mais difícil de aceitar fosse o fim do status especial dos judeus. Isso explica sua insistência em voltar a Jerusalém no fim de seu ministério. (Leia Atos 21:13 -
Então, ele respondeu: Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus)

Como Paulo, precisamos separar a aliança eterna centralizada na divina lei de amor e a aliança secundária, que marcou um acordo particular com um certo grupo de pessoas. Paulo cria que a fé é sempre fundamental. “
Que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça” (Rom 4:3) Quando as pessoas são tentadas a voltar ao ritual judaico como um meio de salvação, elas precisam examinar seriamente os escritos de Paulo, pois ele havia vivido tanto no mundo judaico como no cristão.

Mãos à Bíblia

Para fins didáticos, podemos classificar as leis do Antigo Testamento em várias categorias:
leis morais – estão resumidas nos Dez Mandamentos (Êx 20:1-17). O Decálogo resume os requisitos morais da humanidade;
leis cerimoniais – regulava os ritos do santuário, descrevendo as várias ofertas e as responsabilidades do cidadão individual. Essas leis representavam o verdadeiro sacrifício que seria feito por Cristo (Hb 9:11-14; 24-25); Os preceitos cerimoniais caducaram depois que o Messias veio, pois apontavam para Ele.
leis de saúde – incluem os princípios higiênicos e de saúde; As leis de saúde sempre vão valer, pois foram dadas em favor da nossa saúde.
leis civis – regulavam o direito civil. Pelo menos, em grande parte, as leis civis não mais poderiam ser impostas depois que os judeus perderam a independência e caíram sob o controle de outros povos.

Douglas Hosking  Williams Lake, Canadá        



A lei mosaica e a adoção de Deus




A circuncisão faz parte do conjunto de leis mosaicas, embora a prática tenha sido estabelecida a partir do nascimento de Isaque, filho de Abraão (Gn 17:1-14). Nos escritos de Moisés, a nação israelita também foi instruída a circuncidar as crianças do sexo masculino para demonstrar que representavam o verdadeiro Deus. Como todas as outras leis mosaicas, a circuncisão era observada em cada geração sucessiva dos hebreus e ainda é.

A lei mosaica e os gentios convertidos (At 15:1-29). 

Certos líderes da igreja (talvez fariseus, veja verso 5) acreditavam que, a fim de se salvarem, os conversos gentios ao cristianismo precisavam ser circuncidados: “Se vocês não forem circuncidados conforme o costume ensinado por Moisés, não poderão ser salvos” (At 15:1). Paulo, Barnabé e até Pedro discordavam totalmente. Leia o discurso de Pedro nos versos 7 a 11. Então eles, juntamente com alguns outros crentes, buscaram o conselho dos apóstolos e anciãos na igreja de Jerusalém. Após alguma discussão concluiu-se que Paulo e Barnabé, juntamente com alguns membros da igreja de Jerusalém, voltariam a Antioquia com uma carta que delineava uma curta lista de exigências que os crentes gentios deviam observar. Esses requisitos incluíam “abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual” (verso 29). A circuncisão não estava na lista.

A mesma questão surgiu quando Paulo levou Tito consigo a Jerusalém. Tito era um cristão grego; alguns cristãos judeus dali acharam que ele devia ser circuncidado. Uma vez mais, porém, Paulo se manteve firme à crença de que a circuncisão não era necessária para a salvação (Gl 2:1-5).

A defesa de Paulo contra a mensagem pervertida (Gl 1:1-12). 

Após sua primeira viagem missionária, Paulo foi para a Galácia. Até ali o seguiram muitos cristãos judeus que acreditavam que um converso gentio deveria obedecer a certas leis do Antigo Testamento (como a circuncisão), a fim de salvar-se. A aberta oposição deles à salvação pela fé confundiu os gálatas, e como resultado muitos estavam se tornando bastante legalistas em suas crenças. Assim, Paulo escreveu uma carta para eles à qual agora nos referimos como a Espístola aos Gálatas.

Em Gálatas 1:4, “
Paulo novamente apresenta a grande verdade de que Jesus, através de Seu sacrifício expiatório, proveu uma forma de escape para todos os que desejarem aceitá-Lo. Qualquer tentativa de obter essa vitória sobre o mal do mundo através dos próprios esforços não está de acordo com a vontade de Deus. Se os gálatas persistissem no legalismo, não poderiam esperar nem o livramento do pecado nem a admissão no futuro mundo sem pecado.”1

Mestre que salva (Mt 19:16-22;

Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.  Hb 8:6). 

O jovem rico em Mateus 19:16-22 achava que podia ser salvo com base em suas boas obras. Contudo, quando Deus lhe disse que vendesse tudo o que tinha e o desse aos pobres, ele não quis fazer isso. Essa atitude demonstrou sua natureza egoísta e que ele adorava sua riqueza e não a Deus.

Se somos salvos pela graça por meio da fé, por que Jesus disse a esse jovem que guardasse os mandamentos (verso 17)? “
É a vontade de Deus que o homem reflita Seu caráter, e Seu caráter pode ser resumido numa única palavra: ‘amor’ (1Jo 4:7-12). Para refletir o caráter, ou ‘amor’ de Deus, nós O amaremos supremamente e amaremos nosso próximo como a nós mesmos. ... Se perguntarmos como devemos expressar nosso amor a Deus e ao nosso próximo, Deus nos dá a resposta nos Dez Mandamentos (ver Êx 20:13-17). ... O jovem professava amar a Deus, mas o verdadeiro teste desse amor, disse Jesus, se encontra na maneira de tratar o próximo. ... ‘Se vocês Me amam’, Jesus diz, ‘obedecerão aos Meus mandamentos’ (Jo 14:15).”2

Quanto a Hebreus 8:6, está escrito que “
Deus quer que contemplemos Seu amor, Suas promessas dadas tão livremente aos que não têm qualquer mérito em si mesmos. Ele quer que dependamos da justiça provida para nós em Cristo. A todos os que vêm a Deus da maneira por Ele apontada, Ele ouve prontamente.”2

1. The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 938.
2. Ibid., v. 5, p. 457.

Mãos à Bíblia

3. Por que alguns criam que a circuncisão não se aplicava só à nação judaica? 

Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.  At 15:1;

Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado.  Gn 17:10

Enquanto os apóstolos se uniam com os membros da igreja de Antioquia no esforço sério de conquistar muitas pessoas para Cristo, certos crentes da Judeia, “da seita dos fariseus” começaram a afirmar que, a fim de ser salva, a pessoa precisava ser circuncidada e devia guardar toda a lei cerimonial.

4. Como essa disputa foi resolvida? At 15:2-12

Paulo, que falava frequentemente sobre seu chamado profético e como Jesus o chamara e lhe dera sua missão, estava plenamente disposto a trabalhar com o corpo da igreja maior. E percebia que era parte da igreja como um todo, e que precisava trabalhar com ela tanto quanto possível. Da mesma forma nós hoje, não devemos ter um conceito individualista de igreja e de missão. Não estamos sozinhos, todos os membros e todas as igrejas locais do mundo devem trabalhar lembrando que fazem parte de uma igreja mundial.

Job G. Minasalvas  Bacolod, Filipinas             






O teste




Um casal não adventista certa vez perguntou a um leigo a respeito da verdade sobre a salvação conforme é apresentada na Bíblia. Seu interesse pelas Escrituras surgiu como resultado de sua busca contínua pela verdade. Após uma série de estudos bíblicos, ficaram felizes ao compreender a verdade bíblica sobre a graça salvadora de Deus. Deixaram suas crenças e estilo de vida anteriores e aceitaram completamente a mensagem como ela é em Jesus Cristo. Ansiavam que seus familiares e amigos também aceitassem a Palavra. Mas seus queridos não só rejeitaram a mensagem como rejeitaram também o casal.

Ellen White declara, a respeito de situações como essas que “
Deus não encobre Sua verdade aos homens. Por seu próprio procedimento obscurecem-na eles mesmos. Cristo deu aos judeus prova abundante de que era o Messias; mas Seus ensinamentos exigiam deles uma reforma radical de vida. Viram que, se recebessem a Cristo, precisariam renunciar a seus acariciados conceitos e tradições, suas práticas egoístas e ímpias” (Parábolas de Jesus, p. 105).

Alguns cristãos ainda hoje estão lutando com suas crenças sobre a salvação pela graça através da fé. Ficam em dúvida a respeito de onde sua obediência se encaixa. Obedecemos para ser salvos ou obedecemos porque estamos salvos? “
Boas obras não adquirem o amor de Deus, porém revelam que possuímos esse amor. Se rendermos a vontade a Deus, não trabalharemos com o fim de merecer Seu amor. Seu amor, como dádiva livre, será acolhido no coração e, impelidos pelo mesmo, nos deleitaremos em obedecer aos Seus mandamentos. ... “Cristo nos dá a prova pela qual demonstramos nossa lealdade ou deslealdade. Diz Ele:Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos’” (Parábolas de Jesus, p. 283).

Mãos à Bíblia

5. Qual foi a decisão do conselho e qual foi seu raciocínio? At 15:5-29

6. Que regras foram colocadas sobre os crentes gentios (At 15:20, 29), e por que especificamente essas?

mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue.      que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.  (At 15:20, 29)

Embora os cristãos judeus não devessem impor suas regras e tradições sobre os gentios, o concílio quis certificar-se de que os gentios não fizessem coisas que teriam sido consideradas ofensivas para os judeus que estavam unidos com eles em Jesus. Portanto, os apóstolos e anciãos concordaram em instruir os gentios por carta sobre a necessidade de se privar das carnes oferecidas aos ídolos, das relações sexuais ilícitas, das carnes sufocadas e do sangue.

Stewart Van Loriezo  Bacolod, Filipinas          



Conhecendo o jeito certo




O mundo de hoje é muito rápido. O excesso de informações também nos sufoca. Como é possível manter-nos focados em Deus e nossa salvação? Como é possível conhecer a verdade sobre a maneira de sermos salvos? Eis aqui alguns passos:

Use um mapa e uma bússola. 

Quando você viaja para um lugar onde nunca esteve, é melhor levar um mapa e uma bússola. Em nossa viagem para o Céu, nosso mapa é a Bíblia. Ela contém as instruções de que precisamos para chegar ao Céu. A bússola que nos ajuda a compreender melhor as instruções do mapa são os escritos de Ellen White, que não substituem a Bíblia ou estão no mesmo nível dela, mas que nos levam à Palavra.

Siga o guia. 

Você não é o único a viajar para o Céu. Portanto, não coloque sua confiança somente naqueles que estão viajando com você. Olhe para Jesus. Coloque toda a sua fé nEle. Lembre-se de que Jesus disse a respeito de Si mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim” (Jo 14:6).

Tome cuidado com falsas instruções e com atalhos. 

Ao longo do caminho, podemos encontrar muitos sinais e instruções, mas tome cuidado! Nem todas as instruções são certas. Nem todas as placas são corretas. “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte” (Pv 14:12). Siga apenas as instruções declaradas no mapa. Essas instruções são resumidas em João 14:15, onde Jesus disse: “Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos” (Jo 14:15).

Mantenha as mãos no volante; conserve os olhos na estrada. 

Quando a viagem se torna difícil, podemos ser tentados a desistir, a tirar nossos olhos da estrada. Durante essas ocasiões, precisamos nos lembrar do seguinte conselho: “Se tão somente conservarmos o olhar fixo no Salvador, confiando em Seu poder, seremos cheios de uma sensação de segurança; pois a justiça de Cristo se tornará a nossa justiça” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 107).

Mãos à Bíblia

7. Que importância Paulo deu ao assunto que enfrentou na Galácia? O que isso deve nos dizer sobre a sua aplicação hoje? Gl 1:1-12

Paulo sempre enfatizou que a salvação era pela fé somente, e não pela guarda da lei, mesmo a moral. Porém, isso não significa que a lei moral não deva ser guardada. A questão é que só Jesus salva. Os mandamentos apenas nos mostram onde erramos e nos orientam sobre como viver no mundo.

Jed Alden G. Magbanua  Bacolod, Filipinas               





Óculos coloridos




Embora adoremos um só Deus, tenhamos comunhão uns com os outros e testemunhemos juntos ao mundo sob o nome de “adventistas do sétimo dia”, somos provenientes de diversas formações familiares, diversos países, culturas, denominações e até de outras religiões. Somos uma igreja composta de “judeus” e “gentios”.

Elogiamos a nós mesmos por sermos uma igreja diversificada. Contudo, essa diversidade pode causar problemas. Em meu país natal, as Filipinas, os pastores candidatos à ordenação tradicionalmente usam um terno escuro com gravata borboleta, mesmo quando o serviço de ordenação é realizado no verão quente e úmido. Enquanto que os membros da igreja nos Estados Unidos muitas vezes expressem apreciação batendo palmas, os membros da igreja no México acenam. Enquanto que abraços e beijos são uma forma de saudação entre os membros da igreja no México, tanto por parte de homens como de mulheres, os mesmos atos são inaceitáveis nas Filipinas.

É tentador vermos os adventistas de outras culturas através dos óculos coloridos por nossas próprias normas e tradições culturais, e então rotular esses membros de igreja, como mais permissivos, ou como mais conservadores que nós. Pior ainda: muitas vezes a visão através desses óculos nos faz querer forçar esses membros a se conformar à nossa maneira de ser, e nos faz até considerar certos costumes como um teste de comunhão ou um meio de salvação.

Contudo, avaliar e julgar os outros com base unicamente em nossos padrões culturais é uma atitude anticristã. Se estamos lutando entre nós mesmos por certas tradições culturais serem ou não apropriadas, pessoas vão perecer enquanto isso. Evitar atitudes santarronas em relação a outros é estar conscientes de nossos próprios óculos religiosos coloridos. Pelo estudo diligente da Palavra de Deus e por meio da oração humilde podemos receber novos óculos que nos deem uma visão mais clara da verdadeira natureza de Sua graça e salvação.

Mãos à obra
1. Faça um prato salgado, seguindo uma receita. Por que às vezes é bom seguirmos regras?

Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.  (2Co 3:2-3)

2. Calcule o número aproximado de gerações que se passaram desde o tempo em que Paulo escreveu à igreja de Roma. De que forma nossa atitude para com a salvação legalista mudou no decorrer dos séculos? De que forma permaneceu a mesma?



terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo e Roma




Antes de tudo, sou grato a meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vocês, porque em todo o mundo está sendo anunciada a fé que vocês têm.” (Rm 1:8).

Prévia da semana: Embora Paulo ainda não houvesse visitado Roma, ele mencionou a ajuda da igreja em estabelecer um bom fundamento para o avanço da mensagem cristã por todo o império.

Leitura adicional: Romanos 1; Atos dos Apóstolos, p. 447-460 

                                              Palavras atuais

O grande apóstolo Paulo planejava formar uma base fixa em Roma para, a partir dali, alcançar as regiões da Itália e da Espanha (ver Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 373).

Naquela época, Roma, a capital do Império Romano, era o centro político e econômico do mundo mediterrâneo. E Paulo, que geralmente pregava em lugares não alcançados pelo evangelho, ainda não havia estado ali.

Quando chegou a Corinto, em 58 d.C., o apóstolo teve tempo para pensar em seus futuros planos de ministrar em Roma, e foi ali que ele escreveu a carta aos cristãos romanos, com o propósito de preparar o caminho para sua futura visita e preveni-los contra falsos mestres. Paulo não só escreveu com o objetivo de criar uma amizade com os cristãos de Roma, mas para expor claramente os grandes princípios do evangelho de Jesus Cristo e sua posição sobre as principais questões de disputa entre as igrejas judaicas e gentílicas da época.

Embora a carta de Paulo tenha sido especificamente escrita à igreja cristã em Roma, sua mensagem tem relevância impressionante para nossa experiência cristã hoje. Na verdade, a Carta aos Romanos foi o ponto de partida de todos os reavivamentos do cristianismo, especialmente na Reforma Protestante. Nessa carta, encontramos ensinos incríveis sobre a doutrina da salvação (redenção, reconciliação, justificação pela fé, santificação), outros temas sobre a relação entre Israel e os gentios, bem como temas relevantes à vida cristã.

Em Romanos, lemos que Cristo é o poder de Deus para nossa salvação, não importando quem somos, que língua falamos, nosso país ou etnia (Rm 1:16). Ao lermos com oração essa carta escrita sob a inspiração do Espírito Santo, podemos abrir ainda mais nossos olhos e nosso coração para a plenitude de vida em Jesus Cristo.

1. Em Romanos 1:8, Paulo agradeceu a Deus porque o evangelho era proclamado “em todo o mundo”, referindo-se ao mundo romano. Hoje, também temos muito a agradecer porque somos cerca de 17 milhões de adventistas pregando em mais de 200 países. Porém, ainda temos muito a melhorar, pois países, muitas cidades, regiões e povos inteiros jamais tiveram contato com o evangelho. O que podemos fazer para alcançar o mundo todo e cumprir nossa missão?

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.  Mt 24:14;

Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Jo 15:5

mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. At 1:8

Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,  Ap 14:6

2. A igreja precisa de novos “Paulos”. Qual é o chamado de Deus para você? Como as pessoas ao seu redor serão salvas, se você não falar de Cristo para elas?

13  Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
14  Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
15  E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
16  Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
17  E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
(Rm 10:13-17)
 
Monique Johnson  Kiev, Ucrânia



Paixão por pessoas




Paixão pelas pessoas

17 Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando se reuniram, lhes disse: Varões irmãos, nada havendo feito contra o povo ou contra os costumes paternos, contudo, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos;
18  os quais, havendo-me interrogado, quiseram soltar-me sob a preliminar de não haver em mim nenhum crime passível de morte.
19  Diante da oposição dos judeus, senti-me compelido a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar minha nação.
20  Foi por isto que vos chamei para vos ver e falar; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta cadeia.
21  Então, eles lhe disseram: Nós não recebemos da Judéia nenhuma carta que te dissesse respeito; também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum.
22  Contudo, gostaríamos de ouvir o que pensas; porque, na verdade, é corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada.
23 ¶ Havendo-lhe eles marcado um dia, vieram em grande número ao encontro de Paulo na sua própria residência. Então, desde a manhã até à tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.
24  Houve alguns que ficaram persuadidos pelo que ele dizia; outros, porém, continuaram incrédulos.
25  E, havendo discordância entre eles, despediram-se, dizendo Paulo estas palavras: Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse:
26  Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis.
27  Porquanto o coração deste povo se tornou endurecido; com os ouvidos ouviram tardiamente e fecharam os olhos, para que jamais vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, para que não entendam com o coração, e se convertam, e por mim sejam curados.
28  Tomai, pois, conhecimento de que esta salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão.
29  Ditas estas palavras, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.
30 ¶ Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam,
31  pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. 
(At 28:17-31;

Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; Rm 3:9; 15).

Paulo escreveu para dois grupos distintos em Roma: os cristãos judeus e gentios. Sua mensagem, contudo, é a mesma: salvação por meio da fé em Jesus Cristo.

Profundamente enraizado em sua herança judaica, antes de sua famosa conversão, Paulo havia lutado incansavelmente contra a igreja cristã primitiva (At 8:3; p:1-6). Depois que seus olhos foram abertos para o amor de Cristo, sua missão se expandiu para um conceito global, acima das distinções culturais e étnicas. Para Paulo, a paixão sem preconceitos pelas pessoas se estendia para além dos judeus e alcançava os gentios. Ao passar pelas cidades onde falava de Cristo, Paulo sempre pregava primeiramente em uma sinagoga, e depois falava aos gentios. Muitos judeus aceitaram a Cristo, muitos outros O rejeitaram.

Entretanto, o amor pelo seu próprio povo jamais deixou de existir. “
Nesta carta Paulo deu livre expressão a suas preocupações em favor dos judeus. Desde sua conversão suspirava ele por ajudar os irmãos de sua etnia a alcançar uma clara compreensão da mensagem do evangelho. ‘O bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel’, declarou, ‘é para sua salvação’ (Rm 10:1; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 374).

Amor infinito

Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé. Rm 1: 8;

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus,
2  graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,  Ef 1 

Não importa quem você é. Cristo o ama e morreu por você. Paulo partilhava essa simples mensagem, que também levou a Roma – salvação somente através de Jesus Cristo. Por toda parte em que ele pregava, pessoas eram atraídas a ele por causa do Salvador. “Através dos séculos a grande verdade da justificação pela fé tem permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida” (Ibid, p. 373).

Uma das características de Paulo era seu coração de ensinador. Não importa com quem estivesse, desejava ensinar sobre Jesus Cristo. Ele desejava tanto isso, que falava durante horas e às vezes prosseguia pela noite a dentro só para falar sobre a grande mensagem do amor infinito de Deus por nós.

A carta aos Romanos é repleta de referências ao Antigo Testamento. Recorrendo a suas raízes judaicas, Paulo conecta a história e a fé de seu povo à mensagem de Jesus Cristo.

Portas abertas

21  Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
22  justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção,
23  pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24  sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25  a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26  tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27  Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28  Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
29  É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
30  visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31  Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.   Rm 3:21-31;

6  Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
7 Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo.
8  Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus.
9 E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção,
10  para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo,
11  cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.
12 Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho;
13  de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais;
14  e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.      Fp 1).

Sendo o centro do mundo naquela época, Roma abria portas. E quando Paulo falava, as pessoas ouviam. As palavras que ele proferia sobre Jesus Cristo e a salvação oferecida através do Seu sangue tocavam corações onde quer que ele fosse. Por toda parte aonde Paulo ia, havia portas abertas pelo Espírito Santo, através dos quais ele podia ministrar aos que gostavam de ouvir sobre a graça redentora de Jesus.

Um importante aspecto de Romanos é a mensagem de Paulo de que o evangelho devia incluir os gentios. “Em sua epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido outrora aos judeus especialmente, eram agora oferecidas também aos gentios” (Ibid). A despeito de quem pudesse ler a carta – um grupo de crentes em Roma, ou você e eu no século 21 – o único desejo dele era o de que seus leitores entendessem e aceitassem a salvação que vem somente através de Jesus Cristo.

Mentoreando o futuro (Rm 16). 

Embora pudéssemos perguntar como Paulo poderia ter conhecido tantas pessoas em Roma antes de haver estado lá, sua mensagem no capítulo 16 é clara: ele é parte de uma equipe. O ministério de Paulo envolve dezenas ou até centenas de pessoas que andaram e trabalharam junto com ele, cada um ajudando na obra missionária e estendendo a mensagem de salvação.

A igreja em Roma (Rm 16:3-16) era uma extensão de sua equipe, e ele estava entusiasmado com a simples ideia de passar algum tempo com eles. Mas o conselho de Paulo foi além. Os versos 17 a 20 têm expressões que dão a ideia di carinho que ele tinha por eles como um pai para com seus filhos: “Tomem cuidado”, “afastem-se dessas pessoas”, “eu me alegro por causa de vocês”.

Ao concluir sua carta aos crentes em Roma, ele enviou saudações dos que naquele momento estavam trabalhando com ele (versos 21-24). Novamente, suas palavras são cheias de encorajamento, louvor e alegria – palavras de um verdadeiro mentor e fazedor de discípulos.

Todas as palavras e atos de Paulo estão concentrados em desenvolver discípulos de Jesus Cristo – indivíduos preparados para crescer em Jesus Cristo e promover Seu reino.

Uma carta é uma coisa; outra é a visita pessoal. Foi por isso que Paulo, embora houvesse escrito aos romanos, anunciou na carta que tinha a intenção de vê-los pessoalmente. Queria que eles soubessem que iria e por quê.

3. Que razões Paulo dá para não ter visitado Roma antes? Por que ele decidiu visitar Roma naquela ocasião? Que declaração ele fez sobre a relação entre os gentios e os judeus? 

20  esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio;
21  antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.
22 Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitar-vos.
23  Mas, agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões e desejando há muito visitar-vos,
24  penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco e que para lá seja por vós encaminhado, depois de haver primeiro desfrutado um pouco a vossa companhia.
25  Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
26  Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
27  Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais.     Rm 15:20-27

4. Paulo buscou ajuda de uma igreja estabelecida (de Roma) para evangelizar uma nova área (Espanha). O que isso nos ensina? Cada igreja ou indivíduo deve viver apenas para si?

5. Que segurança e encorajamento Romanos 1:16-17 lhe dá?
(Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;  visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.)  Rom 1:16-17

Julene Duerksen-Kapao  Palmerston North, Nova Zelândia




terça-feira, 6 de julho de 2010

O milagre da liberdade




“Golfinhos presos não sorriem”. Esse foi o título do artigo publicado em março deste ano no site da CNN, por Fisher Stevens. O autor escreveu após a comoção gerada pela trágica história de Dawn Brancheau, que tinha o que ela considerava como “emprego dos sonhos”: treinar baleias no Sea World, em Orlando, EUA. Dawn, que estava fora da piscina, foi atacada por uma baleia e não resistiu aos ferimentos. No texto o autor argumenta que golfinhos e baleias, feitos para oceanos, não suportam viver em piscinas. Eles não são felizes com isso e sofrem uma série de doenças por causa da vida em cativeiro. Stevens escreve que é essa a razão por que ocorrem tragédias, e por isso o “emprego dos sonhos” de Dawn não deveria existir.

Assim como os animais dessa história, o ser humano está preso à “piscina” ou “jaula” do pecado.

1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
2  Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
3  Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
4  a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5  Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
6  Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.
7  Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
8  Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9  Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça.
11  Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.
12  Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne.
13  Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
14  Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15  Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16  O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.  (Romanos 8:1-17)

Paulo fala sobre a libertação do poder do pecado, pois temos nossa tendência para o mal e não conseguimos guardar a lei de Deus. Somente a morte de Cristo por nós e a atuação do Espírito Santo em nós é que podemos vencer na vida cristã. A grande questão é aceitar a Cristo como Salvador e permitir a atuação do Espírito na vida.

Quando Cristo reina no coração, há pureza e libertação do pecado. A glória, a plenitude, a perfeição do plano do evangelho são cumpridas na vida. A aceitação do Salvador traz paz perfeita, perfeito amor, segurança perfeita” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 420). Essa “segurança perfeita” é outro benefício resultante de deixarmos Jesus assumir o controle de nossa vida; e, enquanto Ele permanecer em nós, o poder da natureza pecaminosa é enfraquecido. Não estamos “sob a ira de Deus; não há condenação sobre nós”.* O terceiro benefício é que somos adotados na família de Deus (Rm 8:14-17).

* D. Martin Lloyd-Jones, Romans: An Exposition of Chapter 7:1–8:4. The Law – Its Functions and Limits. (Edimburgo: Banner of Truth, 1995), p. 260.

6. Como Paulo finalmente chegou a Roma? Uma vez em Roma, foi permitido a Paulo morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava. At 28:16 Que lição podemos tirar sobre as coisas inesperadas e indesejadas que frequentemente interferem em nossos planos?

Depois de ser mantido prisioneiro por dois anos em Cesareia, Paulo pediu para ser julgado por César. Um ano depois, ele chegou a Roma, onde seria condenado à morte por Nero, após algum tempo.

7. O que podemos aprender sobre a permanência de Paulo em Roma? Que lição podemos aprender de sua atividade?

17 Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando se reuniram, lhes disse: Varões irmãos, nada havendo feito contra o povo ou contra os costumes paternos, contudo, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos;
18  os quais, havendo-me interrogado, quiseram soltar-me sob a preliminar de não haver em mim nenhum crime passível de morte.
19  Diante da oposição dos judeus, senti-me compelido a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar minha nação.
20  Foi por isto que vos chamei para vos ver e falar; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta cadeia.
21  Então, eles lhe disseram: Nós não recebemos da Judéia nenhuma carta que te dissesse respeito; também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum.
22  Contudo, gostaríamos de ouvir o que pensas; porque, na verdade, é corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada.
23 Havendo-lhe eles marcado um dia, vieram em grande número ao encontro de Paulo na sua própria residência. Então, desde a manhã até à tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.
24  Houve alguns que ficaram persuadidos pelo que ele dizia; outros, porém, continuaram incrédulos.
25  E, havendo discordância entre eles, despediram-se, dizendo Paulo estas palavras: Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse:
26  Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis.
27  Porquanto o coração deste povo se tornou endurecido; com os ouvidos ouviram tardiamente e fecharam os olhos, para que jamais vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, para que não entendam com o coração, e se convertam, e por mim sejam curados.
28  Tomai, pois, conhecimento de que esta salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão.
29  Ditas estas palavras, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.
30 Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam,
31  pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. At 28:17-31

Andrew Opis  Sydney, Austrália